- Nós estamos aqui para darmos inicio ao processo ao pedido de revindicação do da guarda do menor Gustavo Moncerá Marinho, feito pelo pai biológico Mauricio Ferraz... Vamos ouvir primeiro o lado do pai, que foi quem fez o pedido.. Pode falar senhor Mauricio:
- Eu acho que a mãe do meu filho não tem a mínima condição de ficar com ele, ela ainda mais agora que está viuva, para se ter noção, ela teve a plena coragem de fazer o sobrinho dela de onze anos fugir de casa e ir morar na rua... Ele não saiu de casa sem motivo... Eu não quero isso para o meu filho. Na minha opinião, o melhor para essa mulher é ser internada para fazer um tratamento psiquiátrico, no mínimo.
Marina olhou para ele e sua vontade era esbofetiá-lo na frente de todos ali, mas, isso só enfatizaria ainda mais o que ele acabara de falar.
O juiz analisava muito minuciosamente os dois afim de fazer o melhor para Gustavo....Senhora Marina é a sua vez de dar a sua argumentação dos fatos...
Disse o juiz e Marina começou a falar:
- Olha merentissimo, você acha, acha mesmo que é bom para a saúde mental de uma criança que acabou de perder o padrasto, que sempre considerou como pai, saber de uma hora para outra, que na verdade, o seu pai é uma pessoa totalmente desconhecida? Pior ainda, que o abandonou por livre e espôntanea vontade? E quanto ao meu sobrinho, ele já se encontra em um orfanato e sinceramente, foi o melhor que aconteceu para nós dois.
- Certo, eu vou analisar as argumentações de cada um e ver o que e mais cabivel para o menor, lembrando, que eu também quero ouvi-lo, afinal de contas, e o futuro dele que está em jogo.
Ao ouvir isso, Mauricio se levantou alterado:
- É claro que ele vai escolher a mãe dele se for assim, pelo amor se Deus merentissimo...
O juiz olhou para Maurício e respondeu:
- Se o senhor me interomper novamente eu vou lhe convidar a se retirar.
Mauricio se sentou com a cara fechada.
Respomdeu o juiz e assim comcluiu:
- Nós vamos fazer uma pausa de vinte minutos, e quando voltarmos eu dou a minha descisão.
Marina estava ansiosa:
- O senhor acha que eu consigo vencer esse processo?
Perguntou Marina ao seu advogado.
- É bem provável, pois, a senhora cuidou dele a vida toda, porém é muito provável também que o juiz peça que um assistente social faça uma averiguação de vez em quando por causa do que o Seu Mauricio disse.
- Sinceramente, você parece uma "mosca morta"... Não me defendeu nem um minuto...
Disse Mauricio ao seu adivogado.
- Olha senhor, com todo respeito, o seu caso é práticamente um caso perdido. Você abandonou o seu filho, e quem cuidou dele a vida toda foi a mãe... O máximo que vamos conseguir é uma aproximação do menino e nada mais.
Depois dos vinte minutos o juiz voltou e comunicou a todos presentes:
- Diante dos argumentos apresentados, e levando em consideração a convivência do menino com a mãe, decidi que a guarda do menor Gustavo Moncerá Marinho fica com a senhora Marina Moncerá, tendo em vista que, uma assistente social fará uma visita surpresa gradativa para acompanhar a convivência emtre mãe e filho...
Marina e seu adivogado sorriram aliviados, enquanto Maurício ficou com a cara fechada. O juiz continuou a falar:
- Entretanto, deixo aqui declarado o direito do senhor Maurício, enquanto pai da criança, de visitar o filho a cada quinze dias.
Audiência encerrada.
Disse o juiz e se levantou, assim como todos os outros e foram para a parte de fora do fórum:
- Eu espero que esteja feliz... Olha o que você fez... Eu só queria me aproximar do meu filho...
- Você vai se aproximar mais dele, muito mais do que eu queria, a diferença é que não vai ser você dando as cartas nesse jogo, será a justiça...
Disse ela e deu as costas para Maurício o deixando ainda mais furioso.
Ao voltar para casa, Marina estava muito preucupada com o modo com o qual iria dizer a Gustavo sobre seu pai biológico. Seria uma coisa muito nova e muito assustadora para o menino que era uma criança e só tinha onze anos de idade, já fora muito dificil assimilar a partida de Diego, o acidente e a morte de seu pai... Pelo menos de quem ele sempre achou que fosse seu pai, e agora teria de conviver com uma pessoa totalmente estranha e de quem Marina esperava tudo.
- Filho, eu posso falar com você?
Perguntou ela entrando no quarto de Gustavo, que era decorado em tons claros de verde e azul.
- Sim mãe!
Permitiu o menino e Marina viu que ele observava atentamente um
porta-retratos:- Que porta-retratos é esse filho?
- Do meu pai!
Respondeu Gustavo.
- Eu posso ficar com ele?
- É claro que pode, meu amor, deixa ele aqui em cima do criado-mudo e olha para ele sempre que sentir saudades do seu pai.
- Então, eu vou passar o resto da vida olhando para ele.
Lamentou o menino e as lágrimas cairam do rosto de Marina:
- Eu sei que não é fácil para você, para mim também não está sendo, mas, como eu te disse, a gente tem que ser forte, e daqui um tempo, a dor que a gente está sentindo vai se transformar em saudade, e vamos suprir ela com todas as boas lembranças que temos dele.
Marina sabia que tinha de conversar com Gustavo a respeito de Maurício mais hora ou menos hora, não dava mais para fugir desse assunto.
- Meu amor, eu tenho que te contar uma coisa, uma coisa que você não vai entender muito bem agora, mas, que você precisa saber.
- Tá bom mãe, pode falar...
Permitiu o menino e Marina com uma força que ganhou não sabia onde começou a contar a história a seu filho.
O que achamram do capitulo? Espero que tenham gostando💜
No próximo capítulo Marina vai contar a Gustavo sobre Maurício. Qual será a reação dele? Não se esqueça de deixar seus votos e comentários, isso me ajuda muito! 💙🌠⭐🌠. Um beijo!
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Um erro extremamente valoroso
RandomEles pareciam uma familia feliz, mas, na verdade, cada um tinha o seu segredo: A esposa que escondera uma gravidez do marido por medo de ser abandonada... O marido que imaginando que Diego era seu primeiro filho e sem saber que já tinha uma filha ad...