capítulo 43

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Thomas on...

Ela fechou seus olhos e já não voltou a abrir mais. Ouvi um forte barulho e com Emma nos meus braços e lágrimas escorrendo pelo meu resto, olhei para trás e vi a ameaça que nos atacava agora indefesa no chão e todas as pessoas da escola exaustas e deitada no chão.

Lydia olhou rapidamente para onde eu e Emma estávamos e quando percebeu que ela não estava acordada, correu o mais rápido possível para perto da gente.

•Lydia: O que aconteceu Thomas? FILHA, FILHA. - Lydia estava chorando e gritando desesperadamente na esperança de que Emma fosse acordar. Eu tirei Emma dos meus braços e a deitei no chão, me levantei e tentei acalmar minha respiração e minhas lágrimas.

Eu não falei a ela que a amava.

•Lydia: ALGUÉM LIGA PARA O HOSPITAL, É UMA EMERGÊNCIA. - eu estava ouvindo tudo meio embaçado e meus olhos continuavam com lágrimas.

{...}

•Hilda: Sim, estou ligando da escola de poderes e temos uma emergência. - parecia uma cena de filme em que tudo acontecia muito rápido mas mesmo assim demasiado lento.

{...}

•Lydia: FILHA. - os gritos de Lydia pareciam mais abafados do que antes e eu me sentia sem chão se saber que não podia fazer nada.

{...}

•Médico: Temos uma paciente sem sinais de vida e mais de 200 crianças a precisarem de alguma assistência médica.

{...}

•Enfermeira: Precisamos de ajuda. - eu não falei que a amava.

Katelyn on...

Eu nunca tinha visto algo tão caótico como isso aqui na escola. Estava completamente um caos e iria demorar uns dias para tudo voltar ao normal.

Thomas estava passando muito mal e nem parecia ele... muitas ambulâncias chegaram na escola e começaram a espalhar se para perto dos alunos para conseguir dar o apoio que todos precisavam.

Emma tinha ido com Lydia na primeira ambulância que tinha chegado mas não estávamos com muitas esperanças porque ela estava sem pulsação.

Eu corri o máximo que consegui para perto de Thomas para tentar ajudá lo mas ele estava demasiado nervoso para se acalmar.

•Katelyn: Filho. Thomas. Olha para mim... - ele olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas e olhar de desespero - Estamos todos torcendo para que ela fique bem... - eu não conseguia dizer para ele algo do tipo "Vai ficar tudo bem" porque se acabasse por não ficar tudo bem, nem eu me ia perdoar nem ele ia me perdoar.

•Thomas: Ela... ela vai morrer. - ele disse como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo e tivesse tentando esquecer o que tinha sonhado - Eu não falei que a amava...

Realmente me quebrou o coração ouvir ele dizer aquilo daquele jeito porque eu sabia que ele realmente amava muito Emma e que ele faria qualquer coisa por ela. Ele deixou mais algumas lágrimas derramarem e eu simplesmente o abracei muito forte tentando passar algum sentimento de que tudo iria ficar bem mesmo não tendo a certeza disso.

•Thomas: Eu quero ver ela.

•Katelyn: Thomas... eu não sei se agora será a melhor altura para isso.

•Thomas: Mãe, por favor, me deixe ir. - eu não sabia se deixava ele ir porque tinha medo que algo acontecesse com ela e que Thomas não conseguisse aguentar.

Falei com uma enfermeira que eu conhecia e que estava indo pra o hospital na ambulância e perguntei se Thomas podia ir junto, ela disse que sim e ele foi com ela.

Hilda estava checando todas as crianças que estavam ali fora junto com outros professores, Josie estava junto da polícia que levaria o homem para a prisão dos poderes e eu estava indo junto com alguns professores para o interior da escola para ver como estavam as pessoas que tinham ficado dentro da escola.

Lydia on...

A ambulância ia na maior das velocidades e os enfermeiros iam tentando reanimar Emma no caminho. Não estava sendo fácil, aliás, eu estava quase perdendo minhas esperanças quando um deles deixou os instrumentos médicos de lado e tocou no braço de Emma, fechou os olhos e lançou uma força de choque que fez Emma literalmente voltar à vida. Os choques faziam parte do poder do vento e como os instrumentos médicos dos choques não estavam funcionando, desse jeito acabou dando resultando.

Chegámos no hospital e o coração de Emma já estava batendo de novo, muito fraco, mas ela ainda estava combos olhos fechados e parecia estar desmaiada ou algo do género.

Eu estava tentando me acalmar mas depois do que tínhamos acabado de passar, estava sendo um pouco difícil. Os médicos que estavam dentro da ambulância tiraram Emma e a deitaram em uma maca que a enfermeira Carla trouxe.

•Enfermeira Carla: Emma de novo? O que aconteceu? - saí da ambulância e fui atrás de Carla enquanto ela levava Emma para um quarto e ia levando alguns médicos e enfermeiras atrás dela.

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