Oi, meus ''famintos'', quero dizer, amigos. Capítulo fresquinho procês, degustem com moderação, porque esse deu trabalho pra escrever, kkkkkkkkk foram mais de 3 meses (emoji de assustado).
Próximo capítulo já tem treta, quero dizer, crossover, fiquem ligadinhos. E PROMETO que não vai demorar, já tenho bastante coisa escrita. E comemorem comigo quando chegarmos em 50 mil leituras, viu? Tô feliz demais com essa conquista. Beijos e bora postar.
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Meu irmão preparara o jantar naquela noite. O silêncio era sepulcral na sala onde fazíamos nossas refeições diárias. Ninguém queria falar sobre o que estava por vir. Muitos ali já sabiam. Haviam fugido daquilo como o diabo foge da cruz. Fausto e Ariana sentaram-se de frente para mim e Lobo Selvagem.
– Sairemos que horas amanhã? – Ariana perguntou.
– O Benny ainda não disse, mas deve sair assim que o sol raiar. – respondi. – Algo o incomoda, Fausto? – vi quando ele se retraiu, sem graça. Ele apenas encarou a mesa a sua frente.
– Diga a ela. – Ariana instruiu, mas ele não falou nenhuma palavra. – Ele está com vergonha de te falar que não poderá ir até Brasília.
– Por causa do seu pai, não é? Eu entendo. Espero que seu ele apareça logo para fazermos uma festa de boas vindas. Ele tem um filho incrível. Você é um bom amigo. Obrigada por ter vindo passar esses dias conosco.
Aquele garoto era uma pessoa com um coração enorme, estava sempre pronto para ajudar, mas aquela empreitada não era dele. Ele esperava a volta de seu pai há meses e era nisso que suas esperanças estavam fincadas. Eu o entendia. Aquele homem desaparecido era seu único parente vivo, seu único laço com o que o mundo costumava ser.
– Eu que agradeço o convite. – respondeu ele, tímido.
– Antes de ir, pegue algumas coisas na dispensa. Espere pelo seu pai em casa, em segurança. Não quero que se arrisque por um pacote de miojo. – eu disse.
– Mas e se for um miojo daqueles de copo sabor frango com requeijão? – brincou o garoto, descontraindo o momento.
Rimos e esquecemos um pouco do que estava por vir. Vi Benny sentado em um canto da mesa, mas ele nem serviu seu prato. Estava concentrado demais. Ele levantou e se retirou da sala. Muitos olhos o acompanharam. Mais cedo ele havia tirado uma confissão de um cara que sangrava em nossa enfermaria, o mesmo cara que estivera em posse de nossa filha. O homem morrera poucas horas depois e jazia em alguma parte nas imediações da mata adjacente à casa. Águia e Patrick o levaram até lá. Pente Fino limpara todo o sangue que manchava o piso por onde aquele estranho possivelmente fora arrastado. Ninguém comentou mais nada sobre aquele episódio, era como se nem tivesse acontecido.
A madrugada passou arrastada. Não consegui pregar os olhos de tanta ansiedade. Lobo Selvagem também não. Passamos a noite acordados encarando as paredes e teto do quarto. Meu corpo já estava dolorido de tanto ficar deitada, então levantei e fui até a cozinha. Abri a geladeira, mas eu não estava com fome. Encarei as prateleiras geladas e minha mente se desligou. Não sei por quanto tempo fiquei daquela maneira, só voltei em mim quando uma das portas dos armários foi fechada em um baque surdo, me despertando.
– Você é uma péssima mãe. – Íris comentou como quem não queria nada, ela usava uma camisola branca rendada.
– Já estou me culpando o suficiente, não preciso que você me lembre o quão mal estou com essa situação. – rebati.
– Fico imaginando como será quando tiver essa criança, como ficará de olho na pirralha, quero dizer, na Stella.
– Tenho pessoas que me ajudarão e ela tem um pai, se você se esqueceu. – provoquei e a vi revirar os olhos. – Você irá conosco hoje? – mudei de assunto.
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Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos
HorrorAquela era para ser mais uma manhã pacata na vida de Melina Reis. Ela se preparava para uma entrevista de trabalho quando percebera que estava vivendo um Apocalipse Zumbi. As pessoas que ela costumava conhecer começaram a agir de forma irracional. S...