Gente, olha eu aqui. Tô viva ainda, caso ainda tenham dúvidas quanto a isso.
Brincadeiras à parte, trago o tão esperado capítulo 30. Antes, gostaria de me desculpar imensamente com todos vocês, meus fieis e estimados leitores.
Tive muitos contratempos nesses longos 6 MESES longe daqui e com isso não tive inspiração nenhuma para escrever. Que a verdade seja dita.
O capítulo 31 está quase todo pronto e o CROSSOVER com BRIGADA DOS MORTOS está engatilhado. Então, aguardem novas aventuras e curtam o capítulo que deu trabalho pra fazer. Bota exclusivo, minha filha.
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- O que está fazendo? - Lobo Selvagem quis saber quando me viu entrando debaixo do chuveiro junto de si.
Não o respondi. Eu mesma não sabia direito o que estava fazendo, apenas sentia a vontade quase incontrolável de tocá-lo. Ele fechara os olhos de menino quando minhas mãos acariciaram seu rosto forte. Tirei restos de sangue de seu cabelo e orelhas. Uma água negra avermelhada escorreu por toda sua pele alva indo ralo abaixo. Peguei um sabonete em barra e o friccionei em uma bucha macia, esfregando-a em seu peitoral. Pedi que se virasse e esfreguei suas costas.
- Eu errei - comecei dizendo - Estou com medo e assustada com o que o futuro me reserva. Nunca, nem em um milhão de anos, eu planejaria ficar grávida em pleno apocalipse. Muito menos ser abandonada pelo pai da criança. Sim, você é o pai dela. - respondi antes dele, que meneou a cabeça em minha direção e entreabriu a boca para dizer algo. - Agora vejo isso. Tudo o que tem feito por ele - toquei meu ventre - por nós... Isso é ser pai.
Lobo Selvagem virou-se novamente de frente para mim e me encarou profundamente.
- Me desculpe, não fugirei mais. - eu disse.
No mesmo instante, ele me beijou. Eu precisava dele, não pelo fato dele assumir aquela paternidade, mas, principalmente, para ter o meu amigo de volta. Eu quase havia enlouquecido com a possibilidade de perdê-lo.
***
Aquela semana se passou arrastada. No mesmo dia em que fomos surpreendidos por um bando enorme dos mortos, os corpos dos ''famintos'' foram recolhidos e empilhados na mata adjacente à propriedade, mesmo lugar em que tive uma das mãos empalada. Alguns dos homens foram até a cidade em busca de um caminhão ou caminhonete para retirar aqueles corpos de tão perto da casa. Benny disse que eles poderiam aguçar a curiosidade de algum forasteiro que tivesse de passagem pela região e que se resolvessem vasculhar a área, nos achariam. Com facilidade.
O ânimo entre os membros do grupo não era um dos melhores. Mesmo com a proximidade do natal, ninguém parecia se lembrar da data. Deram ainda mais prioridade em acabar a cerca, que ficou pronta no meio da semana. Quem havia deixado a porteira aberta - convidando os mortos a entrarem - ainda era um mistério. Ninguém se apresentou, mas todos tinham um suspeito diferente em mente.
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Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos
HorrorAquela era para ser mais uma manhã pacata na vida de Melina Reis. Ela se preparava para uma entrevista de trabalho quando percebera que estava vivendo um Apocalipse Zumbi. As pessoas que ela costumava conhecer começaram a agir de forma irracional. S...