- CAPÍTULO QUARENTA E CINCO-

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Acordei de madrugada, com fome e tão relaxada que achei que tinha fumado uns dez quilos de maconha. Collin estava deitado com a cabeça em meu peito, uma mão sua estava com concha segurando um dos meus seios.

Ri baixinho com a visão.

Sua perna estava no meio das minhas e a outra reta jogada na cama.

Tirei um braço de baixo de sua cabeça e ouvi um resmungo baixo dele.
Quando fui tirar sua mão do meu peito, ele abriu bem pouco os olhos.

— Onde você vai?— Questinou descendo a mão que estava em meu peito pela minha costela.

— Preparar algo para comer.— Digo tirando seu braço de cima de mim.

— Não, fica aqui.— Ele colocou seu braço em torno de mim novamente.

— Você não pode me esgotar e depois me impedir de comer, Collin.— Reclamo rindo vendo ele fechar seus olhos.

— Deixa que eu te ajudo.— Ele se sentou rapidamente.

— Eu consigo sozinha.— Coloquei meus pés no chão gelado e xinguei por não estar de meia.— Está com fome?

Quando me coloquei de pé minha perna falhou e eu me apoiei na cama, inclinada.

Collin riu vindo até mim.

— Vou te ajudar a descer.— Ele já estava vestindo sua cueca.— Sem discussão.

Ele me ajudou colocar minha calcinha e me vestiu uma blusa.

— David está em casa?— Perguntou abrindo a porta.— Quer que eu vista um shorts em você?

— Não. Ele não está em casa, vai voltar às seis.— Ele colocou seu braço em volta da minha cintura.— Estou com tanto frio nos pés.

Ele riu me encostando na parede.

— Eu também.— Olhei para seus pés descalços.— Vou pegar uma meia pra você.

Ele foi e voltou vestindo a que ele estava, nossa de sorvete e trouxe a minha que havia lavado a uns cinco dias atrás.

— Me dê seu pezinho.— Ele colocou a meia enquanto eu ria.— Posso fazer miojo ou...

— Não. Será que a pizzaria funciona?— Perguntei descendo as escadas.

— Acho que esses horários eles não entregam.— Ele segurou minha mão me ajudando a descer.— Podemos ir com a minha moto ou pegar alguns pedaços que sobraram. Minha mãe ia pedir ontem, tenho certeza que tem.

— Eu preciso de um shorts pelo menos.— Olhei para seu peito nu. — E vista uma camisa.

— Não fique mandando tanto em mim.— Ele me deu um selinho e subiu as escadas correndo nas pontas dos pés.

Esperei sentada no sofá.

Ele desceu com uma calça moletom preta e vestindo uma blusa grande minha.

— Deve estar frio lá fora.— Ele disse deslizando a calça nas minhas pernas. Ele beijou minha coxa.— Gostosa.

— Pare de me beijar tanto, Collin.— Bati em sua cabeça.

— Não tem como quando minha boca gosta tanto da sua pele.— Ele para a calça em minhas coxas.— Eu adoro essa pinta aqui.

Ele aponta para um pinta que tenho na coxa esquerda e depois se inclina para beijar.

— Pare de me beijar.— Puxo seu cabelo e ele sorri para mim, feliz.

— Erga o quadril.— Ergui e ele emburrou a calça.— Agasalhada, agora podemos ir.

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