9. tension

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》ANNE ON

Após alguns segundos nos beijando separamos nossos rostos e encaramos os olhos um do outro.

— Eu te beijei naquela noite, certo? — Pergunto sorrindo.

— Sim. — Ele responde afastando o cabelo que estava em meu rosto. — Vamos sair daqui? — Ele pergunta, olhando ao redor e percebendo que muitas pessoas nos encaravam.

— Vamos.

Respondo e ele segura minha mão e nós saímos de mãos dadas do mercado. Era de tarde, passamos o resto do dia andando pela cidade e fazendo compras, de noite combinamos de saímos para jantar, então voltamos para seu apartamento para nos arrumarmos. 

— Você quer ir para o banho primeiro? — o garoto pergunta enquanto vamos até seu quarto.

— Pode ser. — Digo, colocando a sacola com meu vestido na cama e me aproximo do garoto, entrelaçando meus braços na sua cintura e lhe dando um beijo suave.

— Você é perfeita. — Ele diz, com as mãos na minha cintura.

— Eu sei. — Digo, sorrindo e caminhando em direção ao banheiro.

— Vou pegar uma toalha para você, espera aí! — O garoto diz e eu afirmo com a cabeça, e em seguida encosto a porta e me despi, ficando apenas de roupa íntima.

— Aqui. — Finn diz, entrando no banheiro sem aviso. — Uau. Desculpa... Eu... — Ele diz, cobrindo os olhos e me alcançando a toalha.

— Você sabe que já me viu assim, né?

— Isso é muito mais diferente! — Ele diz e se afasta sem graça.

— Sabe... se você quiser é só pedir — Digo sorrindo e com uma expressão maliciosa.

— Ahn? Serio? — Ele tira a mão do rosto e eu me aproximo e rapidamente o garoto coloca as mãos em minha cintura.

— É... Brincadeira! — Falo, empurrando o garoto para fora do banheiro e trancando a porta.

— ANNE! Abre a porta! Você é impossível! — o garoto diz, batendo na porta.

— Uma pena! — Digo rindo e em seguida ligando o chuveiro e o passo ouvir o garoto murmurando algo e se afastando.

Ao sentir a água quente correr contra minha pele exposta lavando todo a sujeira eu me senti muito bem. Fazia semanas que não lavava meu cabelo ou toma banho com água quente. Após sair do banho eu me sequei no banheiro, mas como meu vestido estava no quarto caminhei até o mesmo.

— Finn? Cade você? — Falo andando pelos corredores até chegar no quarto.

Pego o vestido o tiro a etiqueta quando de repente escuto um barulho atrás de mim.

— Finn? — Pergunto, começando a me assustar, como não houve resposta eu me virei de volta quando alguém grita e me joga na cama, me assustando fazendo eu arrepiar.

— AH! — Finn diz, com o seu corpo contra o meu.

— Idiota! — Digo, batendo no mesmo de leve.

— Isso se chama vingança. — Ele fala encarando meus olhos e eu sorrio. — Deus. Você é linda.

Ele passa o dedo por cima da toalha té chegar na bainha da mesma, ele observava meu corpo inteiro, me excitando. Ao perceber meu prazer o garoto levando e se afasta.

— Ei! Onde você vai? — Pergunto seguindo o garoto até o banheiro.

— Tomar banho. — Ele da de ombros e morde os lábios antes de fechar a porta na minha cara.

— Eu não acredito nisso! — Falo, rindo.

— Se quiser... é só pedir.

— Peça você! — Retruco e volto ao quarto para me arrumar.

Termino de me secar e coloco roupas íntimas novas que havíamos comprado, assim como um vestido preto, com decote que destacava meus seios e era acima do joelho, quando estava arrumando meu cabelo, o garoto saiu do banho e caminhou até o quarto usando apenas uma toalha. Quando o mesmo entrou no comodo pude sentir seus olhos me encarando enquanto me olhava no espelho.

— Já estou pronta, vou te esperar na sala. — Digo e coloco uma faca no elástico da meia calça.

— Eu vou levar a minha arma, você não precisa disso. — o garoto diz, colocando uma calça.

— Nunca é muito cuidado. — Falo, após colocar o salto preto e dar uma última olhada no espelho antes de me virar e observar o garoto sem camisa por alguns segundos, ao perceber estar encarando, o garoto olha em meus olhos e se aproxima, colocando a mão em minha cintura e aproximando seu rosto do meu, aumentando a tensão e os desejos de ambos. Em um movimento rápido afasto nossos corpos novamente.

— Qual é?! — O garoto abre os braços me um gesto decepcionado.

— Peça. — Falo colocando o dedo indicador no lábio do garoto e umidificando meus lábios.

Esse jogo cheio de tensão me excitava, sem querer se render, esperando pelo outro ser o submisso, a espera só deixava as coisas melhores.

Fiquei sentada no sofá relendo meu caderno de poesia por poucos minutos esperando o garoto terminar de se arrumar.

— Oque você esta lendo? — Ele pergunta se aproximando e eu me levanto.

— Poesia. — Ele parece surpreso.

— Não sabia que você gostava de poesia.

— Tem muito sobre mim que você não sabe. — Digo me aproximando e fechando o botão do seu paletó enquanto o garoto me encarava.

— Vamos? — Ele diz se aproximando da porta e eu aceno com a cabeça.

Damned Souls | Finn ShelbyOnde histórias criam vida. Descubra agora