Oi, queridos ''famintos'', quero dizer amigos. Peço perdão pela demora de capítulos novos, mas eu havia escrito quase 4 mil palavras e não gostei do rumo que a história tomou, então resolvi começar do zero. E eis aqui o resultado do que estou amando escrever. É um trecho um pouco triste, mas faz parte, infelizmente. Não queiram me matar por isso kkkkk, eu só escrevo o que vejo.
Quero agradecer a todos os leitores que me deixaram mensagens dizendo que gostam do meu livro, isso me incentivou DEMAIS a escrever esse capítulo. Obrigada, do fundo do meu coração por terem tirado o meu bloqueio criativo. E obrigada também pelas 122 mil leituras em Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos.
Amo vocês. Boa leitura.
E bota exclusivo, minha filha, deu trabalho para escrever.
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A viagem de volta para casa teve alguns percalços: um pneu furado, resto humanos presos entre o assoalho do carro e as rodas, ficamos sem combustível e como se não bastasse, tivemos alguns desentendimentos entre nós.
Havíamos parado para usarmos o banheiro e descansar um pouco. Estávamos espremidos dentro de uma Doblô havia umas doze horas. Conseguimos esse carro em Goiás quando o nosso Fiat Uno estragou. Nosso Palio ainda continuava firme e forte. Íris voltava em sua moto na companhia de Benny. Eles se revezavam para pilota-la.
- O que tá rolando entre eles? - perguntei a Lobo Selvagem ao ver Pente Fino e Águia discutindo em um canto daquela parada de caminhões.
- Eu não sei. Eles estão estranhos desde o restaurante. - ele respondeu e os observamos por mais alguns instante até Pente Fino sair marchando pela porta de entrada do lugar.
- Espero que eles se acertem. - observei Águia passar as mãos pelo rosto, cansado.
Íris se aproximou de nós e estendeu um pacote de amendoim japonês na minha direção. - Achei que pudesse estar com fome. - ela disse e eu observei aquele gesto por um longo segundo. - Não é muito, mas já enche a barriga.
Peguei o pacote que me fora oferecido. Lobo Selvagem e eu nos entreolhamos rapidamente estranhando a atitude de Íris. Normalmente ela me tratava com desdém e ironia.
- Obrigada por isso. - indiquei o pacote em minhas mãos.
Um silêncio constrangedor se instalou entre nós. Eu não sabia como reagir à gentileza dela. Eu não sabia se era de algo de coração ou fingimento.
- Certo. Aproveite o amendoim. - ela disse, mas parecia querer dizer mais, e se retirou.
- O que foi isso? - questionei embasbacada com aquela atitude inesperada.
- Não faço ideia. - Lobo Selvagem respondeu tão surpreso quanto eu.
- Será que tá envenenado? - indiquei o saquinho de oleaginosas sabor salsa.
- Só saberemos de um jeito. - ele disse e abriu o pacote.
Pegou um punhado e colocou na boca. Após um longo minuto mastigando, ele engoliu.
- Amendoim inspecionado. É seguro comer. - ele brincou e retirou mais um pouco de amendoim do pacote e me entregou.
Observei a loira caminhando na direção da mesa onde Benny estava e sentar-se com ele. Eles cochicharam algo e olharam para mim. Benny tinha os olhos afiados como o de um gavião. Ele logo o desviou. Não me encararam por muito tempo.
- Viu meu irmão? - perguntei ao olhar em volta e não encontra-lo.
- Deve estar em um dos banheiros ou lá fora. Quer que eu vá atrás dele? - Lobo Selvagem perguntou.
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Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos
HorrorAquela era para ser mais uma manhã pacata na vida de Melina Reis. Ela se preparava para uma entrevista de trabalho quando percebera que estava vivendo um Apocalipse Zumbi. As pessoas que ela costumava conhecer começaram a agir de forma irracional. S...