Capítulo 31

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Gustavo estava discidido a aceitar a proposta de Maurício, mas, não queria abandonar Roberta, então lhe fez uma proposta:

- Você quer morar comigo em São Paulo?

Roberta não sabia o que responder: estar em uma metrópole poderia significar grandes chances de ter uma carreira.

- Vocês tem casa lá? Disso eu não sabia.

- Na verdade não, quer dizer, eu ainda não tenho, foi o Mauricio que me chamou para morar com ele.

Roberta suspirou:

- Então não tem jeito de eu ir... O seu pai chamou você, não vai ter sentido eu morar lá com vocês dois... Vamos ser um atrapalhando a privacidade do outro, e desse jeito não vai dar certo.

- Por favor Roberta! Eu não vou passar muito tempo com ele, só vou por que, eu quero o conhecer melhor.

- Eu posso pensar? E você também pergunte a ele o que ele qcha dessa idéia. Não podemos descidir nada sozinhos.

- Tá bom, eu vou falar com ele a respeito disso e te aviso como foi.

- Tudo bem!

Roberta concordou.

- Ei vou precisar desligar, a gente se fala depois.

Gustavo comunicou.

- Tudo bem!

Roberta concordou.

- Eu te amo muito!

Gustavo disse para sua namorada.

- Eu também te amo, te amo demais!

Roberta disse para ele e a ligação foi interrompida. Ele foi até a cozinha, onde sua mãe preparava o almoço, o cheiro era delicioso:

- Nossa! Mãe, esse cheiro está maravilhoso.

- Obrigada meu filho. Fiz a macarronada com queijo, do jeito que você gosta.

- Ah mãe, não precisa fazer só as coisas que eu gosto. Eu sei que você não gosta de macarronada.

- Eu faço outra coisa para mim, você sabe que você é tudo que eu tenho, tudo o que eu faço é por você, até os
"puxões de orelha" são para o seu bem.

- Eu sei dona Marina, não precisa me lembrar disso...

Ele riu.

- Você veio me dizer alguma coisa? Ou só elogiar a minha comida mesmo?

A mãe de Gustsvo perguntou curiosa. O rapaz respirou fundo:

- Eu vim te contar uma coisa...

- Conte então...

Marina permitiu.

- Eu vou aceitar a proposta de Maurício, vou ir morar com ele em São Paulo.

Marina se sentou na baqueta da cozinha:

- Você só pode estar de brincadeira comigo... Aquele ser nos abandonou, eu e seu único pai criamos você com tanto amor, e para que? Para você simplesmente ir para perto de uma pessoa que não está nem aí para você.

Marina chorava.

- Mãe, eu não quero te fazer sofrer, mas, eu descidi que quero cursar medicina... Em São Paulo eu vou ter mais oportunidade.

Gustavo explicou.

- Ah, agora você quer seguir a carreira do "papaizinho" ? Parabéns, já está agindo igual ele.

Ela batia palmas, com deboche.

- Sabe por que eu quero ser médico? Por que eu vi o meu melhor amigo morrer e não pude fazer nada para impedir. Ele sempre dava um jeito em tudo para mim: se eu quebrava um brinquedo ele sempre consertava, se você brigava comigo, ele é que ia falar com você... Ele sempre dava um jeito nas coisas e é por causa dele que eu tomei essa descisão:

Quero salvar vidas!

Ele disse e Marina se emocionou:

- É muito bonito de sua parte, mas, há outros métodos de se fazer isso, e não precisa ir morar com o Maurício tão longe.

- Mãe, me desculpe, mas, eu já tomei a minha descisão. Só vim te comunicar.

Gustavo disse e Marina se alterou:

- Quer saber? Faz o que você quiser. Aliás, se quiser ir hoje para a casa do Maurício vá, pode me abandonar e ir ficar com quem não está nem aí para você.

- Mãe...

Ele começou, mas, Marina o interompeu:

- Me dá licença, eu quero terminar o almoço.

Gustavo saiu da cozinha e Marina disse a si mesma:

" - Maurício tanto fez que conseguiu tirar Gustavo de mim. O que eu fiz de errado para merecer isso?"

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