- CAPÍTULO TRINTA E TRÊS -

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— É sempre bom ser justo.— Ele diz me abraçando, mas sua mão desde pelas minhas costas.

Tão devagar, tão devagar.

Me arrepia seus dedos descendo ate minha calcinha, que é tão fina na bunda que desejo que ele faça logo.

Mas não, ele segura nos meus quadris e nos afunda.

Estou com o olhos fechado, por que nunca nado com eles abertos em baixo de piscina.

Mas quando abro, ele está preso a mim, me olhando e sorri.

Quando começa a me puxar para subir, subo desesperada por ar...

Mas quero o dele, o ar que ele quase também nem tem, da sua boca.

Coloco meus lábios nos dele, e ele suspira.

Eu estou pegando fogo, quero ele e agora.

— Vocês não podem ficar aqui.— Diz uma voz rouquinha. Mas não é de Collin. Nos soltamos e vejo um velhinho com uma lanterna.— Saiam!

— Senhor, não estamos em ótimas condições para isso.— Diz Collin e eu tento esconder meus seios em baixo da aguá.

— Oh, casal jovem perverso.— Diz o velho.— Vou me virar.

Olho para Collin. Ele assente como se soubesse o que eu quero e logo se vira.

Saio e me visto rapidamente, com os tênis na mão.

Vou ao lado do velho, que está com uma manta amarela jogada pelos ombros.

— Desculpe por invadirmos sua casa.— Digo virada para o corretor.— Espero que não se importe tanto.

— Claro que me importo. Estavam prontos para fazer... seja lá o que, na minha piscina.— Ele diz sacudindo as mãos.

— Não iamos continuar aqui, não faço isso.— Eu dou uma risada.— Não na piscina alheia, sabe? Ah, você entendeu.

Ele ri, baixo e rouquinho igual sua voz.

— Tudo certo aqui atrás.— Escuto Collin e me viro.

Não estou com tanta vergonha pelo que o velho viu, estou até achando a situação engraçada.

— Bom, o senhor não vai nos denunciar, né?— Pergunto.

— Não, se vocês fazerem uma coisa pra mim.— Ele disse andando pelo corretor.— Venham!

Olho para Collin, que esta me olhando incerto mas sigo o velhinho.

E não foi uma das minhas melhores decisões.

Por que depois de alguns minutos estavam em sua casa, com seu telefone em mãos, fingindo sermos seus filhos.

— Claro que autorizo, meu pai.— Digo fazendo meu melhor papel de filha nervosa.— Ele tem total ciência de suas ações! Está chamando meu pai de louco?

Alberto, que é o nome do velho, nos contou que estava em um asilo mas fugiu a noite, por isso a casa não estava vazia como Collin disse.

Mas ele fugiu e para não o buscarem novamente pediu para que atendecimos o telefone de uma funcionária de lá e autorizasse isso para que ele viva em paz.

Talvez não seja a melhor opção.

— Olha aqui, meu pai está em boas mãos.— Digo calma.— Me mande esse documento por e-mail.

Collin está ao meu lado, com uma toalha que Alberto deu, secando as pontas do meu cabelo encharcado.

Alberto me mostra um bloco de notas azul, onde tem um e-mail.

— Lucia23Jonh@gmail.com.— Digo o e- Mail e Alberto sorri satisfeito.— Muito obrigada.

Desligo e suspiro.

— Muito obrigada, pequena Liz.— Ele diz se levantando para colocar o telefone no lugar.

Já usando o apelido que Collin me deu.

— Mas seus filhos não vão saber?— Collin pergunta ao tirar a toalha do meu cabelo.

— Eles não vão suspeitar, vou embora dessa casa.— O velho sai até a cozinha.

Onde seguimos ele.

— Para onde o senhor vai?— Questiono.

— México, querida.— Diz se movendo entre o balcão.— Já viu como são as mexicanas?

Collin gargalha.

— Obrigado por não nos denunciar.— Collin diz indo em direção ao Alberto.— Nos vemos no México, Alberto.

Ele abraça o velho, que o mesmo reclama do aperto e saímos depois que ele me da um beijo rápido do rosto.

Visto meu tênis depois de pular o muro.

— Ainda quer que eu tire sua calcinha?— Collin diz antes de acelerar.

Quero, quero muito.

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