Capítulo 03

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Elizabeth acordou ás 7:30 da manhã com uma pessoa gritando no portão de sua casa:

- Elizabeth! Elizabeth! Venha aqui no portão rápido!

Chamou uma voz desesperada.

- Que tipo de vizinho acorda as pessoas dessa forma?

Se preguntava indignada. Ela foi em direção a porta de sua casa para ver quem lhe chamava com tanta presa e desespero:

- Marcelo? O que faz aqui a essa hora? Pensei que já tivessímos conversado tudo o que tinhámos que conversar.

Comentou ela.

- O que eu mais temia aconteceu, Elizabeth, tenho certeza de que eles fugiram!

Afirmou ele asustado.

- Eu acho que você se
enganou.

Ela não queria acreditar, mas, seu coração lhe dizia que aquele homem aparentemente tão asustado, estava certo.

- Então vá ver seu se filho está no quarto ou não, se não estiver é a prova de que estou falando a verdade.

Depois de ouvir essas palavras, Elizabeth correu em direção ao quarto de Diego na esperança de encontrá-lo ali:

Ela não o encontrou. Suas roupas também haviam sumido, então ela constatou:

- Marcelo estava certo. Eles realmente não se importam comigo. Por minha culpa Diego talvez nunca mais voltará a me ver.

Ela voltou para a porta de sua casa com lágrimas nos olhos, Marcelo não se assustou quando a viu chegar em desespero:

- Ele não está aqui!

Gritou ela.

- As roupas, até alguns brinquedos sumiram.

- Então eu estava
certo.

Constatou Marcelo.

- Eu acho que sim!

Disse Elizabeth angustiada.

- Vou pegar meu carro.

Comunicou ele.

- Já imagino para onde foram. Se arrume, passo aqui em dez minutos, não temos tempo a perder.

Ele saiu e Elizabeth se arrumou as presas preucupada com o filho. Dez minutos pasaram como dez anos para a mulher, até que Marcelo parou o carro diante do portão:

- Por favor, vamos logo!

Pediu ela em desespero. Marcelo deu partida no carro, e eles chegam duas horas depois:

- É aqui que eles estão.

Comunicou ele.

- Como sabe?

Perguntou ela assustada.

- Essa casa é minha. Eu a comprei quando me casei com Regina, era para ser essa a nossa casa, mas, ela não quis morar mais aqui depois que a mãe dela morreu, e eu que nem um trouxa, aceitei tudo o que ela quis, para agora, ela enfiar as unhas nas minhas costas.

- Ela sempre me disse que sentia muita falta de Dona Ofélia, eu sentia uma pena intensa quando ela falava algo sobre a mãe.

Relatou Elizabeth.

- Pare de ter pena desses dois, eles não merecem a sua compreensão.

Pediu Marcelo em um tom de voz alto que permitiu a Gilberto escultá-lo:

- Eles estão aqui!

Falou num tom de voz baixo para Regina.

- Eu não acredito!

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora