57. Uma chance

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NOTA:

Demorei, né :(
Mas vocês sabem que escrevo devagar ;-;

Estão torcendo pro Tae ser perdoado logo?
Uma galera quer que ele sofra mais kkkk :x

Coisas importantes vão acontecer nesse capítulo, mas quero que confiem em mim, ok?
Eu não faria uma fic vhope, se os Vhope não fossem ficar juntos no final. Além disso, na vida real o que vai acontecer aqui é completamente normal. No entanto, também não será nada demais, relaxem.
Falaremos mais sobre o assunto na nota final.

Boa leitura!

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— Me perdoa, Hope?

Bastão piscando na tela.

O texto não seguia o fluxo. Hoseok teve um bloqueio.

Havia naquela cabeça uma batalha entre seus sentimentos de amor e seus sentimentos de mágoa. Naquele momento, ambos travavam uma disputa de cabo de guerra.

Numa ponta, queria muito perdoar. A saudade era tão intensa, que certamente poderia ser sentida por Taehyung, como uma força de energia própria. Na outra ponta da disputa, tinha medo do que poderia acontecer depois, caso perdoasse.

E se Taehyung fizesse de novo?

Tudo bem que o dito cujo estava fazendo uma promessa de aprender com seu erro — e Taehyung sempre detestou fazer promessas —, mas não ter crédito diante da conversinha venenosa de Huang Lin fez o ruivo pensar se também não deveria duvidar. Não que acreditasse em "olho por olho, dente por dente", mas as situações vividas recentemente eram tão adversas, que se tornava complexa a ação de escolher caminhos.

Com o silêncio sendo tomado como uma resposta negativa ao seu pedido de perdão, a feição de Taehyung mudou completamente. Se antes estava descontraído, talvez até alegre, com o passar dos desanimadores minutos, seus traços se tornavam mais tristes e preocupados. Apesar disso, não soltou a mão do Jung ou deixou de olhá-lo em busca de uma resposta.

Até mesmo isso fazia falta. Aquele olhar brilhante... Precisava aproveitar.

Se não fosse uma burrice sem tamanho invadir o espaço pessoal do outro naquele momento crucial, Tae teria feito um carinho em sua bochecha. Aquela pele às vezes pálida, outras vezes rósea, o deixava tão encantado pela maciez, pelo cheiro, pela aparência, que resistir  a ela era uma tarefa árdua. Morria de vontade de tocá-lo.

Nunca desejou tanto isso antes.

Entretanto, quando minutos demais se passaram, ele não via mais sentido em permanecer ali, então, grato pela recepção amigável, sorriu e disse:

— Bom, melhor eu ir agora. Realmente me precipitei em vir. Devia mesmo era ter te dado mais tempo. — Separou as mãos com delicadeza e se levantou da cama, logo ajeitando a roupa.

Ao sentir que o calor da pele alheia se foi, Hoseok reagiu de supetão, se levantando num movimento brusco.

— Não, hyung! Não vai ainda. Eu acredito no que disse. Acredito em você! — Afirmou com extrema segurança.

Então foi a vez de Hoseok ver como é quando uma pessoa inteira se ilumina, não apenas o rosto, não somente o olhar.

Tae abriu, talvez o maior sorriso que já teria aberto na vida. A esperança lhe encheu o peito e ele não pôde evitar abraçar o outro com força.

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