- Bom dia! Eu posso ajudá-los?
Perguntou Célia.
- Bom dia, eu queria fazer uma visita para uma criança em especial, seria possível?
Perguntou Marina.
- Eu posso pedir a Simone, a diretora, mas, quem seria essa criança?
Perguntou a cuidadora.
- O meu sobrinho. O Diego Moncerá Hiffiter.
- Olha senhora, eu sinto muito em te falar isso, mas, não será possível, o Diego foi adotado.
Marina ficou sem reação por um momento. Por mais que ela mesma tenha autorizado que o menino fosse levado para um orfanato, era muito difícil saber que agora ele teria outra família.
- Você tem certeza disso?
Perguntou ela sem querer acreditar.
- Sim senhora, eu mesma vi quando o casal veio buscar ele, e você tinha que ver a cara de felicidade dele... Parece que estava ganhando um presente.
- Você pode chamar a diretora?
Perguntou Marina.
- Claro que sim... Podem se sentar e fiquem a vontade.
Enquanto Célia foi chamar Simone, Gustavo estava aborrecido:
- A gente demorou muito mãe, o Diego agora tem outra familia. E se a gente nunca mais ver ele?
- Nem pense nisso, o casal que o adorou deve estar morando aqui na cidade mesmo. A gente vai dar um jeito de o ver. Eu prometo.
- Dona Marina, a Simone pediu para você ir até a sala dela...
- Claro, licença. Filho a mamãe já volta.
- Tá bom!
Disse ele cabisbaixo e Marina foi com a cuidadora em direção a sala de Simone.
- Bom dia!
Cumprimentou Marina chegando a sala de Simone.
- Bom dia senhora, pode se sentar. Obrigada Célia.
A cuidadora saiu da sala deixando as duas mulheres a sós:
- Célia me disse que você queria ver o Diego, certo?
- Na verdade é o meu filho, ele é Diego tem a mesma idade e eles eram muito ligados.
Marina explicou.
- Na passagem do Diego por aqui, ele sempre foi muito arredio, não se inturmou e nem se quer fez amizades, eu inclusive chamei uma colega que é psicóloga para conversar com ele, porém, ele não se abriu com ela.
- Ter presenciado a morte do pai, mexeu dimais com o psicológico dele.
Disse Marina e ela percebeu que Simone queria falar algo:
- Me disculpe senhora, não posso julgá-la, essa não é minha função, mas, não foi só isso que mexeu com ele.
- Eu sei dos meus erros, eu não vim aqui para ter lição de moral, você me dê licença, eu tenho mais o que fazer.
Disse Marina em uma groceria.
- Não foi a minha inteção te deixar desconfortável.
- Não tem problema nenhum. Agora me dê licença.
- Toda!
Permitiu Simone e Marina saiu da sala da mulher com raiva, frustrada, sem saber o que dizer para Elizabeth.
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Um erro extremamente valoroso
عشوائيEles pareciam uma familia feliz, mas, na verdade, cada um tinha o seu segredo: A esposa que escondera uma gravidez do marido por medo de ser abandonada... O marido que imaginando que Diego era seu primeiro filho e sem saber que já tinha uma filha ad...