NOTA:
Demorei um mês dessa vez, hum.
Pense numa fase delicada... É essa em que a autora fica em dúvida sobre a qualidade de algum ponto da história.
Pois é, tô nessa. Demorei pra me sentir satisfeita com o capítulo e cortei um monte de coisas até encontrar o caminho que queria.
Na verdade, não quero me alongar mais, mas também não acho digno escrever tudo corrido, passando tempos e tempos só pra chegar onde quero.
Encontrar o equilíbrio é que é difícil.De todo modo, esse capítulo é mais de interação, avança bem pouco na história.
Enfim, boa leitura!⭐💜
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Os ventos frescos de Incheon traziam mais leveza que os de Seul.
Pelo menos parecia assim à pele de Jimin, enquanto seus olhos e os de Hoseok observavam tudo com curiosidade ao longo do percurso urbano dotado de ruas largas. A cada lufada de ar que balançava os cabelos rosa e os vermelhos, eles fechavam os olhos por mais de um segundo. A caminhada os deixava com um pouco de calor, então qualquer alívio era bem vindo.
Trocaram um olhar cúmplice e não seguraram os sorrisos quando se aproximaram do destino. Se apressaram para ver de perto o prédio amplo, com os olhos brilhando a cada novidade que se mostrava, iluminada pelo sol da tarde.
Acompanhando-os, Namjoon ainda não estava exatamente feliz, mas sim aliviado por ter alguns momentos de tranquilidade com o filho, sabendo que toda a verdade estava exposta. Não precisava mais lidar com a carinha triste do rapaz ao andar pela casa ou sentir tanta culpa, tanta vontade de revelar algo ou de tomar uma decisão difícil.
As decisões já foram tomadas e as verdades, contadas. Restavam as mágoas e o tempo para curá-las.
Não havia outro caminho.
Um pouco distraído com os próprios pensamentos, Taehyung vinha logo atrás de Namjoon, enquanto Jimin ia na frente, ao lado de Hoseok.
Apesar de ter decidido sair com eles, Tae tinha a sensação de que não estava agindo bem. Seu objetivo ao ir até aquela cidade não era passear. Não enquanto Jin se entristecia em Seul e Ji-Yeo morria em casa.
No entanto, não queria ser um ranzinza, e a própria Ji-Yeo - que mesmo estando doente e sozinha, não teria o direito de reclamar - tinha sugerido o passeio. Em relação ao Jin, aquela saída não mudaria nada. Pelo menos não para pior.
O Kim mais novo relutou por causa de uma pontada de culpa, no entanto deixou-se invadir pelas distrações que o cercaram logo que entrou no prédio largo e não muito alto.
Algumas pessoas conversavam no lobby, enquanto funcionários lhes entregavam folhetos explicativos sobre o local.
Não era novo para Namjoon, mas ele apreciava mesmo assim. Logo, um pouco mais de alegria o invadiu.
- Não dá pra ver tudo... - Jimin lamentou num muxoxo ao abrir o folheto e observar as lindas fotos.
- A gente vê o máximo que der! - Nam tomou a dianteira outra vez, o sorriso fazendo os furinhos em sua bochecha aparecerem.
Os museus eram o fraco dele.
Enquanto observava diferentes tipos de arte naquele lugar tão bonito, onde Namjoon quis levá-los primeiro, Tae pensava ainda mais em Seokjin.
Como estaria ele? Muito triste? Pensando que tinha perdido o filho?
Não queria magoá-lo. Nunca quis. Só estava cansado de ignorar os próprios sentimentos em prol de deixar os outros bem. Não que se arrependesse de todas as vezes em que fez isso ou que pensasse em deixar de agir assim. Por mais que quisesse se importar mais consigo mesmo, ainda faria tudo e qualquer coisa por aqueles que amava. Era um detalhe intrínseco de sua personalidade.
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Innocence | Vhope
Fanfiction[Concluída] Sou como você. Não sei de muita coisa sobre a vida. Tampouco sei sobre ele, a mais excepcional personalidade que já tive o prazer de descobrir: o infantilista que sabia muito mais que o suposto cara mais experiente da escola. •Juventude...