Azriel a segurava com força, e todo o corpo de Gwyn estava quente apesar da brisa que passava pelas portas do quarto. Ele soltou a boca dela, e passou a depositar beijos por toda a trilha do pescoço enquanto ela arfava. Ela se segurou a ele, e Azriel chegou próximo aos seios de Gwyn, quando parou.
– Não pare. – Pediu em um sussuro. Ele levantou as sobrancelhas, parecendo questiona-la mais uma vez. – Por favor, não me pergunte mais uma vez. Eu tenho certeza. Apenas não pare. – Azriel rapidamente a virou, e Gwyn ficou de costas para ele, sentindo todo o calor dos corpos unidos. Ele afastou o seu cabelo, e depositou um beijo em sua nuca, fazendo o corpo de Gwyn estremecer. As mãos de Azriel começaram a desabotoar cada botão do vestido de Gwyn, em um ritmo tão lento que parecia incômodo. Ela sentiu o vestido ficar mais folgado, e o segurou com as mãos, impedindo que todo o seu corpo ficasse exposto. Um dos dedos de Azriel passou pelas suas costas, deixando uma trilha de calor na pele nua.
– Não vou perguntar novamente se você tem certeza. Mas quero que me diga se quiser que eu pare. – Disse o encantador de sombras, junto ao ouvido de Gwyn. Ela assentiu, ainda de costas para ele, e não sentia nenhuma dúvida. Desejava ser vista e tocada por ele. Ela se virou, segurando o vestido, e encarou os olhos de Azriel. Eles estavam escuros e completamente vidrados em Gwyn, então, ela soltou o vestido, ficando completamente exposta a ele. Todo o seu corpo foi coberto pelos olhos de Azriel, que analisaram cada pequeno pedaço dela com a boca entreaberta e a respiração pesada. Ele deu dois passos para trás, colocando uma pequena distância entre eles.
– Você é perfeita. – Ela sorriu, sentindo -se bela pela forma que ele a olhava. Azriel tirou os olhos do corpo da sacerdotisa, e olhou para próprias mãos. Ela sabia o que se passava pela cabeça dele, então, Gwyn andou em direção a ele e segurou suas mãos, direcionando-as até a sua pele nua. Ele arfou, mas não se afastou do seu corpo nu.
– Me toque, Az. – Pediu. Ele a segurou com mais força e a puxou para si, deixando os seios de Gwyn colados ao seu corpo. Tudo que os separava era a roupa que Azriel ainda vestia. – Quero sentir a sua pele na minha. – Continuou Gwyn, enquanto passava suas mãos pelo traje dele. Azriel a empurrou, mas manteve os corpos colados, então Gwyn notou que ele os estava direcionando até a cama. Ela correspondeu ao movimento e parou apenas quando sentiu a parte de trás das suas pernas encontraram a cama.
– Sente-se. – Ordenou Azriel. Ela obedeceu, e o viu afastar-se, porém, sem tirar os olhos dos dela, ele passou a despir a si mesmo lentamente. Gwyn viu o peito perfeitamente moldado e coberto de tatuagens, e sua respiração acelerou. Ele era perfeito. Azriel porém, manteve a calça e caminhou de volta até ela.
– Posso toca-lo? – Pediu, estendendo as mãos até ele. Azriel segurou as mãos trêmulas dela e as guiou por todo o seu rígido peitoral, permitindo que Gwyn chegasse apenas até o cós de sua calça.
Ele se ajoelhou, e a diferença de altura possibilitou que ficasse na mesma altura que Gwyn, então a beijou profundamente. Ela sentiu a ponta dos dedos dele descerem por toda a extensão dos seus braços, e um arrepio percorreu o seu corpo. Azriel soltou a boca da sua, e passou a beijar o pescoço de Gwyn, descendo cada vez mais. Dessa vez ele não parou, e um gemido escapou dos lábios de Gwyn quando ela sentiu a língua de Azriel tocar um de seus mamilos. Ela colocou as mãos na boca, impedindo que mais ruídos pudessem escapar.
– Quero ouvi-la. – Disse Azriel. – Quero ouvir cada um deles, meu amor. – Antes que ela pudesse responder, Azriel segurou seu seio esquerdo, enquanto sua boca passou a dedicar-se ao direito. Ela arfava e se contorcia com as novas sensações, incapaz de formar uma frase inteira. Azriel soltou o seio direito, e dedicou -se igualmente ao esquerdo.
– Quero tanto sentir o seu gosto. – Declarou o encantador de sombras, dirigindo um olhar faminto a Gwyn. Graças aos livros que lia com Nestha e Emerie, ela sabia exatamente o que aquilo significava. As mãos de Azriel seguraram as suas coxas com firmeza, afastando levemente as suas pernas. Ela assentiu, permitindo que ele tomasse o que desejava. Azriel a puxou para o canto da cama, e desceu cada vez mais. Ele beijou novamente cada um de seus seios, desceu até a barriga e continuou o seu caminho. Gwyn estava completamente hipnotizada pelo macho diante de si, ajoelhado a centímetros da sua parte mais íntima. Azriel levantou a perna esquerda de Gwyn, e depositou um beijo no interior de sua coxa, então ele começou a subir. Ela fechou os olhos em completa expectativa, mas nada poderia prepara-la para o toque da língua de Azriel em seu centro. Ela gemeu mais uma vez, surpresa pelo que a sensação provocava. Ele a lambeu lentamente, para cima, depois para baixo, então iniciou movimentos circulares.
– Azriel... – Seus olhos se encontraram, e ela pôde sentir o sorriso de Azriel se formar enquanto ele manteve a boca colada à ela. Os movimentos foram ficando mais rápidos, a língua de Azriel encontrando-a mais fundo, quando ela o sentiu tocando-a com os dedos. Gwyn se segurou firmemente a cama, sentindo algo se formar em seu interior. Os dedos dele faziam movimentos circulares, e a cabeça de Gwyn parecia girar em resposta.
– Não pare! Pela mãe... não pare. – Pediu, ofegante, enquanto agarrava os cabelos dele. Azriel colocou um de seus dedos dentro dela, e Gwyn teve que controlar um grito. Sabendo que não conseguiria colocar em palavras o que estava acontecendo dentro de si, ela enviou a sensação pelo laço, e Azriel acelerou os movimentos, fazendo com que Gwyn caísse de costas na cama e se contorcesse. Ela levantou o quadril em uma tentativa de ter mais dele, de aumentar o contato, mas ele a segurou firmemente no lugar. Azriel atingiu um ponto específico em Gwyn e ela sentiu o começo do seu fim. Seu corpo tremia, sua cabeça girava e ela sentia que estava caindo, porém, não teve medo, pois sabia que Azriel a seguraria. Gwyn se entregou completamente a sensação, e sentiu todo o seu corpo se desfazer. Azriel desacelerou os movimentos e quando ela sentiu os tremores diminuírem, ele parou. A respiração de Gwyn estava descompensada, o coração acelerado e o corpo suado. Azriel a segurou nos braços e subiu na cama, apoiando Gwyn em seu peito.
– Você vai acabar comigo, Gwyn. – Sussurou Azriel.
– Você acabou comigo. – Respondeu Gwyn, ainda recuperando o fôlego. Ela levantou os olhos até ele, e o viu sorrindo.
– Fico feliz. – Disse o encantador de sombras. A sacerdotisa apoiou a mão no peito de Azriel, e começou a descer, vendo o volume que havia na calça dele. – Não. – Interrompeu Azriel, segurando getilmente o seu pulso. – Temos tempo, meu amor. Hoje é tudo sobre você. – Ele a beijou na ponta do nariz.
– Mas... – Tentou questionar, em um tom sonolento.
– Não tenho planos de fazer tudo em uma noite só. Garanto que vou amar ter as suas mãos em mim, mas preciso que tenha paciência comigo. Tenho planos demais para executa-los em apenas uma noite. Acha que pode ter paciência comigo, amor? – Se aquilo havia sido apenas o começo, ela mal poderia esperar pelos próximos planos de Azriel.
– Sim. – Respondeu quando um bocejo a atingiu. Sentia -se estranhamente cansada.
– Durma. Estarei bem aqui quando você acordar. – Garantiu seu parceiro. Então, com o rosto deitado sobre o peito nu de Azriel, ouvindo as batidas do coração, ela adormeceu após a melhor noite de toda a sua vida.
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Corte de Segredos E Beleza
FanfictionGwyn e Azriel são duas almas feridas e incapazes de enxergar o valor de suas vidas. A partir de uma jornada de cura e amizade, eles irão encontrar um no outro o necessário para vencer os traumas do passado. Gwyn enfrenta os seus traumas pessoais e...