Carolina
Carol: MENTIRA? - Grito no telefone. - Eu vou com certeza, beijos.
Pulo de alegria na cozinha, VT aparece pra ver oque tava acontecendo. O olho e volto a fazer comida sorrindo igual uma boba.
VT: Ta feliz? - Chega perto de mim. - Oque aconteceu?
Carol: To, tenho uma entrevista amanhã. - Viro pra ele e não contenho o sorriso.
VT: Aonde? - Fala com cara de poucos amigos. - Só deixo tu ir se for carteira assinada.
Carol: Ih ta maluco? Eu vou pra onde tiver dando trabalho. Tu não manda em mim. - Fecho a cara. - A Patroa da minha mãe arrumou pra mim no restaurante do hotel, pra recepcionista. Se eu passar na entrevista eu fico. - Falo e volto a pular.
VT: Hum, vai ter muito homem em cima de você. Tu não vai. - O encaro.
Carol: Vai se fuder Vitor, tu tem é medo de eu arrumar um homem que me dê tudo que você não da. - Apago o fogo e vou pro quarto.
Eu fico triste com isso, nunca ta feliz com minhas conquistas só pensa nele. Me ajoelho e agradeço a Deus pela oportunidade e peço sabedoria para que eu consiga me sair bem amanhã.
Abro o armário e procuro uma roupa pra vestir amanhã, depois separo meus documentos e arrumo minha bolsa. Confiro várias vezes pra ver se não faltava nada.
Volto pra cozinha e coloco o almoço do Gabriel e o chamo no quarto dele que jogava no celular de VT enquanto ele tomava banho. Peguei o celular e mandei ele ir pra mesa comer.
Abaixei a barra de notificação e vi uma mensagem de uma tal Gleyce perguntando se ele ia ir lá mais tarde. Que porra é essa? Apertei na mensagem e quando ia entrar o Whatsaap pediu senha, tudo bem ja vi o suficiente.
Segui pra sala e coloquei o celular em cima da mesa, peguei o meu e ele saiu do banheiro. Calcei meu chinelo e o encarei.
Carol: A Gleyce perguntou se tu vai lá mais tarde, responde aí. - Ele arregala os olhos e eu saio de casa.
Segui pra casa da Manu, cheguei batendo no portão. Ela veio abrir sorrindo mais logo fechou a cara quando viu a minha.
Manu: Que foi?
Carol: Ele ta me traindo. - Falo com os olhos cheios de lágrimas.
Manu: Ah amiga não chora, vem. - Me puxa pra dentro. - Não fica triste.
Carol: Eu nem gosto dele sabe? O que me deixa puta é que eu perdi esse tempo todo tentando engolir tudo e ele tava me enganando.
Manu: Ele é um merda, tu não merece isso. Amiga tu vai ser muito feliz ainda, tu merece. - Fala olhando nos meus olhos e me abraça.
GV: Que que ta pegando aí? - Chega na sala.
Carol: Nada. - Limpo as lágrimas sem olhar pra ele.
GV: Manu? - Pergunta pra ela que me olha e eu nego. - Tranquilo então. - Fala e volta pro quarto.
Carol: Eu nem te contei né?
Manu: Oque?
Carol: Amanhã eu tenho uma entrevista de emprego. - Falo sorrindo e ela sorri também.
Manu: Cara que bom, viu tudo vai dar certo. - Me abraça. - Ia te chamar pra beber hoje, mais é melhor tu ficar sóbria pra amanhã. Se tu ficar, quer dizer tu vai ficar! Ai a gente comemora.
Ficamos conversando mais um tempo, depois voltei pra casa. Entrei em casa VT tava no sofá com Gabriel, ele me vê e logo se levanta nervoso. Nem dou chance dele falar, sigo pro quarto e fecho a porta pego a bolsa que separei e minha roupa de amanhã e mais uma muda de roupa. Fui pra sala.
Carol: Filho vamos? - Chamo e eles me olham.
VT: Tu vai pra onde? Bora conversar. - Se aproxima.
Carol: Sai de perto de mim, eu tenho nojo de você. - O encaro com ódio. - Vamos Gabriel. - Falo e sigo pra porta .
VT: Tu vai pra onde com meu filho? - Fala me seguindo até o portão.
Gabi: Vamos aonde mãe? - Pergunta com medo.
Carol: Você quer ficar com seu pai Gabriel? - Ele olha pra mim depois pro pai e nega. - Então vamos.
Continuamos andando deixando VT pra trás, cheguei na casa da minha mãe e conversei com ela. Pedi pra ficar lá por um tempo e ela permitiu.
Gabriel sentou pra ver TV com Carina e eu fui ajudar minha mãe com a janta, senti saudades disso. Fomos jantar depois coloquei Gabriel pra tomar banho, peguei uma roupa dele no quarto da minha mãe quando sai dei de cara com Carina.
Carina: To feliz que você ta aqui com a gente. - Me abraça e vai pro quarto.
Coloquei Gabriel pra dormir e depois tomei um banho e me deitei pensando em tudo que houve hoje, preciso me concentrar pra amanhã.
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