seria essa minha tão esperada paixão?
seria essa minha chance perdida de reconciliação?
seria esse meu amor enterrado
que me levaria as alturas da emoção?
seria esse meu sonho querido
vulgo a esperança da perfeição?as borboletas batem em meu peito,
elas voltaram, e com motivo.
a ansiedade, o nervosismo repetitivo
que deixa meu coração satisfeito.o jeito que você me olha me deixa em pedaços,
em ruínas, em cacos quebrados.
me faz tremer,
ah, milhares de olhos apaixonados.
agora vejo você aqui e ali,
esperando te encontrar nas esquinas,
te escrever cartas
“com amor, Charlie.”minha atração fatal, a poesia
me leva a lugares inexplorados
da mente minha,
e me leva ao teu sorriso de novo,
e de novo,
desafiando à hipocrisia.meus olhos subiram até você,
dizendo que podiam ser seus.
você veio até mim lentamente,
tomando meus olhos pra si,
sabendo que eu não escaparia facilmente
do encontro dos braços teus.minha memória está nublada,
só me lembro de puras sensações
que me inspiraram a escrever sobre você.
essa carta é refém de nossos corações.decorei seus traços demoradamente,
como se tivesse todo o tempo do mundo,
como se estivéssemos atados um ao outro
honestamente e eternamente.qual o sabor dos beijos que me deliciaram?
teríamos nós polvilhado açúcar em cima deles,
mesmo sabendo que já eram doces por si só?seus olhos se tornaram bússolas pra mim,
e eu segui o rumo do norte
esperando encontrar uma coisa
que faria palpitar meu coração
de felicidade, de nervosismo,
de esperança, de paixão
e eu encontrei.
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carta
Poetrycartas que escrevi mas não quis enviar porque não teria coragem de as explicar