- CAPÍTULO TRINTA E DOIS -

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Collin seguiu para sua casa ontem a noite, quando deitei na cama só conseguia pensar em nosso beijo.

Minha mãe disse que eu estava distante e David até fez piada com isso. Cat parecia sentir o cheiro de Collin, por que até dormiu comigo.

Por mais que eu estivesse brava com ela, deixei.

Parei de entregar as lições a Sara, agora a mãe dela assume a responsabilidade de ir buscar.

Eu estava pintando depois que cheguei do trabalho.

Collin não apareceu por lá, fiquei um pouco culpada pelo beijo.

E se ele não quisesse mesmo?

Ou está me evitando?

Somos amigos e se eu acabei com isso?

Mas foi ele que te beijou, mulher. Minha mente me lembra.

— Não vejo ele desde ontem, é já é noite.— Digo a Nina depois de conversarmos sobre sua mudança.

— LIZ, PARE!— Ela grita do outro lado da linha.— Ele tem uma vida também.

— Eu sei, mas estou preocupada.

— Então relaxe, você parece muito preocupada...— Ela suspira.— Liz tem certeza que não...

— Não começa, eu não gosto dele desse jeito.— Digo pela décima vez somente em uma hora de ligação.

— Mas é o que está parecendo, conte para mim, pequena Liz...

— Não acredito que está me chamando assim.— Bato o pé indo me sentar na cama.

— Não seja tão nervosa, você pode me contar. Sabe disso né?— Ela pergunta, estou sentada em frente a janela.

Ela esta fechada e coberta pela minha cortina.

— Sei, é que não gosto...— Mexo meus dedos dos pés, na meia de girassol que tenho desde dos meus quinze.

Gasta, não sei como ela não rasgou ainda.

— Tá bom, tá bom. Negue o quanto quiser.— Escuto barulho de chaves.— Preciso ir agora, te ligo mais tarde linda.

Mando um beijo e desligo.

Me dito olhando para o teto. Minha tela esta me esperando e eu aqui, pensando em homem.

Collin.

Escuto um barulho no vidro da minha janela.

Estão jogando pedra?

Fico olhando para ter certeza, mais um barulho.

— Liz, olhe se não é um pássaro se chocando com sua janela.— David grita do seu quarto.— Vai quebrar o vidro.

Abro a cortina e olho para fora.

Collin está atrás da sua casa, sorrindo e me chamando com a mão.

Sorrio e faço sinal para ele esperar.

Visto minha blusa de frio e meus tênis.

— Estou saindo.— Aviso na porta do quarto da minha mãe.

— E o barulho da janela?— David está colocando seus tênis para ir trabalhar.

— Era um pássaro, dos grandes.— Sorrio e saio.

Fecho a porta e ando até atrás da casa de Collin.

Ele está me esperando do lado de fora da garagem, com uma moto preta e prata.

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