Carolina
Fui pra sala de cirurgia morrendo de medo, será que o Pk ja sabe que eu vim pro hospital? To muito chateada com ele mais agora vou pensar só na minha filha que está prestes a nascer.
Depois de me prepararem começaram os procedimentos, não demorou muito pra eu ouvir o chorinho dela, sorri na hora. Vi a enfermeira limpando ela e comecei a chorar de emoção, ela trouxe e eu consegui ver seu rostinho gordinho.
Levaram ela e eu fiquei esperando terminarem tudo, fui levada pra uma sala esperando o efeito da anestesia passar. Não via a hora de pegar minha bebê no colo, a enfermeira me levou pro quarto e trouxe minha bebê no bercinho.
Infelizmente eu não podia levantar pra cuidar dela, passou um tempinho e minha mãe entra na sala sorrindo toda boba.
Ana: Ela é linda filha, muito cabeluda. - Fala olhando ela.
Carol: E o Pk mãe?
Ana: Ta la fora nervoso porque não pode entrar. - Fala rindo e eu sorrio. - De manhã eu vou trabalhar e ele vem. - Assenti.
Minha mãe fica cuidando da ester e eu só olhava tudo. As enfermeiras traziam o leite no horário pra dar pra ela e eu só olhava, queria ta amamentando minha filha.
(...)
Acordei olhando pro lado procurando ester no bercinho e ela não estava, olhei em volta e vi PK andando com ela pelo quarto e me acalmei. A enfermeira veio.
Enf: Ta na hora de levantar, vamo tomar um banhozinho, tomar um café. - Sorri simpática e eu retribuo.
Ela me ajuda a levantar, tive diculdade pra ficar em pé. Depois consegui, PK ficava só olhando com Ester no colo, entrei no banheiro e ela me ajudou a tomar banho tomando cuidado com o curativo. Coloquei uma roupa limpa e penteei o cabelo, me sentei na cama e ele se aproximou.
PK: Você ta bem? - Me olha preocupado.
Carol: Tô, me da ela. - Falo estendendo os braços e ele me entrega, faço carinho no seu rosto. - Ela é tão linda.
PK: É mesmo . - Sorri. - Tu me perdoa? - O encaro. - Eu devia ter ficado com vocês, devia ta aqui quando tu precisou.
Carol: Deixa pra lá, toda vez que você me larga eu tenho alguém pra me ajudar. - Ele abaixa a cabeça e volto a olhar pra Ester.
(...)
4 dias depois
Ja estava no carro indo pra casa, Ester ta toda de rosa parecendo uma bonequinha. Subimos o morro e PK estacionou em casa, abriu a porta do carro me ajudando a sair com ela. Os meninos ja vieram animados doidos pra ver, Suelen veio atrás.
Kaike: Tia deixa eu ver. - Fala estendendo os braços.
Gabriel: Eu também quero ver mãe. - Fala emburrado.
Carol: Os dois vão ver, vamo entrar. - Falo chamando eles pra dentro.
Suelen: Nossa muito linda ela. - Fala andando do meu lado mexendo no sapatinho de Ester.
PK: Claro, minha filha né? - Fala convencido.
Carol: Ela é a minha cara por isso que é bonita. - Parei em frente ao sofá. - Sentem os dois pra pegar ela. - Falo e eles correm pra sentar. - Tomem cuidado.
Coloquei ela no colo dos dois que seguravam com cuidado, Kaike beijava a mãozinha dela e Gabriel fazia carinho em seu cabelo.
PK: Melhor pegar né? Ja ta bom. - Fala pegando Ester do colo deles.
Suelen: Pai babão. - Fala rindo.
Carol: É, quero ver quando ela chorar de madrugada se vai levantar. - Falo olhando pra ele. - Depois eu deixo vocês pegarem mais. - Falo pra eles que sorriem.
Pk: Tu não vai poder subir né? - Nego com a cabeça.
Carol: Vai ter que trazer as coisas pra cá, vamos ter que arrumar alguém pra me ajudar com as crianças.
Suelen: Eu posso ajudar, não faço nada mesmo. - Fala sem graça. - Se tu quiser.
Carol: Seria muito bom, Patrick vai te pag... - Ela me enterrompe.
Su: Claro que não, ele ja me sustenta. E também não preciso ser paga pra cuidar do meu próprio filho né? - Fala rindo e eu retribuo.
Carol: Tudo bem, sendo assim eu te agradeço.
Patrick desceu a banheira e algumas coisas que eu pedi, abriu o sofá cama pra mim deitar. Dei banho na Ester, arrumei ela e amamentei. Coloquei ela no berço móvel e fui tomar banho. Acabei e procurei algo pra comer na cozinha depois me deitei no sofá e deixei o berço ao lado.
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