Epílogo

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Povo, o epílogo é num dia aleatório logo depois do retorno da viagem dos Vhope, tipo uma semana, mais ou menos. É só pra vocês saberem um pouco mais sobre como fica cada casal, como é qualquer epílogo kkk ;)


Aproveitem! <3

Despedida nas notas finais.

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Jimin chega correndo do hospital, onde esteve ajudando Taemin na residência pediátrica, utilizando seus conhecimentos como Arte-Terapeuta. Ele diz aos pais que vai subir para tomar um banho, pois está todo sujo de tinta depois de uma sessão de terapia das cores com crianças, e logo volta para almoçarem juntos.

Ele não dá tempo aos dois para avisarem sobre uma "visita".

Afastando os cabelos cor de rosa da testa suada e fazendo uma anotação mental sobre apará-los logo, Park abre a porta do quarto.

Ergue as sobrancelhas ao ver a tal "visita", sentada em sua cama, com uma prancheta apoiada num dos joelhos e um lápis na mão.

— Jungkook? — Estranha a presença, pois pensava que o moreno estaria com os pais. — Eu não sabia que você viria pra cá hoje.

— Eu quis fazer uma surpresa.

O mais velho se aproxima, toca a bochecha onde o namorado tem uma leve cicatriz e o beija nos lábios por um curto instante, como cumprimento.

— O que rolou com os seus pais? — Decide ser direto, pois mesmo sabendo que tem um namorado romântico, não acredita que ele esteja ali só pra fazer uma surpresa.

— Rolou que nem a terapia familiar resolve o jeito deles de tentarem decidir tudo por mim. — Aponta, com o olhar cheio de decepção, porém decidindo ser sincero.

Jimin senta na cama, ao lado dele.

— Mas você disse que eles tinham melhorado...

— Olha, Ji, você foi o melhor quando me aconselhou a fazer terapia familiar com eles, e realmente parecia que seria a solução, mas não foi assim. — Confessa, deixando a prancheta de lado para segurar as mãos do mais velho e acariciá-las. — Acho que se a pessoa não quer, não tem tratamento que dê jeito. — Ao perceber a própria confusão, retoma o raciocínio para explicar. — Eu falei com eles sobre aquela proposta de parceria que te contei, que meu veterano fez, mas nada parece bom o bastante pros meus pais. Os dois simplesmente acham que estão certos e que eu não sou um ser humano com planos e vontades próprias. Talvez pensem que sou só uma extensão deles, em quem podem mandar pro resto da vida. Estou há quatro anos morando praticamente sozinho por causa desse jeito controlador deles e eles ainda não aprenderam que agir assim não ajuda em nada.

Park suspira e é capaz de sentir o cansaço emocional do amado sobre essa questão. Há anos Jungkook tem que lidar com isso.

— Ok... tentamos de tudo, não foi? — Ele diz, demonstrando reconhecer o esforço do outro. — Eu sei que está cansado e tudo bem se sentir assim. Se acha que não tem mais jeito, vamos dar um tempo disso. Você é um cara único, Jungkook. Vamos esperar que um dia eles percebam isso e se aproximem de você de verdade.

O moreno sorri, agraciado por ter Jimin como suporte a cada novo desafio da vida.

— Valeu por me apoiar.

Park gesticula, como se dissesse "tudo bem, é normal namorados se apoiarem", então nota o papel rabiscado na prancheta sobre a cama, ao lado do Jeon.

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