Capítulo 48

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Maurício saiu do hotel e pensava:

- Eu quero sujar as minhas mãos com o sangue dela. Quero a tirar do meu caminho a qualquer custo. Ela tem que morrer e tem que morrer rápido. Chega de me atrapalhar.

Ele disse e atravessou a avenida antes do sinal fechar:

Apenas viu um carro vir em velocidade alta e o atingir em cheio:

- Nossa!

O motorista saiu do carro assustado:

- Moço, moço, acorda pelo amor de Deus.

Ele pedia desesperado. Logo em seguida, chamou a polícia e a ambulância para socorrer Maurício.

- O que houve aqui?

Perguntou um policial.

- Eu confesso que o erro foi meu e do moço também:

Eu cochilei no volante e o rapaz entrou no meio da rua com o sinal aberto, mas, eu me coloco a disposição da justiça e para ajudar esse homem também.

Disse o motorista envergonhado.

- Ótimo!

Respondeu o policial. Algum tempo depois a ambulância chegou e levou Maurício para o mesmo hospital onde Marina se encontrava internada. Gisele e Gustavo estavam conversando na recepção do hospital e o rapaz disse animado:

- Amanhã meu pai vai vir aqui para visitar a minha mãe, sendo assim, se você quiser pode ir para casa descansar.

- Pode ficar tranquilo, eu vou sim, acho que esse momento vai ser muito bom para você. Mas e a sua mãe? Ela já sabe disso?

Perguntou Gisele.

- Ainda não. Meu pai disse que quer fazer uma surpresa e eu acho melhor assim. Se a gente contar agora vai estragar tudo e a minha mãe vai demonstrar resistência.

Disse Gustavo.

-  Eu prometo que não vou comentar nada com ela.

Disse a irmã de Diego.

- Tá bom.

A conversa dos dois foi interompida por um alvoroço de médicos e enfermeiros na porta de uma ambulância que chegou em alta velocidade:

- O que será que aconteceu?

Gustavo perguntou a prima.

- Não faço idéia, só o que é óbvio é que é coisa grave...

Gisele nem terminou de proferir a frase e Gustavo se levantou desesperado:

- É o Maurício!

- Não, Gustavo. Deve ser outra pessoa.

Gisele lhe tranquilizou.

- É ele. Eu vi ele... Eu vi ele. Eu tenho que saber como ele está.

O rapaz disse e logo foi para onde eatavam realizando a triagem de seu pai:

- Como ele está?

Gustavo perguntou em tom alto.

- Moço, por favor, depois nós o atendemos. Isso aqui é una emergência...

Um enfermeiro disse.

- Eu não quero ser atendldo. Ele é o meu pai. Eu tenho que saber como ele está.

Gustavo respondeu.

- Desculpa, senhor. Vamos terminar de fazer a triagem, levá-lo para o plantonista e logo depois ele será encaminhado para um especialista.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora