Capítulo 44

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Maurício estava em casa sozinho:

- Que ódio daquele moleque imbecil. Tenho certeza que essa história de Marina estar doente não passa de invenção. Todo o meu esforço não está valendo de nada:

Matei aquele otário do Sérgio para poder ficar com Marina e ela não me quis. Tentei tirar Gustavo dela e o juiz e aquele advogado tapado que contratei não fizeram nada para me ajudar.

Coloquei Gustavo contra ela e o trouxe para torná-lo a minha cópia fiel, mas, era só mais uma fruta podre naquele pé.

Ele disse e foi até o quarto do filho:

- Vamos ver do que ele gosta... Vou ter que tratá-lo como uma criança: comprá-lo para só assim conseguir o moldar como a minha cópia. Se torne um médico e nem se lembre que um dia teve um padrasto banana e uma mãe que mal sabe somar dois mais dois. Eu tenho que atacar de forma certeira, mas, como?

Ele se perguntou. Um tempo depois, Gustavo ligou para o pai:

- Oi pai!

Ele cumprimentou sorrindo.

- Oi Gustavo.

Maurício cumprientou de forma seca.

- Tudo bem?

O filho perguntou preucupado.

- Sim, apesar da tristeza que está me afligido, mas, tudo bem. E sua mãe? A tal da doença dela já sarou?

Perguntou o pai de Gustavo com deboche.

- Ela está melhorando pai, mas, ainda precisa ficar em observação hoje e amanhã.

Explicou o filho de Maurício.

- Que bom, pelo menos assim você volta rápido, porque eu confesso que minha cara está no chão. Que vergonha, Gustavo. Que vergonha!

Disse Maurício e o rapaz o interompeu:

- Com todo respeito, pai, eu vim para cá e o senhor conhece muito bem os meus motivos. Se eu tivesse de fazer tudo de novo, eu faria, afinal de contas, se trata da minha mãe.

Explicou o filho de Maurício.

- Quer saber de uma coisa? Pode ficar aí o tempo que você quiser, mas, depois não venha reclamar do tempo que você perdeu.

Respondeu o homem.

- Ok. Pode ter certeza que reclamar com você é a última coisa que eu vou fazer.

Disse Gustavo e o pai desligou o celular sem se despedir dele:

- Que ódio! Que desperdício de tempo e de dinheiro.

Dizia o pai de Gustavo inconformado.

- Com certeza Marina não está doente. Isso é jogo sujo... E é o meu preferido. Vamos ver se ele vai ficar lá com ela por muito tempo.

Maurício disse consigo mesmo e começou a elaborar um plano para trazer Gustavo para perto dele novamente.

Enquanto isso no hospital, Gustavo entrou no quarto da mãe que estava acordada, ele notou as manchas de lágrimas no rosto dela e perguntou preucupado:

- Tudo bem, mãe?

- Tudo sim, meu fiho. Estou bem melhor.

Respondeu Marina.

- Por que você estava chorando?

Perguntou o filho.

- Não meu filho, não eatava chorando não. Pode ficar tranquilo.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora