Capítulo 50

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- Bom dia, mãe!

O rapaz cumprimentou.

- Bom dia, meu filho. Como você está?

Respondeu a mãe de Gustavo.

-  Estou bem, meu filho.

Respondeu a irmã de Elizabeth.

- E o Maurício? Você tem alguma notícia dele?

Perguntou a mulher.

- Ainda não, eu fui cedo lá na sala da assistente social ela foi conversar com a médica dele, mas, ela não avaliou ele ainda.

Apesar do gênio forte dele, eu me preocupo com ele, afinal de contas, apesar de tudo ele é o meu pai.

Disse Gustavo.

- Tenho medo dessa aproximação sua com ele... Tenho medo que você se machuque e que ele se aproveite de você.

Confessou Marina.

- Faz um tempo que eu me aproximei dele, mãe. A senhora não acha que eu já o conheço o bastante para tirar as minhas próprias conclusões sobre as atitudes dele?

Perguntou Gustavo.

- O que tem de "lobo desfarçado em pele de cordeiro" por aí não é brincadeira, meu filho e eu lamento em dizer isso, mas, seu pai - aliás seu pai não, aquele homem lá - é um desses casos.

Alertou a mãe do rapaz.

- Eu sei, mãe, mas, como você e meu pai sempre me ensinaram, todas as pessoas erram e todas merecem uma segunda chance na vida. Quem não errou, que atire a primeira pedra.

Disse o namorado de Roberta.

- Isso se aplica a todas as pessoas do mundo, menos ao Maurício.

Disse Marina com deboche.

- Eu quero te contar uma coisa...

Começou Gustavo, mudando completamente o rumo da conversa entre mãe e filho:

- O que houve?

A mãe de Gustavo perguntou um pouco preucupada e curiosa:

- Hoje eu vou tentar contato com o hospital onde eu e meu pai ficamos internados na época do acidente.

Eu não me conformo com o que diz na certidão de óbito.

Para mim, aquele diagnóstico foi muito vago. Quero conversar com os legistas que elaboraram a certidão.

Explicou Gustavo.

- Você tem certeza disso, meu filho? Remexer nessa história vai te machucar muito, sem contar, que nem sabemos se surtirá algum efeito.

Infelizmente ele se foi e não podemos nada para que ele volte.

Disse Marina.

- Eu sei, mãe, mas se trata do meu pai e eu tenho obrigação de honrar a memória dele.

Disse Gustavo.

- Tenho medo, meu filho... Medo do que você pode descobrir... Medo de passarmos pela mesma dor de seis anos atrás e não valer de nada.

Disse a irmã de Elizabeth.

- Eu sei disso, mãe, tenho conhecimento de todo esse risco, mesmo assim, eu quero tentar e tenho certeza que vou achar uma resposta... Seja ela tranquilizadora ou apavorante.

Respondeu o rapaz.

- Credo, meu filho. Não fale...

Marina foi interompida por Thaís que chegou na porta do quarto:

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⏰ Última atualização: Aug 08, 2022 ⏰

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