Capítulo 13

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Enquanto isso o médico avisou a Mauricio, feliz:

- A transflusão acabou, e foi um sucesso, agora, nós temos que dar tempo para o organismo dele reagir...

Marina chegou ao local onde ocorria a transflusão:

- Senhora Marina, como eu disse ao senhor Mauricio, a transflusão foi um sucesso, agora vamos deixar ele descansar e o organismo começar a reagir...

- Que bom que tudo correu bem e pode ficar tranquilo que eu prometo cuidar muito bem do repouso dele.

Disse a mulher e o médico sorriu:

- Que bom, agora me deem licença, eu preciso ver um outro paciente, mas, precisando é só chamar.

- Tudo bem!

Respondeu ela e o médico saiu da sala os deixando sozinhos:

- Sabe?

Começou Maurício.

- Eu me sinto até diferente, essa é a primeira coisa que faço por meu filho, parece que meu mundo ficou mais feliz.

- Não é por que, fez uma coisa nobre para Gustavo que todos os seus atos passados foram apagados.

Respondeu ela.

- posso pedir uma coisa?

Perguntou ele.

- Se for pedir uma autorização para se retirar, pode ficar a vontade.

Ele não deu importância para a implicância dela e continuou:

- Eu queria me aproximar de Gustavo, queria que você o preparasse para que ele não tome um "choque" quando souber que eu sou o pai dele.

- Oh não se preucupe quanto a isso, assim que Gustavo acordar eu vou dizer para ele simplesmente apagar Sérgio da memória e colocar você no lugar.  Vou dizer que ele tem um pai muito mais legal agora, que ao envés de um secretário de médico, ele tem um médico renomadíssimo como pai. Ah me poupe, você só vai se aproximar dele por "cima do meu cadáver ".

Maurício percebeu que não conseguiria conversar com Marina, então teve um plano:

- Você ainda tem aquele cartão com meus contatos?

-Tenho!

Respondeu ela.

- Então entre em contato comigo, quando Gustavo acordar.

Ela não disse nada e ele saiu. Ele entrou por um corredor restrito ao uso de funcionários. Ali entrou em um almoxarifado, pegou um jaleco e uma toca, igual as dos demais enfermeiros, então passou por um grupo de funcionários sem que ninguém suspeitasse dele, e ao passar perto de um dos médicos que cuidavam de Sérgio escultou algo que lhe despertou interese:

- Eu preciso que um enfermeiro aplique alguns medicamentos no paciente Sérgio Marinho, aquele que sofreu um acidente de carro.

- Eu posso fazer a aplicação, se você quiser doutor.

Maurício se ofereceu.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora