Oláááá. Voltei. Peço mil desculpas pelo sumiço, mas fiquei com um bloqueio criativo daqueles e sem internet também. Foi mal aí.
Capítulo 33 está quase pronto. Quem aí gosta de ceninha de casamento?
O tão falado crossoover com Brigada dos Mortos, da minha querida amiga Cintia Lilian, já está engatilhado também, temos escrito muitas coisinhas... Enfim, chega de enrolação. Espero que curtam o capítulo que deu trabalho pra escrever. Bota exclusivo, minha filha. (eu e meu bordão favorito, kkkkk)
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Entrei em meu quarto e gritei raivosa a todo pulmão. Por que Brígida tinha jogado todas aquelas coisas na minha cara? Eu nunca a invejei. Nem ao menos a julguei por ser tão espevitada, ou melhor dizendo, porra louca das idéias. Sempre estive ao seu lado nos bons e maus momentos.
E agora isso?
Todos estavam à mesa para o almoço no dia seguinte. Muitos já haviam se servido e estavam comendo. Cada um na sua, ninguém conversava entre si. Lobo Selvagem exibia o sorriso mais satisfeito do mundo. Levantou-se e pigarreou, chamando a atenção de todos para si.
– Espero que estejam tendo uma ótima refeição. Marlene e companhia, obrigado pela ótima comida que prepararam hoje. Está absolutamente deliciosa. Desculpe atrapalhar o almoço de vocês, mas gostaria de fazer um comunicado. Como sabem, a Mel e eu teremos um filho, ainda faltam alguns meses, mas logo o nosso gurizinho ou gurizinha estará aí. Terminamos a reforma na casa dos fundos e agradeço pela ajuda de todos que contribuíram. Vim de uma família de tradições, meus avós paternos que o digam. – ele divagou – Então, como manda o figurino, gostaria de anunciar que Melina e eu iremos nos casar. – ele anunciou.
O silêncio que preencheu a sala foi ainda pior do que o das pessoas comendo. Nem o som de talheres contra às louças era mais ouvido. As pessoas nos encaravam surpresas. Um risinho debochado zunia baixo. Íris.
– Era isso, pessoal. Voltem a comer. Aproveitem essa deliciosa refeição. – Lobo Selvagem disse e sentou-se novamente.
O choque pela notícia de um casamento em pleno apocalipse permaneceu por alguns longos minutos, mas logo as pessoas voltaram suas atenções a seus pratos. Elas, agora, sussurravam sobre a mais nova novidade da casa.
– Casamento seguido de gravidez... o que mais falta para acontecer? Se fosse em tempos normais, poderíamos dizer que era golpe do baú. – Ricardo disse e riu, arrancando riso de seus dois amigos inseparáveis, Ian e Patrick.
Tive vontade de responder à altura, mas não estava a fim de me desgastar com aqueles três patetas. Benny que estava sentado de frente para eles apenas respirou fundo. Eles logo abaixaram, sem graça, suas cabeças e nada mais disseram. Ele me encarava do outro lado da mesa como se pudesse enxergar através de mim.
Servi um prato, mas eu estava sem apetite. Benny parecia ter perdido o seu também. Ele nem disfarçava ao olhar para mim. Íris tentou chamar sua atenção, mas ele a ignorou. Parecia só haver nós dois naquele cômodo.
– Vou para o meu quarto. Depois nos falamos. – sussurrei no ouvido de Lobo Selvagem e me levantei sem fazer muito alarde.
Levantei e saí o mais rápido possível dali. Subi rapidamente a escada bifurcada e me tranquei em meu quarto. Alguns minutos depois bateram à porta. Possivelmente estraguei o almoço de Lobo Selvagem, que deveria ter se preocupado comigo e vindo me ver.

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Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos
HorrorAquela era para ser mais uma manhã pacata na vida de Melina Reis. Ela se preparava para uma entrevista de trabalho quando percebera que estava vivendo um Apocalipse Zumbi. As pessoas que ela costumava conhecer começaram a agir de forma irracional. S...