Carolina
3 meses depois
Renatinho: Chefe mandou. - Me estende um pacote que eu sabia que era dinheiro.
Carol: Eu não quero.
Renatinho: Tu vai precisar, criança gasta. - Insiste..
Carol: Minha filha não tá precisando de nada. Agora manda ele enfiar isso no cu. - Bato á porta na cara dele.
Volto pra cozinha comendo meu bife com requeijão e pão de forma, delícia minha filha ama. Descobri que era menina tem poucos dias, tô feliz pra caramba. PK sempre vem com essa história de dinheiro, eu não tô precisando disso. Aparecer aqui ele não aparece se não eu mato ele.
Gabriel: Mãe sabia que eu vi o tio PK. - Fala brincando no chão com o carrinho.
Carol: Viu na rua filho? - Falo tirando os pratos de cima da mesa.
Gabriel: Não, ele tava aqui de noite quando a gente tava dormindo. - Fala e eu o encaro.
Carol: Como você sabe se tava dormindo?
Gabriel: Eu acordei e vi ele, tava te olhando da porta. Falou pra mim não falar e foi embora.
Carol: Você deve ter sonhado filho. - Falo olhando ele assustada. Parece coisa de filme de terror.
Mais será possível que ele tá entrando aqui? Vou ter que dar um jeito nisso. Arrumei a cozinha depois botei Gabriel no banho, tomei banho e me arrumei colocando um vestido que deixava minha barriga bem amostra. Sai de casa com ele e segui pra casa da minha mãe, deixei ele e me despedi.
Desci o morro devagar alisando minha barriga, passei pela praça vendo PK bebendo junto com GV. Manu também tava, ia passar direto mais ela me viu e me chamou. Fui próximo a eles, GV levantou e me abraçou beijando minha barriga. Ele e Manu serão padrinhos dela, PK só me olhava mais nem deu confiança.
Manu: Vai pra onde? - Pergunta alisando minha barriga.
Carol: Vou dormir fora hoje. - Falo rindo.
Manu: Tu ta safada né?
Carol: Claro, to na maior carência nessa gravidez.
Gv: E eu aqui? - Cheira meu pescoço.
Carol: Tu é meu amigo.
Pk: Bora GV, tem missão. - Se levanta e sai dali.
Converso um pouco com Manu e volto a descer o morro. Cheguei na entrada e PK tava lá, olhava todos os meus movimentos.
Liguei pra Vargas e ele disse que ja chegava. Fiquei esperando enquanto mexia no celular.
Pk: Aonde tu vai? - Pergunta atrás de mim e eu até me assusto.
Carol: Não te interessa. - Continuo mexendo no meu celular.
Pk: Tu sabe que eu posso passar bala em quem chegar aí né? - Fala e eu me viro pra o encarar.