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song¡time moves slow - badbadnotgood

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time moves slow - badbadnotgood

"And loving you was easy
It was you leaving that scarred"


ANNE ON

Chegamos na casa de Polly em alguns minutos, tudo estava igual, mas, ao mesmo tempo, tão diferente. Entramos na casa juntas, o ar frio do ambiente tocou me rosto, um sentimento quase nostálgico me invadiu e eu não pude evitar sorrir, eu estava em casa.

— Já tem alguma ideia de que roupa você vai ir à festa de hoje? — Polly pergunta me encarando.

— Talvez. — Digo com um sorriso malicioso.

A mulher sorri de volta e se afasta, eu sigo para onde era meu quarto.

— Se sinta em casa! — Ela grita da cozinha.

Eu olho ao redor do pequeno quarto, estava tudo de jeito que eu havia deixado da última vez, me sento na cama e apoio minha maleta no chão. Encosto minha cabeça na parede e olho pela janela, uma tarde nublada, como sempre. O frio de dezembro quase era esquecido pelas luzes das casas e a felicidade natalina que as invadia. Eu gostava do Natal, sempre gostei, é uma época onde tudo some, é o único dia do ano que não existem problemas e a única coisa que importa é o amor.

— Vou ir ao mercado comprar algo para o Tommy, você vem junto? — Polly diz, me afastando dos meus pensamentos.

— Você esqueceu o presente do Tommy? — Finjo uma cara de surpresa.

— Não me julgue. Você vem ou não? — Ela diz sorrindo.

— Vou. Ah! Quase esqueci, tenho algo para você. — Digo abrindo a maleta e tirando um pacote de dentro.

— Não precisava! — Ela se senta na cama e pega o pacote.

Ela abre o pacote com cuidado e tira de dentro uma folha com um desenho dela com um chapéu preto e um terno que sempre está usando.

— Você que fez? — Ela pergunta sorrindo, observando cada detalhe do desenho.

— Sim, não ficou perfeito, mas tentei pelo menos.

— Eu amei! — Ela se aproxima e me puxa para um abraço.

Eu sorrio e a abraço de volta. Logo nos levantamos e saímos da casa, caminhamos em direção ao mercado mais perto da casa de Polly. Entramos e o lugar está cheio, então caminhamos até a seção de bebidas.

— Uísque? — A mais velha pergunta.

— Não tem erro.

— O que você comprou para ele?

— Charutos. — Ela dá de ombros e pega o uísque da prateleira.

Eu sorrio e juntas, caminhamos em direção ao caixa, quando uma voz nos interrompe.

— Anne? — Um arrepio corre pelo meu corpo ao escutar uma voz masculina atrás de mim.

Um rosto familiar aparece quando me viro.

— James! — Eu exclamo e sorrio.

Damned Souls | Finn ShelbyOnde histórias criam vida. Descubra agora