Capítulo 5: O que está acontecendo?

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꧁Lyana on꧂

Já era uma segunda-feira, acordei e fui me arrumar para ir pra escola, tomei um banho, escovei os dentes, fiz um rabo de cavalo alto e deixei duas mechas do cabelo solto na frente, fiz uma maquiagem básica e coloquei o uniforme.

Já era uma segunda-feira, acordei e fui me arrumar para ir pra escola, tomei um banho, escovei os dentes, fiz um rabo de cavalo alto e deixei duas mechas do cabelo solto na frente, fiz uma maquiagem básica e coloquei o uniforme

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Peguei minha mochila e desci, tomei café, e esperei a Vanessa descer para nosso pai nos levarmos, estávamos quase atrasadas quando..

_Ah esqueci de avisar o Zayan que vai nos levar hoje- abre a porta de casa e eu olho para fora e vejo o carro do Zayan estacionado.

_Paaaiii, pode me levar??- grito e escuto de longe.

_Posso sim meu amor- vejo ele descendo as escadas e pegando as chaves do carro.

_Ok então, te vejo na escola- ela me olha de cara feia e sai.

Depois de uns minutos chego na escola, foi um beijo no meu pai, saio do carro e quando eu vou pisar na porta da escola sinto alguém me puxar.

_Por que não quis vir comigo?- olho para trás e vejo o Zayan.

_Da última vez que andei com vocês, sabe o que aconteceu, quero distância de vocês- tento me virar mas ele não deixa.

_Na boa Lyana, foi mal, eu não tinha ideia do que ela ia fazer com você- olho para os olhos dele e vejo seus olhos se encherem de lágrimas- por favor, deixa eu fazer algo para me redimir.

_Não Zayan- respondo rápido.

_Não aceito não como resposta, você não vai se arrepender disso te garanto- ele pisca e vejo uma lágrima escorrer.

_Affz, ok.

_Venho Te buscar depois da escola- ele se distancia, entra no carro e antes de sair me olha e pisca.

Droga não acredito que aceitei isso. Entro na escola, vou para minha sala, passa as primeiras aulas e depois vamos para o intervalo.

Vou pegar minha comida, e aí eu escuto.

_Tem certeza que vai comer isso!? Você vai engordar- uma das amigas da Vanessa fala olhando para o meu prato.

_Deixa ela, ninguém quer ela mesmo- vejo a Vanessa sentada encima da mesa olhando para nós.

Vou para o meu cantinho sento e como, depois de comer, vou jogar as embalagens fora e ouço um menino falando.

_Eu nunca vou pegar você, você está gorda.

_Como se eu quisesse ficar com você- resmungo baixo, mas acho que alguém escutou.

_Você só não quer ficar com ele porque sabe que ele não quer nada com uma menina gorda e órfã como você- olho para traz e vejo Vanessa me olha do de cima a baixo.

_Vanessa me deixa em paz- saio do refeitório e vou para o banheiro, me tranco em uma cabine e começo a chorar.

Depois de um tempo chorando, eu me jogo no chão de frente para o vaso sanitário, e forcei o vômito, saio de lá vou na pia limpo o rosto e lavo a boca, olho para o espelho e falo para mim mesma.

_Estou tão cansada de tudo isso, nunca soube o que aconteceu com meus pais, por que eles me deixaram!? Eu só queria que tudo isso parasse- começo a chorar de novo.

_Iiiiih olha lá a chorona- escuto risadas, e uma bem familiar, Vanessa estava no banheiro.

_Vanessa você não pode me deixar em paz pelo menos uma vez na sua vida!?- grito cansada de tudo isso, e é aí que sinto uma ardência no meu rosto, e depois outra no meu corpo, e mais outra, e uma infinidade de tapas vieram para cima de mim.

_Não ouse levantar a voz pra mim sua órfã- grita em meio aos tapas.

