Manu
Manu: Oque tu quer? - Pergunto sem olhar pra ele.
GV: Quero que tu converse com ela, tem como?
Manu: Não. - Falo mexendo no celular.
GV: Ah qual foi ? - Se senta na minha cama.
Manu: Tu vacilou merda, eu te avisei. Agora se vira. - Saio do quarto o deixando lá.
Sai de casa e segui pro beco de sempre, fiquei esperando até o boy aparecer.
RG: Bora lá pra casa? - Pergunta me beijando.
Manu: Não sei, GV ta em casa daqui a pouco vem atrás. - Falo tentando resistir a sua mão dentro do meu short.
RG: É rapidinho gostosa. - Beija meu pescoço e acabo cedendo, seguimos pra casa dele.
Entramos e ele ja foi tirando minha roupa, assim que terminamos ele levantou e saiu me deixando ali. Coloco minha roupa e saio, ja tava acustumada com essa frieza dele. Quando a gente gosta atura né?.
Carol nem sabe que a gente fica, fico com receio de contar ja que que ela nunca foi com a cara dele. Não vejo motivo, ja que ele nunca fez nada pra ela.
Volto pra casa e tomo um banho coloco uma bermuda e um top mando mensagem pra Carol chamando pra almoçar na pensão e ela me chama pra almoçar lá. Sigo pra casa dela chego ja sentindo o cheiro de comida.
Ana: Até que enfim apareceu em. - Fala quando me vê. - E tua mãe? Vai sair do hospital quando?
Manu: Ainda não tem previsão. - Falo ja sentando na mesa. - Que cheiro bom tia.
Carol: Panqueca. - Fala pegando os pratos.
Manu: Adorooo. Cadê o Biel? - Pergunto não vendo ele ali.
Carol: Ta no quarto vendo vídeo.
Almoçamos e passei o resto da tarde ali com elas, a noite voltei pra casa. Entrei e ja vi GV me olhando de cara feia.
GV: Tu pensa que eu sou otário Manuela? - Se levanta e vem até mim e eu arregalo os olhos.
Manu: Porque? Não fiz nada. - Tento me manter calma e me sento no sofá.
GV: To sabendo que tu anda dando pelos beco igual essas putas da favela. E ainda pro cara mais otário que tem na boca.
Manu: É mentira. - Falo nervosa.
GV: Mentira nada, o papo tem fundamento. Se eu souber de história tua com esse comédia de novo, eu vou te pegar de porrada no meio da rua. Sua otária! - Sai batendo a porta.
Sigo pro quarto e me deito chorando, ele não pode controlar minha vida assim. Que inferno! Pego meu celular mando mensagem pro RG contando oque aconteceu, ele vizualiza e não responde.
Vejo que está online, deve está resolvendo algo melhor deixar ele quieto. Tomei banho e me deitei pra dormi, queria que minha mãe estivesse aqui.
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