Agora que vejo com clareza,
Percebo a transparência de tudo…O mundo me tolda como um véu diáfano
E além dele entrevejo
O ser das coisas, nu e brilhante…E tudo está certo, ali onde está.
O que não lhe cai bem por vezes é o que lhe veste…Por sobre as evidências puras
O manto da indigência,
O andrajo que enfeia o que há…E há silêncio,
Pele sobre músculos,
Músculos sobre ossos
Com sua beleza que se junta
E humaniza o carbono inânime…Há que se amar assim:
Tanto aos fatos
Como ao Fado!
Há que se amar na carne débil,
Há que se amar ao sol ingente
Antes que não se possa mais amar...
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VISÕES AO CREPÚSCULO
Poetry#COMPLETO Poesias & Reflexões Em versos brancos, uma viagem por este mundo crepuscular em que as coisas lentamente se dispersam para abraçar a escuridão da noite.