Capítulo 09

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Enquanto isso, Ana Lúcia conversava com Diego:

- Você terá de ir para um orfanato na semana que vem, mas não se preucupe, lá é bem legal, tem um monte de crianças,algumas tem a sua idade, outras são um pouco mais velhas, mas, todas são muito legais, e adoram quando chaga um novo amiguinho para elas.

- Eu não quero ir, eu gosto de morrar aqui.-Dizia ele tentando convecer Ana Lúcia do contrário.

- Infelizmente tenho que seguir as regras que me são instruídas, mas, como eu disse as crianças vão adorar quando você chegar lá.

Ela tentava em vão que ele gostasse da idéia.

- Eu não quero ir, eu tenho certeza de que se for para lá minha Tia vai dar um jeito de me fazer voltar para a casa dela, e eu não quero morar com ela de novo, se fosse só com o Tio Sérgio e o Gustavo era uma coisa, mas, com ela é totalmente diferente.

Dizia ele triste.

- Eu não posso te ajudar quanto a isso, mas, tenho certeza de que se Marina tentar ficar com sua guarda é um bom sinal, sinal de que ela se arrependeu pelo que lhe disse, e quer consertar os erros do passado.

- Ou que ela está morendo de raiva de mim e vai me levar para casa para me dizer que tudo que eu fiz para ferrar ela foi em vão, e que eu vou escultar pelo resto da vida que ela sempre foi a certa de toda essa historia.

Ana Lucía ficou horrorizada em ouvir aquilo, mas, no fundo ela sabia que isso realmente poderia acontecer se Diego voltasse para a casa Marina. Para que ele não percebesse que ela concordava com sua ideia preferiu comentar:

- Eu acho que ela não vai querer lhe adotar, afinal de contas foi ela quem permitiu que você fosse encaminhado não é?

- É verdade!

Concordou ele.

- Quero ser adotado por uma pessoa bem legal, um homem que seja tão legal quanto meu pai.

- Pode ter certeza que será, há muitos casais que estão na fila de espera para adotar uma criança, com certeza você vai ser adotado por um bem legal.

Garantiu ela.

-Você já morou lá?

Perguntou ele não entendendo como ela poderia ter tanta certeza de tudo que falava.

- Já!

Disse ela com uma tristeza no coração, mas,sorindo para que ele não percebesse.

- Como assim? Por quê você não mora mais lá?

Perguntou ele sem entender.

- Por quê só se pode morar em um orfanato até se completar deszoito anos, depois deve-se ceder a vaga a uma criança ou adolecente menor.

Explicou ela gentilmente.

- Então, eu vou morar lá por sete anos?

Perguntou ele esperançoso e desanimado ao mesmo tempo.

- Sim, quer dizer, não necesariamente sete anos, algum casal pode gostar de você antes de completar todo esse tempo, mas isso você só saberá quando chegar a
hora.

Explicou ela.

- Então, se você morou lá e hoje é tão feliz é tão bondosa assim, eu vou lá por quê quero ser uma
pessoa boa que nem
você.

Concordou ele.
Ana Lúcia se sentiu lizongeada:

- Obrigada Diego, é muito gratificante para mim saber que eu sou um exemplo para
você.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora