Magic

capítulo 10

E ali estávamos nós, ambos pelados como viemos ao mundo, sentindo o calor de nossas peles encostadas, com nossa respiração bem ofegante e ápices chegando. Eu por baixo e ele por cima, só nos movimentos de vai e vem que arrancavam gemidos ofegantes e palavras desconexas dos dois.

•Emma: Puta que pariu Thomas.

Eu já não sabia nem o que estava dizendo, ou melhor, gemendo baixo no ouvido de Thomas o deixando com um sorriso vitorioso.

•Thomas: Eu estou chegando no momento...

•Emma: Eu também estou...

Chegámos os dois ao mesmo tempo e ele saiu de dentro de mim e se deitou do meu lado.

•Thomas: Puta que pariu, melhor do que eu imaginei.

•Lydia: Emma.

Ouvi minha mãe batendo na porta e rapidamente me forcei a abrir os olhos. Não acredito que eu estava tendo um sonho de sexo com Thomas. Porque isso estava acontecendo? Ele é bonito, e eu não me importava de fazer sexo com ele, mas daí a ter sonhos eróticos com uma pessoa que conheci ontem...

Olhar para ele ia ser tão estranho depois disso...

•Emma: Oi mãe.

Minha mãe abriu a porta do quarto e ficou encostada na porta.

•Lydia: A gente vai sair agora para a escola. Você vai lá ter com a gente depois?

•Emma: Sim, ainda preciso me arrumar, preciso tomar o café da manhã... encontro vocês lá depois.

•Lydia: Tá bom!! Você se sente bem?

•Emma: Ééé... sim, está só um pouco calor. - sorri meio sem graça mas meu calor era outro.

•Lydia: Se precisar de alguma coisa me liga!!

Assenti e ela fechou a porta. Me deitei de volta pensando no sonho que não iria sair de minha cabeça por muito tempo e ouvi a porta sendo fechada, o que se significa que agora apenas eu estava em casa e precisava me arrumar para sair.

Desci para tomar o café da manhã e como está a um belo dia de sol, tomei meu café da manhã na rua em uma espécie de jardim bem lindo que havia na parte de trás da casa.

Jardim:

Quando me sentei na mesinha que tinha lá, um Golden bem fofo apareceu me pedindo festas. Tinha uma coleira dizendo Darla e imaginei que fosse da minha família. Decidi perguntar quando chegasse na escola porque o cachorro podia estar perdido.

Cachorro:

Terminei meu café da manhã, fiz minhas higienes e vesti meu look do dia bem fresco para o dia de calor que estava.

Look:

Tranquei a porta, entrei no meu carro, liguei para minha tia pelo telefone do carro e fui jogando conversa fora no caminho para a escola.

Cheguei na escola e vi que todo mundo estava em aulas então decidi fazer uma exploração/tour.

A escola era bem grande e eu ainda não tinha entendido bem como tudo funcionava. Me falaram que aceitavam todas as idades desde bebês até os 18. Apenas pessoas com poderes. Como as pessoas que não sabiam do segredo dos poderes iam a St. Augustine só em turismo e apenas no verão, todos os bebês, crianças e adolescentes eram colocadas naquela escola, daí ela ser gigante daquele jeito.

Decidi passear pela escola e ver tudo. Entrei em um grande corredor com várias portas e grandes janelas de vidro. Quando olhei para o interior das salas, logo me apercebi que estava na zona dos bebês e crianças. Eu amava bebês e crianças, sempre fui muito boa com eles e sempre cuidava da filha pequena da minha vizinha.

Os bebês podiam entrar na escola a partir dos 9 meses no caso dos pais não terem quem cuidasse deles e precisassem trabalhar. Fiquei olhando pela janela e era apenas encantador ver aquela cena. Alguns dormindo, outros brincando com seus brinquedinhos, outros fazendo sons bobos como se tentassem falar... mas havia uma bebêzinha em especial que estava chorando muito. Vi a senhora que segurava na bebê começar ficando desesperada até olhar para mim.

Abriu a porta da sala com a bebê no colo.

•Julia: Oi, sou Julia. É você que é filha da Lydia?

•Emma: Sou sim, Emma. Prazer em conhecer!!

•Julia: Você não se importa de ficar aqui com essa bebêzinha Kyla muito chorosa porque eu precisava mesmo ir na diretoria.

•Emma: Claro, não tem problema nenhum.

•Julia: Te agradeço do fundo do meu coração!!