— É sempre bom ser justo.— Ele diz me abraçando, mas sua mão desde pelas minhas costas.
Tão devagar, tão devagar.
Me arrepia seus dedos descendo ate minha calcinha, que é tão fina na bunda que desejo que ele faça logo.
Mas não, ele segura nos meus quadris e nos afunda.
Estou com o olhos fechado, por que nunca nado com eles abertos em baixo de piscina.
Mas quando abro, ele está preso a mim, me olhando e sorri.
Quando começa a me puxar para subir, subo desesperada por ar...
Mas quero o dele, o ar que ele quase também nem tem, da sua boca.
Coloco meus lábios nos dele, e ele suspira.
Eu estou pegando fogo, quero ele e agora.
— Vocês não podem ficar aqui.— Diz uma voz rouquinha. Mas não é de Collin. Nos soltamos e vejo um velhinho com uma lanterna.— Saiam!
— Senhor, não estamos em ótimas condições para isso.— Diz Collin e eu tento esconder meus seios em baixo da aguá.
— Oh, casal jovem perverso.— Diz o velho.— Vou me virar.
Olho para Collin. Ele assente como se soubesse o que eu quero e logo se vira.
Saio e me visto rapidamente, com os tênis na mão.
Vou ao lado do velho, que está com uma manta amarela jogada pelos ombros.
— Desculpe por invadirmos sua casa.— Digo virada para o corretor.— Espero que não se importe tanto.
— Claro que me importo. Estavam prontos para fazer... seja lá o que, na minha piscina.— Ele diz sacudindo as mãos.
— Não iamos continuar aqui, não faço isso.— Eu dou uma risada.— Não na piscina alheia, sabe? Ah, você entendeu.
Ele ri, baixo e rouquinho igual sua voz.
— Tudo certo aqui atrás.— Escuto Collin e me viro.
Não estou com tanta vergonha pelo que o velho viu, estou até achando a situação engraçada.
— Bom, o senhor não vai nos denunciar, né?— Pergunto.
— Não, se vocês fazerem uma coisa pra mim.— Ele disse andando pelo corretor.— Venham!
Olho para Collin, que esta me olhando incerto mas sigo o velhinho.
E não foi uma das minhas melhores decisões.
Por que depois de alguns minutos estavam em sua casa, com seu telefone em mãos, fingindo sermos seus filhos.
— Claro que autorizo, meu pai.— Digo fazendo meu melhor papel de filha nervosa.— Ele tem total ciência de suas ações! Está chamando meu pai de louco?
Alberto, que é o nome do velho, nos contou que estava em um asilo mas fugiu a noite, por isso a casa não estava vazia como Collin disse.
Mas ele fugiu e para não o buscarem novamente pediu para que atendecimos o telefone de uma funcionária de lá e autorizasse isso para que ele viva em paz.
Talvez não seja a melhor opção.
— Olha aqui, meu pai está em boas mãos.— Digo calma.— Me mande esse documento por e-mail.
Collin está ao meu lado, com uma toalha que Alberto deu, secando as pontas do meu cabelo encharcado.
Alberto me mostra um bloco de notas azul, onde tem um e-mail.
— Lucia23Jonh@gmail.com.— Digo o e- Mail e Alberto sorri satisfeito.— Muito obrigada.
Desligo e suspiro.
— Muito obrigada, pequena Liz.— Ele diz se levantando para colocar o telefone no lugar.
Já usando o apelido que Collin me deu.
— Mas seus filhos não vão saber?— Collin pergunta ao tirar a toalha do meu cabelo.
— Eles não vão suspeitar, vou embora dessa casa.— O velho sai até a cozinha.
Onde seguimos ele.
— Para onde o senhor vai?— Questiono.
— México, querida.— Diz se movendo entre o balcão.— Já viu como são as mexicanas?
Collin gargalha.
— Obrigado por não nos denunciar.— Collin diz indo em direção ao Alberto.— Nos vemos no México, Alberto.
Ele abraça o velho, que o mesmo reclama do aperto e saímos depois que ele me da um beijo rápido do rosto.
Visto meu tênis depois de pular o muro.
— Ainda quer que eu tire sua calcinha?— Collin diz antes de acelerar.
Quero, quero muito.
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Sonhos Escuros
RomanceLiz é uma garota que carrega um passado triste, mas sua vida deu uma reviravolta e agora está satisfeita por ter superado. Mas, sua vida muda completamente quando ela recebe novos vizinhos e com essa nova mudança ela experimenta novos sentimentos e...