Carolina
Eu não sei vocês mais quando eu enfio algo na cabeça é difícil tirar, eu tenho Certeza que o PK tá com essa menina. Deixa ele pensar que tá passando batido, eu vou pegar ele no pulo.
Escuto a porta fechar e ele passa pela sala, continuo assistindo TV. Ele sobe depois de um tempo volta e se senta do meu lado.
PK: Tá assistindo oque?
Carol: O preço da traição. Filme bom, assiste aí. - Jogo o controle na mesa e ele me olha escaldado.
PK: Vou botar outra coisa melhor. - Muda o canal colocando em outro filme.
Eu apenas olhava seus movimentos no sofá, escuto Ester chorando lá em cima e subo pegando ela no colo. Me sento na cadeira e começo a amamentar.
Carol: Nós vamos embora filha, mamãe não merece passar por isso. - Faço carinho no rosto dela e deixo uma lágrima escapar.
Eu estou tão triste com essa situação, eu pensava que ele me amava. Por mais que eu queira me vingar nesse momento eu só queria sumir daqui com meus filhos.
Escuto passos no corredor e limpo o rosto ajeitando Ester no meu colo, PK coloca o rosto na porta.
PK: Está tudo bem?
Carol: Não sei, me diz você.
PK: Oque tá acontecendo Carol?
Entra no quarto e senta no chão a minha frente.
Carol: Eu sei da verdade Patrick, porque você não admite? - Ele abaixa a cabeça. - Eu acabei de ter nossa filha, você não podia esperar um pouquinho para transar? - Deixo as lágrima caírem.
PK: Me desculpa Carol. Me sinto um lixo com você, eu até quis ficar com ela mais na hora não rolou nada. É você que eu amo, eu não consegui fazer nada.Me perdoa.
Me levanto da cadeira e coloco Ester no berço. Olho pra ele e saio do quarto, ouvir ele falar doeu mais ainda. Voltei pra sala e me sentei mudando a TV, ele desceu e ficou me olhando esperando eu falar algo. Mais eu fiquei calada, não tinha nada mais a dizer.
(....)
Os dias foram passando e cada dia é mais insuportável viver nessa casa, oque me destrai é as crianças. Hoje é dia de baile e eu quero ir, PK não sabe. Aliás nem sonha!
Suelen disse que fica com as crianças, PK chega em casa e se arruma para o baile. Mal nos falamos depois daquele dia, geralmente eu deixo ele falando sozinho quando cisma de puxar assunto. Pega roupa no armário e me olha.
PK: Você não quer ir comigo? - Nego.
Ele segue pro banheiro pra se arrumar, querer ir eu quero mas não com ele. Não sou obrigada. Depois de um tempo ele sai arrumado, me olha algumas vezes e depois sai.
Começo a pegar minha roupa e vou tomar banho, termino e me arrumo. Me olho no espelho e até que estou bonita, desci e Suelen estava assistindo TV com as crianças. Ester dormia no carrinho.
Carol: Eu ja tirei leite tá bom? - Beijo o rosto de Ester e Suelen assente.
Beijo os meninos e saio de casa, os seguranças me olham mais não fazem nada. Segui pro baile andando mesmo, cheguei vendo que estava bem cheio. Pedi uma bebida no bar e fiquei por ali mesmo só olhando a movimentação.
Dançava de leve algumas músicas, não vi PK no camarote. Vi Manu vindo em minha direção animada.
Manu: Amiga que milagre que você veio, nem me avisou. - Bate no meu braço.
Carol: Resolvi de última hora. - Sorrio fraco.
Manu: Então vem. - Me puxa pra pista.
Dançamos algumas músicas e eu ficava olhando pro camarote nem sinal do PK, ele deve estar com ela. A noite foi passando e nada, um vapor vem me avisar que entraram na minha casa.
Sai apressada preocupada com meus filhos. Cheguei PK estava lá em cima tentando conversar com alguém percebi que tinha a Suelen e mais uma mulher no quarto de Ester e me desesperei.
Suelen: Entra Carol, estava esperando por você. - Me chama e PK me barra.
PK: Tá maluca não vai, ela quer te matar.
Carol: Eu tenho que pegar minha filha, é uma das coisas mais importantes que eu tenho. - O empurro e entro. Ela me coloca setada na cadeira e eu olho pra Ester que dormia.- Porque tu ta fazendo isso Suelen? - Olhei e vi a tal Bárbara com uma arma apontando pro PK.
Suelen: Tu é uma ridícula mesmo. - Me da um tapa na cara.
Bárbara: Ta pronto PK, pra ver sua família morrer? - Aponta a arma para mim e depois para Ester.
Lembro que PK escondeu uma arma logo abaixo do berço. Eu não sei se vai dar certo fico pensando um pouco. Faço sinal com os olhos para ele. Suelen se vira e eu puxo a arma atirando em Suelen, Bárbara vira assustada ele atira nela que deixa a arma cair e eu pego. Entrego para PK e pego Ester que começou a chorar.
Saio apressada do quarto abraçando PK e começo a chorar.
PK: Calma, tá tudo bem. - Beija meu rosto fazendo carinho no meu cabelo.
Carol: Os meninos. - Entro nos outros quartos procurando, chamo por eles que saiem de baixo da cama. Sorrio pra eles.
Carol: Meus amores. - Abraço eles. - Estão bem?
Gabriel: Mãe a tia Suelen ficou ruim com a gente. - Kaike abaixa a cabeça, infelizmente é mãe dele.
Carol: Não fica triste amor, a tia vai cuidar de você. - Faço carinho em seu rosto.- Eu vou te dar todo amor do mundo.
Amamento Ester e a coloco pra dormir na minha cama, ajeito os meninos e coloco eles para dormir. Saio do quarto e encontro com PK no corredor.
PK: Como tá os moleques?
Carol: Estão bem, botei pra dormir. - Olho pro quarto de Ester. - Ja tirou elas de lá?
PK: Ja levaram.
Carol: Eu não quero mais ficar aqui, minha filha não vai dormir onde duas pessoas morreram. - Passo por ele que me segura.
PK: Porque tu foi pro baile?
Carol: Porque eu quis, sou obrigada ficar em casa agora? - Puxo meu braço.
PK: Tu não vai me perdoar? Eu já te falei que não aconteceu nada. - Me empurra na parede segurando meu rosto. - Tu sabe que eu te amo, eu vacilei reconheço meu erro. Mais não rolou nada entre mim e aquela garota.
Carol: Olha Patrick vamos dar tempo ao tempo. Agora eu não tô bem pra falar disso. - Sigo pro quarto.
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