Capítulo 22

25 6 1
                                    

- Nós estamos aqui para darmos inicio ao processo ao pedido de revindicação do da guarda do menor Gustavo Moncerá Marinho, feito pelo pai biológico Mauricio Ferraz... Vamos ouvir primeiro o lado do pai,  que foi quem fez o pedido.. Pode falar senhor Mauricio:

- Eu acho que a mãe do meu filho não tem a mínima condição de ficar com ele, ela ainda mais agora que está viuva, para se ter noção, ela teve a plena coragem de fazer o sobrinho dela de onze anos fugir de casa e ir morar na rua... Ele não saiu de casa sem motivo... Eu não quero isso para o meu filho. Na minha opinião, o melhor para essa mulher é ser internada para fazer um tratamento psiquiátrico, no mínimo.

Marina olhou para ele e sua vontade era esbofetiá-lo na frente de todos ali, mas, isso só enfatizaria ainda mais o que ele acabara de falar.
O juiz analisava muito minuciosamente os dois afim de fazer o melhor para Gustavo....

Senhora Marina é a sua vez de dar a sua argumentação dos fatos...

Disse o juiz e Marina começou a falar:

- Olha merentissimo, você acha, acha mesmo que é bom para a saúde mental de uma criança que acabou de perder o padrasto, que sempre considerou como pai, saber de uma hora para outra, que na verdade, o seu pai é uma pessoa totalmente desconhecida? Pior ainda, que o abandonou por livre e espôntanea vontade? E quanto ao meu sobrinho, ele já se encontra em um orfanato e sinceramente, foi o melhor que aconteceu para nós dois.

- Certo, eu vou analisar as argumentações de cada um e ver o que e mais cabivel para o menor, lembrando, que eu também quero ouvi-lo,  afinal de contas, e o futuro dele que está em jogo.

Ao ouvir isso, Mauricio se levantou  alterado:

- É claro que ele vai escolher a mãe dele se for assim, pelo amor se Deus merentissimo...

O juiz olhou para Maurício e respondeu:

- Se o senhor me interomper novamente eu vou lhe convidar a se retirar.

Mauricio se sentou com a cara fechada.

Respomdeu o juiz e assim comcluiu:

- Nós vamos fazer uma pausa de vinte minutos, e quando voltarmos eu dou a minha descisão.

Marina estava ansiosa:

- O senhor acha que eu consigo vencer esse processo?

Perguntou Marina ao seu advogado.

- É bem provável, pois, a senhora cuidou dele a vida toda, porém é muito provável também que o juiz peça que um assistente social faça uma averiguação de vez em quando por causa do que o Seu Mauricio disse.

- Sinceramente, você parece uma "mosca morta"... Não me defendeu nem um minuto...

Disse Mauricio ao seu adivogado.

- Olha senhor, com todo respeito, o seu caso é práticamente um caso perdido. Você abandonou o  seu filho, e quem cuidou dele a vida toda foi a mãe... O máximo que vamos conseguir é uma aproximação do menino e nada mais.

Depois dos vinte minutos o juiz voltou e comunicou a todos presentes:

- Diante dos argumentos apresentados, e levando em consideração a convivência do menino com a mãe, decidi que a guarda do menor Gustavo Moncerá Marinho fica com a senhora Marina Moncerá, tendo em vista que, uma assistente social fará uma visita surpresa gradativa para acompanhar a convivência emtre mãe e filho...

Marina e seu adivogado sorriram aliviados, enquanto Maurício ficou com a cara fechada. O juiz continuou a falar:

- Entretanto, deixo aqui declarado o direito do senhor Maurício, enquanto pai da criança, de visitar o filho a cada quinze dias.

Audiência encerrada.

Disse o juiz e se levantou, assim como todos os outros e foram para a parte de fora do fórum:

- Eu espero que esteja feliz... Olha o que você fez... Eu só queria me aproximar do meu filho...

- Você vai se aproximar mais dele, muito mais do que eu queria, a diferença é que não vai ser você dando as cartas nesse jogo, será a justiça...

Disse ela e deu as costas para Maurício o deixando ainda mais furioso.

Ao voltar para casa, Marina estava muito preucupada com o modo com o qual iria dizer a Gustavo sobre seu pai biológico. Seria uma coisa muito nova e muito assustadora para o menino que era uma criança e só tinha onze anos de idade, já fora muito dificil assimilar a partida de Diego, o acidente e  a morte de seu pai... Pelo menos de quem ele sempre achou que fosse seu pai, e agora teria de conviver com uma pessoa totalmente estranha e de quem Marina esperava tudo.

- Filho,  eu posso falar com você?

Perguntou ela entrando no quarto de Gustavo, que era decorado em tons claros de verde e azul.

- Sim mãe!

Permitiu o menino e Marina viu que ele observava atentamente um
porta-retratos:

- Que porta-retratos é esse filho?

- Do meu pai!

Respondeu Gustavo.

- Eu posso ficar com ele?

- É claro que pode, meu amor, deixa ele aqui em cima do criado-mudo e olha para ele sempre que sentir saudades do seu pai.

- Então, eu vou passar o resto da vida olhando para ele.

Lamentou o menino e as lágrimas cairam do rosto de Marina:

- Eu sei que não é fácil para você, para mim também não está sendo, mas, como eu te disse, a gente tem que ser forte, e daqui um tempo, a dor que a gente está sentindo vai se transformar em saudade, e vamos suprir ela com todas as boas lembranças que temos dele.

Marina sabia que tinha de conversar com Gustavo a respeito de Maurício mais hora ou menos hora, não dava mais para fugir desse assunto.

- Meu amor, eu tenho que te contar uma coisa, uma coisa que você não vai entender muito bem agora, mas, que você precisa saber.

- Tá bom mãe, pode falar...

Permitiu o menino e Marina com uma força que ganhou não sabia onde começou a contar a história a seu filho.

O que achamram do capitulo? Espero que tenham gostando💜

No próximo capítulo Marina vai contar a Gustavo sobre Maurício. Qual será a reação dele? Não se esqueça de deixar seus votos e comentários, isso me ajuda muito! 💙🌠⭐🌠. Um beijo!

Não se esqueça de de votar e comentar 💜

Sprint @autorasamirarocha Insta de obras @samira_rocha_books

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora