Carolina
3 meses depois
Eu estou um pouco cansada disso tudo, estou pretendendo ir embora do Rio. PK está namorando com Valquíria, e eu? Bom eu estou sozinha, não está mais me fazendo bem viver aqui. Recebi uma proposta de trabalho em São Paulo.
Está quase tudo certo, só falta o PK aceitar. Ainda tem o Vitor também que não concorda. Inclusive vamos discutir sobre isso mais uma vez.
Carol: Eu entendo que você é pai dele mais tenta me entender eu preciso progredir. - Ele nega com a cabeça. - Você nunca quis isso né? Olha não vai adiantar muito. Você pode ir lá visitar ele.
VT: O meu bagulho contigo já foi, mais meu filho não. Se tu quiser ir vai, mais deixa ele comigo. - Bufo levantando do sofá.
Carol: Tudo bem então! - Gabriel que estava brincando corre em minha direção me abraçando.
Gab: Não mãe, eu quero ir com você. Não me deixa aqui. - Retribuo o abraço.
VT: Que isso filho? Tu vai ficar comigo, com o pai.
Gab: Eu quero ficar com a minha mãe, deixa eu ir com ela por favor. - VT me olha e não fala nada, sai batendo a porta.
Carol: Fica calmo meu amor. Tá tudo bem. - Faço carinho nele.
Daqui a pouco é a vez de aturar o Patrick.
Minha viagem é pra quinta- feira. Hoje já é segunda.
Passa algumas horas e PK bate na porta. Abro e ele entra sentando no sofá, continuo meus afazeres. Fico esperando ele falar alguma coisa mais ele fica brincando com Ester.
Carol: Ja resolveu? - Olho pra ele.
PK: Porque tu tem que ir e ainda levar meus filhos?
Carol: Eu não vou deixar meus filhos aqui, nenhum dos três.
PK: Kaike não é teu filho, é meu. E Ester não é só tua filha, ela tem pai. - O olho incrédula e bato palmas pra ele.
Carol: Ta certo, tá certinho você. Da vontade de encher tua cara de tapa. Tu acha que eu vou ir e largar o MEU filho e a MINHA filha pra você cuidar com a sua mulher? - Falo com raiva.
PK: Ué eu sou o pai deles.
Carol: Tu pode falar oque quiser de mim, menos que eu não sou mãe desse menino. Nunca mais na tua vida tu repete isso, quer ter filhos pra cuidar com ela, faça! - Meus olhos se encheram de lágrimas. - Eu estou indo trabalhar, tentar refazer minha vida como você fez a sua. Tu não vai me impedir, porque a onde eu for os três vão comigo.
PK: Não é justo tu sair daqui levando eles, tenho certeza que o VT não concorda com isso. Deve ser mais uma das tuas criancisse pra chamar atenção.
Kaike vem e me abraça.
Kaike: Pai tu não fala assim com a minha mãe eu quero ir embora com ela. - PK nega com a cabeça.
PK: Tu quer ir Carol, então tu vai. Agora oque acontecer com eles fora do morro é culpa sua. Eu não vou poder te dar proteção em São Paulo. - Sai batendo a porta.
••••
PK
Cheguei na boca quebrando tudo. Que ódio dessa mulher, porque ela faz isso? Toda vez ela arruma um jeito de me tirar da lógica. Porque ela quer ir embora? É tão ruim assim ficar aqui?
Assumi um namoro com Valquíria nesse tempo aí que passou, me arrependi fiz sem pensar. E olha agora no que deu, eu sei que esse é um dos, se não o motivo dela querer ir embora.
Eu poderia muito bem trancar ela no morro, botar segurança pra ela não sair, mais eu não tenho direito de fazer isso. Eu abri mão dela a deixei de lado, assumi outra. Porra fiz tudo errado.
Tenho que pensar no que fazer, bufo.
Passando uns minutos Val entra na sala.
Val: Conseguiu resolver lá com as crianças?
PK: Não, elas vão ir com a mãe.
Val: Mais o Kaike não é teu filho com a doida que morreu? Ela não tem direito de levar ele, eu te ajudo a cuidar se ele ficar.
PK: Não! Ele é nosso filho. É até mais dela do que meu. Eu não vou fazer isso com ele.
Val: Você que sabe, eu estou aqui tá. - Me beija.
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