- CAPÍTULO VINTE E OITO -

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Collin está sendo a cochincha menor, estou abraçando sua cintura e sinto sua barriga se mexendo enquanto respira.

Meu rosto está em sua costas e me pego sorrindo.

Nenhum outro menino dormiu na minha cama depois de Nicolas.

Quando me solto dele, tirando meu braço de baixo dele, ele geme.

— Já acordada, pequena Liz?— Diz virando.— Achei que eu iria dormir mais algumas horinhas com seus braços me apertando.

— Estou com fome.— Digo me sentando na cama.

Olho a hora no meu celular que estava jogado no chão.

Onze e meia.

— Bom dia.— Collin abraça meus ombros beijando minha bochecha. — Sabe de uma coisa?

— Hum?— Pergunto olhando para frente.

— Depois de fazer miojo para você, aprendi a fazer um café da manhã nota dez.— Ele diz e me solta.

— Oh, você quer fazer café para mim?— Sorrio andando até o banheiro.

— Se você quiser.— Ele aperece na porta enquanto eu coloco a pasta.

— Saia!— Digo ao ver seus olhos procurando a tela.— Vai para baixo vendo se tem todos os ingredientes.

Ele bufa e sai batendo o pé descalço.

Escovo os dentes e desço, vendo Collin andar pela cozinha abrindo os armários.

Minha mãe provavelmente chega hoje, mas do jeito que está ocupada apenas depois do almoço.

" Estou em casa, caso Nina não tenha te avisado."

Mando para ela, deixo celular na bancada e me sento em cima dela.

— Tem tudo?— Pergunto vendo ele pegar um pacote de torradas.

— Seu armário é tipo um mercado, então tem.— Ele sorri para mim antes de colocar uma frigideira no fogo.

— Acho que vou buscar Cat, quer que eu avise que você chegou para sua mãe?— Pergunto a Collin.

— Pode ser.— Ele vem até mim.— Obrigado por tudo, Liz.

— Tudo? o que eu fiz?— Pergunto inclinando a cabeça para o lado.

— Por você ser você.— Ele me puxa pela cintura,  ficando entre minhas pernas.— E por que quero ver a pintura.

Ele me abraça, com o rosto em meu pescoço, aperto suas costas para ele me tocar.

Seu peito toca meus bicos que se ascendem.

Oh, agora não.

Mas sinto seu nariz acariciar meu pescoço. E eu suspiro, gostando.

— Vou buscar Cat.— Digo me soltando rápido e pulando da bancada.— Não esqueça a panela no fogo.

Saio descalça para fora.

Meu Deus, estou excitada.

Caminho até a porta de Brenna.

— Já voltou, nossa Liz?— O pai de Collin diz quando me vê.

— Sim, Collin vai tomar café comigo.— Digo sorrindo.— Eu só vim pegar Cat.

— Ah, claro.— Ele diz entrando em sua casa.— Ela se comportou bem, e realmente dorme bastante.

Ele me entrega Cat, que já está acordada.

— Obrigada.— Digo saindo para casa com Cat em meus braços.— Você obedeceu, neném?

Pergunto acariciando sua cabeça.

Ela me olha e mia com os olhos verdes e grandes.

Tem uma pessoa que você adora te esperando em casa.

Collin, o bonitão.

Meu Deus, não posso estragar nossa amizade.

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