Capítulo 32

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Gustavo saiu de perto da mãe e, começou a pensar em tudo o que ela o disse:

- Será que o que eu vou fazer é certo? Deixar minha mãe aqui sozinha.

O meu sonho é ser médico, e além do mais, eu não vou ficar com Maurício por tanto tempo assim, vou voltar um daqui um tempo, pois, é aqui que quero atuar.

Ele discou para a casa de Maurício:

- Oi meu filho, que honra receber uma ligação sua.

Maurício soriu.

- Eu pensei muito e, decidi aceitar sua proposta. Eu vou morar com você em São Paulo.

Maurício comemorou:

- Meu filho... Eu não acredito nisso. Tenha certeza que você não vai se arrepender. Eu vou te ensinar tudo o que eu sei... Eu vou te fazer um médico renomado.

- Espero que sim.

Gustavo desejou.

- Vem aqui em casa para a gente conversar melhor. A viagem será em um mês, eu só tenho que pedir aos meus empregados para organizar a casa.

- Tá bom!

Gustavo respondeu.

- E a sua mãe? Como ela reagiu?

Maurício perguntou e se segurava para não rir da cara de Marina.

- Ela não gostou nada da idéia, ela disse que eu estava abandonado ela. Fiquei muito mal, confesso.

- Ela não está apioando o seu sonho, pelo jeito né?

Maurício disse querendo colocar Gustavo contra sua mãe.

- Não é uma questão de não apoiar, ela só está preucupada comigo. Mas, eu já tomei a minha descisão.

- É isso aí filho, você tem o direito de escolher o seu futuro, a obrigação de sua mãe é te apoiar, se ela não faz isso, é sinal de que ela não torce pela sua felicidade.

- Acho que não se trata disso, a minha mãe já sofreu muito, sei que ela não foi certa em dizer tudo o que disse para o meu primo, mas, ela sofre muito com a prisão da minha tia, a ausência da minha avó, a morte do meu pai, tudo isso abalou muito ela. Eu sei que ela só quer o meu bem.

- Eu também, nem porisso estou te pressionando.

Maurício disse.

- Vem aqui na minha casa, para a gente conversar sobre a viagem.

- Eu vou.

Gustavo respondeu.

- Ótimo!

Maurício concordou e Gustavo desligou o celular:

- Tomara que dê tudo certo comigo e Maurício.

O rapaz desejou.

Já em casa Maurício estava em sua casa, e cobiçava o filho:

- Ele vai seguir os meus passos, depois que Gustavo se formar, vou poder me aposentar e viver as custas dele sem a mínima preocupação. Já até vejo o jaleco bordado:

Gustavo Ferraz.

- Meu filho, agora ele é meu, só meu. A coitada lá, não vai ter nem o direito de opinar na vida dele, de tanto que eu vou o manipular contra ela.

O pai de Gustavo pediu um almoço japonês para os dois:

- Aqui está senhor.

O entregador estendeu as caixas com a refeição, e Maurício o pagou:

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora