Epilogo

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1 ano depois

– Acho que nunca vou me cansar disso. – Disse Azriel, sentindo os braços de sua parceira envolvendo a sua cintura enquanto espiava por cima do ombro do encantador de sombras.
– Ela é perfeita. – Respondeu Gwyn, admirando a pequena sobrinha dormindo nos braços de Azriel. A família estava aumentando, e ele sentia o seu coração cada vez maior. – Não sei como Cassian e Nestha fizeram uma criança tão calma. Não parece possível. – Como se precisasse provar que era sim filha de Cassian e Nestha, a pequena criança começou a chorar. Azriel a balançou, cantando uma linda melodia que sempre parecia acalmar a sobrinha. Gwyn se juntou a ele, e logo eles estavam quase completamente envolvidos em sombras e melodias. 
– Sempre funciona. – Brincou Azriel, percebendo que a bebê havia dormido novamente. 
– Ela não é a única que gosta de ouvir vocr cantar. – Provocou Gwyn.
– Eu canto para você o tempo todo, meu amor. – Respondeu Azriel, devolvendo a criança ao seu berço. Eles caminharam em completo silêncio até deixarem o quarto da sobrinha, que dormia profundamente.
– Nunca o suficiente. – Disse Gwyn, puxando-o para um beijo. O encantador de sombras sentiu todo seu corpo reagir ao toque da parceira, e em resposta, ele a empurrou até a parede, cobrindo o corpo dela com o seu. A boca de Gwyn se abriu, dando completo acesso a ele, e suas línguas dançaram em sincronia.
– Então é assim que vocês cuidam da minha filha? – Interrompeu Cassian no final do corredor. Ele sentiu Gwyn esconder o rosto em seu peito, e apenas sorriu para o irmão.
– Sentimos muito. – Disse sua parceira, caminhando para longe dele. Azriel não permitiu, puxando-a novamente.
– Na verdade não sentimos nem um pouco. – Admitiu o encantador de sombras. Ele segurou os quadris de Gwyn, mostrando-a o que ela o causava.
– Eu juro que não entendo. – Disse Nestha, juntando -se ao grupo. – Vocês querem ver nossa filha o tempo inteiro, mas quando percebemos, estão se agarrando no nosso corredor. Façam um para vocês... – Azriel estremeu, e ao mesmo tempo, sentiu Gwyn ficar rígida em seus braços. A reação da parceira causou um aperto em seu coração. Ele pensava sobre isso o tempo inteiro. Gwyn era o seu futuro, e não podia esperar para construir uma família com ela. Não podia esperar para ver pequenas crianças de cabelos ruivos e olhos azuis correndo a sua volta. Mas sentia tanto medo. Seu pai causou feridas em seu corpo e alma, e Azriel não poderia deixar de pensar que seria tão ruim quanto ele. A conversa nunca havia surgido entre eles, e a ideia de pressionar Gwyn o deixava apavorado. Tudo seria no tempo dela.
– Então, nós amamos vê-la, Ness, e você sabe, pode sempre contar conosco para faze-la dormir. – Disse Gwyn, nitidamente mudando de assunto.
– Isso é tão chato... Ela sempre vai lembrar de vocês como os tios que a fazem dormir. Quando ela for mais velha, Rhys e Feyre serão os proferidos. – Resmungou Cassian. Ele sempre dizia isso, mas Azriel não ligava, na hora certa, ela iria viver suas próprias aventuras, e ele estaria sempre pronto para garantir a segurança de sua pequena garotinha.
– Torça para que a tia preferida dela não seja Mor. – O irmão fechou os olhos com força, e ele não pôde evitar o sorriso que o atingiu. Mor já tinha planos.
– Você vai lembrar de nós quando ela tiver 16 anos e quiser sair com as amigas. – Provocou Gwyn.
– Cheguei! O próximo turno é meu. – Interrompeu Emerie, ansiosa para invadir o quarto da bebê.
– Eu sinto que vocês estavam falando de mim. – Disse Mor, juntando -se ao grupo. Gwyn fixou seus olhos em Azriel, e ele soube exatamente o que ela queria dizer. Era hora de ir.

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