Capítulo 25 (Último capítulo da primeira fase)

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- Bom dia! Eu posso ajudá-los?

Perguntou Célia.

- Bom dia, eu queria fazer uma visita para uma criança em especial, seria possível?

Perguntou Marina.

- Eu posso pedir a Simone, a diretora, mas, quem seria essa criança?

Perguntou a cuidadora.

- O meu sobrinho. O Diego Moncerá  Hiffiter.

- Olha senhora, eu sinto muito em te falar isso, mas, não será possível, o Diego foi adotado.

Marina ficou sem reação por um momento. Por mais que ela mesma tenha autorizado que o menino fosse levado para um orfanato, era muito difícil saber que agora ele teria outra família.

- Você tem certeza disso?

Perguntou ela sem querer acreditar.

- Sim senhora, eu mesma vi quando o casal veio buscar ele, e você tinha que ver a cara de felicidade dele... Parece que estava ganhando um presente.

- Você pode chamar a diretora?

Perguntou Marina.

- Claro que sim... Podem se sentar e fiquem a vontade.

Enquanto Célia foi chamar Simone, Gustavo estava aborrecido:

- A gente demorou muito mãe, o Diego agora tem outra familia. E se a gente nunca mais ver ele?

- Nem pense nisso, o casal que o adorou deve estar morando aqui na cidade mesmo. A gente vai dar um jeito de o ver. Eu prometo.

- Dona Marina, a Simone pediu para você ir até a sala dela...

- Claro, licença. Filho a mamãe já volta.

- Tá bom!

Disse ele cabisbaixo e Marina foi com a cuidadora em direção a sala de Simone.

- Bom dia!

Cumprimentou Marina chegando a sala de Simone.

- Bom dia senhora, pode se sentar. Obrigada Célia.

A cuidadora saiu da sala deixando as duas mulheres a sós:

- Célia me disse que você queria ver o Diego, certo?

- Na verdade é o meu filho, ele é Diego tem a mesma idade e eles eram muito ligados.

Marina explicou.

- Na passagem do Diego por aqui, ele sempre foi muito arredio, não se inturmou e nem se quer fez amizades, eu inclusive chamei uma colega que é psicóloga para conversar com ele, porém, ele não se abriu com ela.

- Ter presenciado a morte do pai, mexeu dimais com o psicológico dele.

Disse Marina e ela percebeu que Simone queria falar algo:

- Me disculpe senhora, não posso julgá-la, essa não é minha função, mas, não foi só isso que mexeu com ele.

- Eu sei dos meus erros, eu não vim aqui para ter lição de moral, você me dê licença, eu tenho mais o que fazer.

Disse Marina em uma groceria.

- Não foi a minha inteção te deixar desconfortável.

- Não tem problema nenhum. Agora me dê licença.

- Toda!

Permitiu Simone e Marina saiu da sala da mulher com raiva, frustrada, sem saber o que dizer para Elizabeth.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora