Carolina
3 meses depois
Ja ta tudo pronto graças a Deus, foi dificil mais ta aí. Ja to pronta pra ter a Ester, o nome foi o Pk que escolheu por ser o nome da mãe dele. Subi as escadas ja não me aguentando, Kaike e Gabriel brigavam sem parar.
Carol: Que que é porra? Vocês dois me perturbam o dia todo. - Falo abrindo a porta do quarto vendo os dois chorando.
Gabriel: Ele jogou um carrinho na minha cara mãe. - Aponta.
Kaike: Porque ele me chutou.
Carol: Vocês fiquem quietos, ta os dois de castigo pra aprender a não brigar. - Grito e bato a porta do quarto indo pro meu. - Caralho que perturbação.
Tomo um banho e me deito na cama, Ester começa a mexer e acabo sentindo dor. Fico pensando como vai ser depois que ela nascer e ainda tem esses dois, vou ter que arrumar alguém pra ficar aqui comigo.
Eliane não vai poder ela apenas cuida da casa e da comida, da certa hora ela tem que ir pois tem os compromissos dela.
Peguei meu celular e fiquei falando com Manu, Pk mandou mensagem avisando que ja vinha e perguntou se eu queria algo, nem respondi. Me levantei e fui no quarto e eles brincavam como se nada tivesse acontecido.
Carol: Bora jantar? - Eles se levantam e descem a escada correndo.
Desci a escada devagar e ja vi os dois sentados na mesa. Esquentei o arroz e feijão depois a carne e os legumes que Eliane deixou pronto. Fiz o prato e dei pra eles que ficaram quietos comendo.
Fiz meu prato e Pk chegou trazendo um buquê de flores eu sorri as vezes ele faz essas graças. Se aproximou beijando a testa do meninos e depois se agachou perto de mim.
Pk: Trouxe pra tu. - Mostra o buquê. - Queria te pedir algo?
Carol: Pede logo Patrick to sem paciência, essas criança tão me deixando maluca. - Falo olhando pros meninos que me olhavam também.
PK: Que que tu acha da gente casar? - Fala e eu olho pra ele que estava de olho fechado parecia sem jeito.
Carol: A gente ja ta casado né? - Me levanto indo pra pia querendo fugir dessa conversa.
Pk: Queria fazer algo maneiro, tu usar aliança eu também. - Coloca a caixinha de aliança em cima da pia.
Abro, pego a dele seguro a mão colocando no seu dedo. Pego a minha e entrego pra ele que olhava com tédio mais pega e coloca no meu dedo. Sorrio pra ele que sai andando e vou atrás.
Carol: Eu só to estressada Patrick, não to com cabeça pra casar. - Subo a escada devagar atrás dele. - Não fica assim.
Pk: Era só dizer que sim, não to dizendo pra gente casar amanhã. - Fala procurando uma roupa no armário.
Carol: Tu vai aonde? - Coloco a mão na cintura.
Pk: Pro baile. - Entra no banheiro com raiva.
Respiro fundo e desço vendo se os meninos ja tinham terminado. Pego os pratos pra lavar e mando eles assistirem TV. Ja tava terminando a louça e escuto Pk falando com eles chego da porta da cozinha e olho ele arrumado.
Carol: Tu vai mesmo?
Pk: Vou da uma volta, tu ja ta me deixando surtado. To aguentando mais não. - Assenti e voltei pra cozinha, ouvi a porta bater.
Arrumei tudo e subi pro quarto me sentei e chorei um pouco. Ele foi pra baile e me deixou sozinha, nossa filha pode nascer a qualquer momento. Tomo banho depois chamo os meninos pra dormir, beijo os dois e saio do quarto.
Tava sentindo umas cólicas mais nada demais, deve ser contração de treinamento como o médico me explicou. Entrei no quarto e me deitei, não demorei peguei no sono.
Acordei sentindo uma cólica forte, aliviava e voltava. Fui no banheiro fazer xixi e vi que o tampão tinha saído, fiquei nervosa. Mandei mensagem pra minha mãe avisando, depois pra Manu. Desci as escadas com dificuldade, sai pra fora e chamei um dos seguranças.
Carol: Eu preciso de um carro pra me levar pro hospital, o bebê vai nascer. - Falo devagar sentindo uma contração.
Xxx: Vou chamar o chefe. - Fala e eu nego rápido.
Carol: Eu não quero, só trás o carro. - Ele assente e fala no rádio. Olho e vejo Manu subindo a rua correndo e acabo rindo do seu desespero. - Calma cara. - Falo assim que ela se aproxima e tenta recuperar o ar. - Pega as bolsas no quarto dela pra mim? - Ela assente entrando em casa.
O carro chega, aviso minha mãe que vou passar lá, Carina vem pra olhar as crianças e eu entro no carro com um segurança dirigindo e vai mais um carro atrás pra escolta. Manu trás as bolsas e entra, pegamos minha mãe e seguimos pro hospital.
•••••
Pk
Cheguei no baile e tava daquele jeito, muito tempo que eu não curtia um, to focado só na Carol e tudo que eu faço é em função dela. Subi pro camarote fiz toque com todo mundo e me sentei, BR ja se aproximou.
BR: Ta livre hoje ?
Pk: To precisando desestressar. Me arruma um Wisk aí. - Peço pra ele que sai pra buscar.
Olho em volta e vejo o camarote lotado de puta, ja fecho a cara pra elas não se aproximarem, não to aqui pra isso. Ele volta e me entrega o copo.
BR: Vai querer um? - Me oferece um baseado.
PK: Passa. - Pego e ja ascendo.
(...)
As puta joga na cara mermo, comecei a mexer no celular quando uma começou a dançar na minha frente. Olhei pra ela que sorria pra mim. Levantei e sai de lá, mano se eu vacilo agora vou fuder tudo com a Carol. Entrei no carro e parti pra casa, cheguei ja vi que tava faltando gente na segurança.
Pk: Cadê o resto? - Pergunto pro primeiro que vejo.
Xxx: A patroa passou mal... - Arregalo os olhos.
Pk: Oque aconteceu? Porque não me chamaram porra? - Falo nervoso.
Xxx: Ela não quis, foi pro hospital mandei uma escolta com ela. - Assenti e entrei no carro.
Segui pro hospital onde ja estava certo dela ganhar Ester. Cheguei e ja desci desesperado, entrei e pedi informação na recepção. Subi pra maternidade e encontrei Manu e Ana na sala de espera.
PK: Cadê ela? Ta tudo bem?
Manu: Ela ta bem, ta na cirurgia.
PK: Porque cirurgia ?
Ana: A bebê não estava encaixada e o cordão está enrolado no pescoço dela. - Fala e me deixa preocupado.
Me sento na sala pensando no que eu fiz, devia ter ficado com ela. Nem quis que me chamassem, porra é minha filha também. Ana se sentou do meu lado e ficou me contando como tudo aconteceu. Apareceu um médico e veio em nossa direção.
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