Emma tem 17 anos e morava com sua tia. Foi abandonada à nascença pela sua mãe e o seu pai tinha morrido com cancer há uns meses atrás. Quando estava arrumando a sua casa antiga para ser vendida, encontrou algo suspeito sobre o lado da família da sua...
Saímos do campo de testes e voltámos para dentro da escola. Os alunos estavam todos em aulas e apenas o diretor estava na diretoria.
Contámos a história toda de tudo o que tinha acontecido e pensámos no que iríamos fazer daqui para a frente.
Eu tinha que obrigatoriamente vir morar aqui e veria minha tia nas férias mas sempre falávamos por telefone. Ainda tenho que ligar para ela e falar que vou morar aqui sem falar o verdadeiro motivo.
•Lydia: A notícia é para ser espalhada?
•Diretor: As pessoas vão acabar por saber, o melhor é ser pela gente e agora.
•Hilda: Marcamos um encontro de poderes?
•Lydia: Talvez seja o melhor.
•Emma: O que é um "encontro de poderes"?
•Hilda: Nós temos um grande pavilhão na cave da escola onde fazemos todas as reuniões importantes e todos os encontros de toda a sociedade de poderes de St. Augustine. É um sítio imensamente grande porque somos muitos e temos que estar todos presentes.
•Diretor: Iremos marcar uma reunião com todos para hoje ao fim da tarde e contar a grande novidade.
A campainha da escola tocou indicando que os alunos estavam saindo para o intervalo.
•Lydia: Emma, você quer ficar aqui na escola ou quer ir para casa?
•Emma: Eu quero ir para cada, estou muito cansada.
Minha cabeça estava pesando, não sentia força para dar andar, meus ossos estavam doendo como se eu tivesse sido atropelada por um camião... eu estava completamente acabada e só queria dormir o dia todo.
•Emma: Você pode me levar para casa?
Minha voz estava saindo baixinho e uma lágrima caiu em meu rosto por cansaço.
•Lydia: Claro querida, claro que levo você!!
Saímos da diretoria e todos logo olharam para mim. Eu continuava deitando lágrimas pelo meu rosto o que fazia mais as pessoas comentarem sobre mim. Kate e os garotos vieram atrás da gente e tentaram saber mais sobre o assunto, mas eu não conseguia nem falar.
•Katherine: Emma por amor de Deus, o que está acontecendo?
•Emma: Te conto depois... eu estou bem.
Continuamos andando em direção à saída da escola e Thomas estava andando em nossa frente em sentido contrário e passou do meu lado olhando pra mim.
Saímos da escola e minha mãe foi conduzindo para casa no meu carro.
•Lydia: Sua cabeça está doendo?
•Emma: Muito!!
•Lydia: Eu te faço um chá com as ervas que curam as pessoas com poderes. As ervas se chamam Darlas em homenagem a Darla e nós temos uma horta cheia delas.
•Emma: Depois você vai me pegar lá em casa para a reunião?
•Lydia: Sim, por volta das 18:30 esteja pronta para ir.
Eram 16:00 e eu estava deitada no sofá da sala descansando porque ainda estava muito destruída. O meu quarto já estava arranjado porque minha mãe chamou logo uns caras para arranjar.
Depois de beber o chá de Darlas, me senti muito melhor, fiz meu almoço, falei com minha tia sobre vir morar aqui em St. Augustine e disse que queria vir morar aqui porque tinha encontrado minha família, já tinha amigos, estava perto de minha mãe, minha irmã e minha avó e que estava feliz. Falei que depois iria pegar minhas coisas daqui uns dias a Jacksonville.
Ela aceitou bem a ideia, disse que queria falar com minha mãe um dia para conhecer ela e saber com quem eu estava, falou que estava feliz por mim... querida como sempre!!
Como eu estava me sentindo melhor, decidi ir na praia para respirar um pouco, pensar no que tem acontecido ultimamente, pensar na minha vida, pensar em tudo...
Troquei de look, peguei em meu carro e dirigi para a praia. Ouvi música animada e de verão para me animar mais.
Look:
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Thomas on...
Minhas aulas acabaram mais cedo hoje porque uma professora faltou porque estava doente então saímos às 16:30. Quando estava saindo da escola vi o carro de Emma passar pela frente da escola e foi para a rua da praia.
Peguei no meu carro e fui atrás dela. Confesso que fiquei curioso com o que tinha acontecido, e segundo minha mãe, "eu tinha que tentar falar com ela e a fazer sentir se bem-vinda". Sendo que nossas mães eram melhores amigas, não tinha muito como evitar.
E talvez sendo mais próximo de Emma, possamos dar uma foda de boas-vindas.
Ela estacionou o seu carro e havia um lugar do lado do dela onde estacionei. Ela saiu do carro e eu fui ter com ela.
•Emma: Me seguindo Thomas?
•Thomas: Seguindo meus sonhos, sempre! - sorri malicioso e Emma revirou os olhos.