Uma roda de pessoas começa a ser formada, quando de repente sinto que tiraram ela de cima de mim, e depois de um tempo sinto alguém me carregando no colo e me levando para longe do tumulto.

Quando abro os olhos, fico surpresa com quem é.

_Dominik!?- pergunto surpresa.

_Oi de novo, não sabia que você estudava aqui, se eu soubesse teria ficado com você pra isso não acontecer- ele me leva para a enfermagem e me coloca sentada na maca.

_Nunca ouviu falar da órfã, bulímica e depressiva não!?- pergunto debochando, mas logo sinto uma lágrima escorrer.

_Eiii, não chora, vou cuidar dos seus machucados- ele pega algumas coisas e começa a limpar os meus machucados- e respondendo sua pergunta, não, eu fico mais na minha, com o meu fone e minha música.

_Sorte a sua…

_Você é de qual turma?- pergunta tentando mudar de assunto.

_Eu sou da turma A e você?

_Sou da turma C, você está no último ano do ensino médio né!?- fico me perguntando por que ele quer saber tanto, de repente sinto uma ardência na testa- isso vai arder um pouco.

_Deveria ter falado antes de colocar o remédio aí- dou risada- e sim estou no último ano do ensino médio, mas por que quer saber!?

_Só pra saber mesmo- ele termina de limpar os machucados, eu tomo um remédio pra dor e volto para sala.

Depois da aula vou para o portão onde vejo o Zayan me esperando, assim que ele me vê ele corre na minha direção.

_Oii, pronta?- fala se aproximando- eii o que aconteceu com você?

_N-nada não- minto- podemos deixar isso para outro dia? 

_Não, tá na cara que você está mentindo, vem entra no meu carro, vou te levar para um lugar.

Entramos no carro e ele me levou para um desconhecido.

_Por que me trouxe aqui!?- olho ao redor e só vejo árvores- a Vanessa vai aparecer aqui para me matar agora!?

_Claro que não- sai do carro rindo, ele dá a volta e abre a porta para eu sair- vamos ter que ir andando para chegar no local certo.

_Ok.

Começamos a andar, e até que não era tão longe, depois de alguns minutos caminhando chegamos ao local.

_Uau que lindo- olho em volta, tem uma linda cachoeira, e pelo o que parece tem uma parte funda, quando eu olho em direção em que o Zayan está, vejo que ele estendeu uma toalha e está colocando algumas comidas em cima dela.

_Vem, senta aqui- ele bate no chão ao lado dele, eu me sento e ele me serve um copo de suco de laranja.

-Como você sabia que era o meu favorito?- pergunto, mas continuo saboreando o suco.

_Lyana nos conhecemos faz tempo, eu vivo na sua casa.

_É, ficando com a Vanessa- o interrompi.

_Pera, como você sabe?- me olha confuso.

_O quarto dela é bem ao lado do meu, as paredes são finas- reviro os olhos- da para escutar os gemidos dela.

_Eiii, nunca rolou isso com a gente, ela tentou, mas nunca fui até o fim com ela, só demos uns amassos, e uns beijos.

_Por favor, poupe-me dos detalhes- olho para o lado envergonhada, e vejo um..- AI MEU DEUS, AQUILO ALÍ É UMA TORTA DE LIMÃO?- grito e pego ela em minhas mãos.

_É sim, e da padaria que você ama- ele para de falar, quando percebe que falou o que não devia.

_Ok, isso está estranho Zayan, como você sabe qual é a padaria que eu amo?- pergunto o olhando de canto e começo a comer um pedaço da torta de limão.

_Seu pai uma vez deixou escapar, ele sabe que lá é seu refúgio então ele pediu para eu não contar- me olha sem jeito.

Depois de comermos, ficamos conversando, e até que ele não é de todo mal, e ele não está fazendo nenhuma brincadeira de mal gosto.

Ele se levanta e me olha.

_Vamos nadar??- estende a mão para mim e eu olho confusa.

Tudo por uma apostaOnde histórias criam vida. Descubra agora