Oi, leitores mais lindos do mundo.
Chegamos em 50 mil leituras, obrigada por isso.
Começamos aqui a nossa parte do CROSSOVER com Brigada dos Mortos, a parte 1 está lá no livro da Cintia, então vão lá para não perderem o fio da meada. Tá bem legal, espero que gostem.
Boa leitura.
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CROSSOVER - PARTE 2
Estávamos cercados: por um bando dos ''famintos'' do lado de fora e por um grupo hostil do lado de dentro daquele prédio. Eu não sabia o que era pior no momento. Apontávamos armas e tínhamos armas apontadas contra nós. O uivo gutural dos mortos do lado de fora era quase ensurdecedor. Eles batiam com seus corpos podres contra os portões de ferro do lugar. Queriam entrar de todo jeito.
– Quem são vocês? – uma mulher negra perguntou, ela nem vacilava ao nos apontar a arma. Parecia já ter passado por tantas coisas quanto nós.
Ninguém do nosso grupo respondeu de imediato. Estávamos todos muitos sobressaltados por sermos pegos de surpresa.
– Onde está o Eros? – Benny retrucou ao olhar para o grupo inimigo e não o encontrar.
Eles se entreolharam rapidamente e um vinco de interrogação se formou na testa de todos.
– Quem? – a mesma mulher quis saber, mas não respondemos.
– Olha, não sabemos quem é esse aí que vocês procuram. Estamos no rastro daquela lambisgoia de Fernando de Noronha. Rastreamos aquela mulherzinha até aqui. Ela está com um dos nossos. – outra mulher disse, ela era muito parecida com a primeira que falara anteriormente.
– Viemos de Minas Gerais, meio distante de Fernando de Noronha, não acha? – Lobo Selvagem perguntou, ele se mantinha a minha dianteira, me protegendo com seu corpanzil.
– Estamos procurando pela minha filha, ela foi sequestrada. Sabemos que ela está nesta cidade. – eu disse.
– Quem a sequestrou? – a primeira mulher perguntou, ainda nos apontava a arma.
– Alguns homens do grupo do Eros, vocês o conhecem? – Benny insistiu, parecia querer pega-los na mentira.
A mulher balançou a cabeça de um lado ao outro, negando. A outra mulher cochichou algo em seu ouvido.
– Ao que tudo indica, parece que estamos todos no mesmo barco. Vamos fazer um acordo, nós abaixamos as armas e vocês fazem o mesmo – ela e seu grupo cumpriram sua parte e abaixaram as armas, nós relutantemente fizemos o mesmo. – Sou Mônica. – ela estendeu a mão para Benny.
– Benny.– ele a olhou desconfiado, mas apertou a mão dela.
Também estendi minha mão para a mulher: –Melina.
Ela a apertou, confiante.
Pente Fino chegou correndo com sua pistola e se surpreendeu. Ela não sabia se a mirava no grupo novo ou não.
– São amigos, relaxa. – Águia disse, o que fez com que a ruiva abaixasse totalmente a arma.
–Estamos cercados. – ela disse. – Não há saída além do portão principal. Estou com pouca munição. Os novos amigos tem armas carregadas ou estão piores do que nós? – ela os avaliou rápida e minuciosamente.
– Não nos resta muito também. Deixamos um carro bem guarnecido de armas em um local estratégico, não muito distante daqui. – Mônica disse e seu semblante era de desânimo.
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Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos
HorrorAquela era para ser mais uma manhã pacata na vida de Melina Reis. Ela se preparava para uma entrevista de trabalho quando percebera que estava vivendo um Apocalipse Zumbi. As pessoas que ela costumava conhecer começaram a agir de forma irracional. S...