Innocence | Vhope

61. Silenciado

NOTA:

Pessoal, votem nos capítulos, por favor ⭐
É importante pra mim e pra visibilidade da fic.

Nem respondi os comentários do outro capítulo ainda, mas aqui estou eu hahaha
Juro que tentei att ontem, mas acabou ficando tarde e resolvi deixar pra hoje.

Quero falar algo com vocês antes de lerem esse capítulo. Tudo que falo por aqui é sobre pensamentos meus, não são fatos científicos.

Primeiro, a idade influencia na maturidade. Uma pessoa pode ser mais consciente do que grande parte das pessoas de sua faixa etária, mas essas pessoas são exceções, não a regra.

Segundo, é um exemplo do primeiro.
Quando eu tinha dezessete anos, deixei a casa da minha mãe, que me criou com todo amor, e fui morar com meu pai, que nunca se importou comigo e me fez ter traumas e uma doença que carrego até hoje.
Foi uma decisão ruim. Péssima, na verdade.
Se fosse hoje, aos vinte e oito anos, eu não faria isso. Na época que fiz, achei que escolhi o melhor, pois queria conhecer meu pai. Tinha ilusões.

O que quero com isso é ressaltar que os personagens são retrato da realidade. A pessoa bonitinha que escolhe sempre o que é certo ou razoável não existe. Todo mundo erra, faz merda, principalmente quando há tanta coisa acontecendo, uma em cima da outra.

Já diria Carl G. Jung (que venho citando pq estou lendo um livro dele):

"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana".

Essa citação serve para este e para os capítulos seguintes.

Boa leitura!
E novamente, votem ;)

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Taehyung sorriu orgulhoso ao ouvir uma resposta que apesar de tímida, era segura. Mas antes que pudesse levá-lo dali com toda a pressa do mundo, decidiu fazer outro questionamento essencial.

- Uma coisa não depende da outra, mas eu queria saber se... Não hoje, claro, mas amanhã, se podemos conversar com calma, só você e eu, sobre o que contou mais cedo? - Viu um lampejo de preocupação no rosto alheio, então foi logo explicando. - Eu queria entender melhor como posso me comportar com você. Não precisamos falar de nada doloroso, só quero saber como é, o que posso fazer, o que te magoa. Podemos?

Era tocante a intenção que ele tinha de tentar entender.

Hoseok estava seriamente inclinado a pensar coisas demais.

- Podemos, hyung. Você pode perguntar o que quiser. Agora que sei que não me acha uma aberração, acho que consigo falar tudo pra você.

- Claro que não penso assim. Aberrações são essas pessoas que se incomodam demais com as escolhas e a personalidade dos outros. Mas é cada uma viu...

- É, eu também não entendo eles. Nunca fiz mal pra ninguém.

Tae sorriu e estendeu a mão para ele.

- Eu sei. Você é incrível. — Seu olhar de pura adoração o fazia brilhar. — Agora vamos.

No curto percurso, o ruivinho ligou para Taemin, pois sabia que se ligasse para Yoongi, levaria bronca, mas não teve jeito. O loiro pegou o celular do Lee.