Capítulo 25

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– Nós defitivamente precisamos contar a eles, Az. – Disse Gwyn enquanto o parceiro terminava de fechar todos os botões de seu vestido.
– Acredito que não precisaremos. Dá para sentir o meu cheiro em você a uma longa distância. – Respondeu Azriel, beijando-a no pescoço. Ela sorriu, feliz com a ideia de ter o seu cheiro sobre Azriel também.
– Isso o incomoda? – Perguntou virando-se para ele.
– Nem um pouco, meu amor. Porém, não será fácil sentir o seu cheiro durante todo o dia e não poder tê-la por perto. – Ele a beijou na ponta do nariz.
– Não poderemos nos ver hoje? – Ele respirou fundo, puxando Gwyn para um abraço.
– Tenho uma missão. – Respondeu. Como mestre espião, ela sabia que Azriel precisaria passar algum tempo longe em missões que muitas vezes ele não teria conhecimento a respeito, mas a ideia de ter que se separar dele tão cedo, deixou uma sabor amargo na boca de Gwyn, que se agarrou fortemente a ele.
– Estou com saudades de você. – Disse Gwyn, com a cabeça apoiada ao peito do parceiro. Ele sorriu, e afastou -se alguns centímetros para olha-la nos olhos.
– Como você pode estar com saudades de mim se eu estou bem aqui, meu amor? – Perguntou Azriel, em um tom tão leve que o coração de Gwyn acelerou.
– Não sei se um dia vou deixar de sentir sua falta. – Admitiu a sacerdotisa. Ele sorriu, e sua resposta veio em forma de um beijo. O primeiro toque foi suave, e as mãos de Gwyn enterraram-se nos cabelos dele, que respondeu aprofundando o toque. Apenas a sincronia de suas bocas era suficiente para afirmar todo o desejo que sentiam um pelo outro. Azriel foi o primeiro a quebrar o contato, com um sorriso no rosto.
– Não sei como eu vivia antes de você, Gwyneth Berdara. 

Se despedir de Azriel não foi fácil, mas após longas sessões de beijos e uma promessa de que estaria de volta ainda naquela noite, ela conseguiu deixá-lo ir

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Se despedir de Azriel não foi fácil, mas após longas sessões de beijos e uma promessa de que estaria de volta ainda naquela noite, ela conseguiu deixá-lo ir. Para ele também não foi fácil, ela pôde ver a necessidade de Azriel em prolongar cada toque e olhar, e uma certa satisfação a invadiu ao pensar nele ansioso em retornar para ela. Gwyn acabara de entrar na biblioteca quando ouviu a caneta de Clotho se mover.
Você parece feliz, Gwyneth. – Escreveu.
– Eu estou feliz, Clotho. – Respondeu colocando a mão no coração. O olhar de Clotho acompanhou o movimento de Gwyn e se deteve no colar da sacerdotisa.
Vejo que o encantador de sombras tornou-se mais que um amigo. – Foi a ênfase na palavra amigo que revelou a verdadeira mensagem da frase de Clotho. Um amigo deixou para você, foi isso que ela disse a Gwyn no dia que a presenteou com o colar. Claro! Só podia ser Azriel. Mas por que ele não havia dito a ela? Não importava. Ela estava feliz demais para questionar os atos do parceiro.
– Acho que ele sempre foi mais que um amigo, Clotho. – Admitiu Gwyn, dirigindo-se até os seus aposentos.

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