à poesia

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à poesia que me encontra
e reluz na luz que ilumina
que se forma em palavras suaves
ou ácidas, doces, amargas.

a Apolo
às artes, à poesia, à música.
como cada uma se conecta
sendo, no final, a mesma coisa.
aquela coisa clássica
boa de ouvir e
até, talvez, mágica.

e como isso acalma
abranda, apazigua, alivia,
distrai e adormece
a alma que outrora fora inquieta
por causa de palavras e ações
que agitaram os pensamentos
da alma que outrora fora quieta.

e a poesia é algo bom,
é delicioso, reconfortante.
por que o sofrimento
ou o amor, até
não precisa ser desesperador.
pode ser até bastante
no caso do fracasso,
uma forma de amadurecimento.

mas quem sou eu
pra falar de quem
usa a poesia para estravazar?
é claro que eu mesma
quando quero também
desabafar
uso a poesia que me acalma
abranda, apazigua, alivia
distrai e adormece.
e ela coloca minha alma no lugar

então, à ela.
à ela que abranda, apazigua, alivia
a alma.
homenagem e fogos de artifício no céu!
um ode a ela,
a poesia.

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