Diego e Baby eatavam conversando sobre os preparativos para o casamento:
- Você já escolheu o seu terno?
A moça perguntou.
- Ainda não.
- Eu e mamãe já fomos até a loja de noivas para escolher o vestido. Tenho certeza que você vai gostar.
- E dona Olga? Ela está muito ansiosa?
- Até demais. É só tocar no assunto que ela começa a chorar e dizer que não acredita que eu vou embora. Para ser franco, eu sabia que ela me amava, mas, não imaginava que fosse um laço assim tão forte. Tipo, eles só me criaram por seis anos, e nem parece, parece que eu estou na família dedde que eu nasci.
Tenho mais intimidade com eles do que eu tive com meus pais biológicos, apesar de sentir muita falta deles.
- Quer ir comigo visitar a sua mãe?
Baby ofereceu.
- Olha meu amor, não me leve a mal, mas, a primeira visita eu queria fazer sozinho. Tem muitas coisas na minha cabeça, coisas que eu quero perguntar, na segunda visita, ou em uma próxima vez você vai, tudo bem?
Baby soriu sem graça:
- Tudo bem meu amor, eu respeito a sua decisão. É o seu direito.
- O problema é que eu não sei como vai ser isso, tem tanto tempo que eu não a vejo que nem sei o que esperar.
- Acho que ela deve te pedir desculpas por tudo que aconteceu.
- Eu não sei se estou preparado para perdoar ela. Não sei se vou conseguir fazer isso.
- Você vai, pode ter certeza que vai, é uma questão de querer: Você quer perdoar a sua mãe ou não?
- Olha, eu tenho uma coisa para te dizer:
- Diga então!
- Diego permitiu.
- Amanhã eu vou fazwr meu primeiro ultrassom, queria que você fosse comigo.
Baby pediu.
- Eu vou.
Diego soriu.
- Você acha que será menino ou menina?
Baby perguntou.
- Não sei, na verdade, nem dá para perceber sua barriga direito.
- Olha, eu sei o quanto você sofre com a partkda do seu pai, se for menino e você quiser que se chame Gilberto, por mim tudo bem.
Baby comunicou.
- Obrigado meu amor, mas, acho melhor outro nome, se eu colocar o nome do meu pai, vou sempre me lembrar de tudo o que aconteceu e, isso me deixa muito triste.
Diego disse cabisbaixo.
- Eu entendo, não gosto nem de imaginar o que você está passando.
- Sabe de uma coisa? Acho que a minha convivência com a Elizabeth depois que ela sair da cadeia não vai ser a mesma, eu sei que o que ela fez, fez no desespero, mas, acho que teriam outras formas dela impedir a fulga do meu pai.
- Eu sei, mas, tenho quase certeza que se ela te ama, ela se arrependeu de ter feito você sofrer e quer o seu perdão. Agora cabe a você descidir, se vai a perdoar ou não.
Baby deu sua opinião.
- Eu quero a perdoar, mas, eu não sei se consigo, tudo o que eu presenciei ficou na minha cabeça, e nem que eu queira, vou consegui apagar.
- Olha, não quero te deixar bravo, mas, o que você acha de conversar com um psicólogo?
- Não sei se seria uma boa idéia, eu não consigo me abrir com ninguém, ainda mais com um pessoa que é totalmente estranha.
- Você é que sabe, mas, se mudar de vida, pode me dizer, e se quiser companhia eu vou com você.
Diego apenas deu um sorisso leve, em agradecimento, mas, não saberia dizer se um dia superaria seu trauma, esse "monstro interno" que o assombrava e que era capaz de o impedir de fazer várias coisas, inclusive, de realizar o seu maior sonho desde criança, que era de se tonar um policial.
A morte do pai de Diego mexeu muito com ele como vocês podem ver. Tadinho né gente?
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O próximo capítulo será narrado por Elizabeth.
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Um erro extremamente valoroso
AléatoireEles pareciam uma familia feliz, mas, na verdade, cada um tinha o seu segredo: A esposa que escondera uma gravidez do marido por medo de ser abandonada... O marido que imaginando que Diego era seu primeiro filho e sem saber que já tinha uma filha ad...