-CAPITULO CINQUENTA E QUATRO-

155 13 0
                                    

É tão estranho como as coisas mudam. Como o tempo muda, meus pensamentos, meu ciclo social, minha família...

Talvez a essa hora eu estivesse conversando com minha melhor amiga um ano atrás, pensando no que faríamos depois da meia noite. Pensando em como gastariamos toda a energia do ano novo.

Por mais que eu sinta falta disso, das madrugadas malucas gritando e bebendo, flertando e dançando... Estar deitada na cama esperando Collin para dormimos agarrados, é bem melhor.

— Esse sabonete é tão cheiroso.— Vejo Collin sair do banheiro.— Deveríamos levar alguns né?

Sorrio me sentando na cama.

— Tanta coisa pra levar e você escolhe sabonetes?— Solto uma risada baixa.— Leve as toalhas macias.

Ele ergue uma sombrancelha escura, caminhando com a toalha branca na cintura.

— Eu vou levar tudo que eu quiser.

— É, eu sei.

— Inclusive as memórias.— Ele para em minha frente, abaixando o olhar para me ver sentada na ponta da cama, com os pés quase no chão.— Não quero esquecer nada.

Eu toco sua cintura. Desejando também essas memórias.

— Quer uma memória de agora?— Perguntei passando a ponta da língua no lábio inferior.

Eu estava louca para chupa-lo.

Ele levou sua mão ao lado da minha cabeça, fazendo um carinho em minha bochecha com o polegar.

— Você quer ser a conchinha menor?— Ele olha para cama.

Ah Collin.

— Não.— Eu agarro sua cintura com força.— Eu quero te chupar. Até sua perna tremer de tanto gozar na minha boca.

Seus olhos se arregalam levemente, parecendo surpreso.

— Aqui não.

Reviro os olhos. Que homem nega um boquete?

— Você não...

— Eu gosto.— Ele diz firme.— Mas...

— Você não quer que eu faça?— Ergo meu olhar. Focando em seus olhos azuis.

Vejo ele morder o lábio, suspirando.

— Eu não vou conseguir me controlar com sua boca em mim.— Ele fecha os olhos. Como se não estivesse aguentando.

Fofo.

— Pode gozar na minha boca.

Começo a acariciar sua barriga, desejando tirar logo essa toalha.

— Eu vou fazer muito barulho. Vou me descontrolar.— Ele abre os olhos.— E vou gozar muito rápido.

Sorrio sentindo seu carinho na minha bochecha.

— Só relaxa e fecha os olhos.— Digo calma.— Eu vou amar seu barulho.

Collin fica quieto. Então toco na toalha, vendo seu pau duro marcando.

— Posso puxar seu cabelo?— Pergunta meio tímido.

— Pode.— Solto a toalha e olho seu pau, com poucos pelos escuros. A cabeça apontada para mim, implorando.— Só não force minha cabeça. Deixa eu fazer.

Collin assente, levantando a cabeça antes mesmo da minha boca toca-lo.

Eu seguro a base, fazendo ficar parado e coloco minha boca de leve a cabeça, passando devagar a ponta da minha língua, ele suspira colocando a mão no meu ombro. Então abro levemente a boca, colocando calmamente a cabeça na língua, sentindo seu gosto e como está quente.

Não me aguento quando ele aperta meu ombro, como se estivesse implorando por mais...

Então eu circulo sua cabeça dentro da minha boca e chupo, chupo algumas vezes enquanto o masturbo com as duas mãos, indo e vindo.

Collin geme grosso, como se isso o matasse, então eu contínuo sugando e o masturbando.

— Liz...Porra.— Ele coloca a outra mão na parte de trás do meu pescoço.— Isso...

Coloco seu pau o mais fundo que consigo, sugando quando volto para a ponta, fazendo um barulho de estalo, bem melado.

O masturbo mais rápido, vendo ele gemer e apertar as partes do meu corpo que sua mão consiga, cada vez molhando mais e mais a minha boca.
Então quando vejo seu quadril ir e vir levemente, sei que ele está louco para gozar.

Tiro uma mão do seu pau e pego a sua, colocando na minha cabeça, dando permissão.

— Você vai se arrepender, Liz...— Eu chupo a ponta o olhando. Seus olhos estão nos meus, desviando para minha boca.— Vai se arrepender de querer me chupar, de querer isso...— Então ele franze a sombrancelha com a mão atrás da minha cabeça, ele emburra para frente.— De me querer louco.

Isso me excita, posso sentir minha buceta melada por ele, pelo seu desespero, pela sua vontade e seus gemidos, sua mão, seu pau na minha boca...

Oh, meu Deus.

Minha cabeça vai e vem, aperto seu quadril vendo ele gemer fechando os olhos, lutando para os manterem abertos.

— Eu vou gozar, Liz... vou gozar pra você, sua provocadora.— Ele não para. Vem, Collin, vem pra mim.— Vou gozar nessa sua boquinha.

Então eu sinto, sinto minha boca transbordar.

Sonhos Escuros Onde histórias criam vida. Descubra agora