GV
O tempo passou mais meu sentimento por ela não, depois que a gente ficou ontem eu fiquei pensando várias fitas. Achei que agora podia dar certo entre a gente, ela e o Pk já separam um tempão. Eu sei que ainda tem sentimento entre os dois, mais pelo oque eu vejo não tem volta.
Tô resolvendo as coisas mais tô pensando nela, liguei ela não atendeu. Quando eu tiver livre aqui vou lá bater um papo com ela.
(...)
Eu saí da casa dela boladão, porra a mina fica no maior doce. Fala que ama ele mais não assume, quando ele cansar ela ainda vai vir chorar no meu ombro. Parece que ela acha que eu só sirvo pra isso, nessa história do começo ao fim foi só isso que ela fez comigo.
Fui pra casa me arrumar pro baile, se ela não me quer. Bom... Tem várias novinhas por aí.
Tomei meu banho rápido, botei o traje. Passei aquele perfume. Botei meu cordão, meu relógio. Já dá pro gasto hoje. Fui pro baile.
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PK
Passei na casa da Ana pra deixar as crianças, me despedi de todos e fui em casa me arrumar.
Fiquei um pouco chateado da Carol não querer sair com a gente. Eu tô esperando o tempo dela, eu sei que ela me ama e que ela vai voltar a trás na decisão dela. Eu quero minha família de volta. É horrível chegar em casa e não ver eles, mesmo depois de 1 ano eu sinto falta como se tivesse sido ontem que ela foi embora levando meus filhos.
PK: Quer saber vou passar lá pra conversar com ela. - Termino de passar perfume e saio de casa.
Cheguei bati na porta ela abriu de toalha e GV estava próximo a ela. Deu pra ver que tava rolando algo, sai de lá e fui pra boca. Cresceu um ódio em mim, cansei de ser capacho dela. Ela tá aí dando pra outro e eu tô como? Esperando ela.
Cheguei na boca tava a Valquíria, mulher linda maneira pra caralho. Chegou ontem do morro de um aliado, veio me ajudar com as armas. Me sentei e puxei um. Ela me olhou já querendo perguntar.
Val: Que que foi bonitão? - Senta na cadeira em frente. - Não foi pro baile?
PK: Nem sei se eu vou mais. - Começo a contar pra ela.
Val: Mais você viu acontecendo algo? Não seria melhor conversar com ela? Tu pode ter entendido errado. - Me aconselha.
PK: Oque acontece é que eu já tô cansado, Carol já pisou demais em mim. Eu errei, tô a um ano pedindo perdão mostrando que amo ela e ela tá lá. Ele é um otário também, ela só faz ele de capacho. Eu vou seguir minha vida, parei por aqui. Se eu não morri de tiro tu acha que eu vou morrer de amor? - Ri levantando. - Bora pro baile comigo? - Estendo a mão pra ela.
Val: Acho que ja acabei aqui, então bora. - Pega minha mão.
Entramos no baile com a contenção, subi pro camarote e vi GV sentado. Sentei com ele, o tratei normalmente. Tô ligado que ele gosta dela, a culpa não é dele.
GV: Quero desenrolar contigo um bagulho. - Fala próximo ao meu ouvido por causa da música.
PK: Se for nossa pendência sobre Carolina eu não quero saber. Acabou pra mim ali. - Sirvo um Wisk pra mim e Valquíria.
GV: Mesmo assim tenho que falar. Quando tu chegou lá não tava acontecendo nada. Eu só fui lá falar algo com ela e ja tava indo embora.
PK: Vai dizer que nesse tempo que a gente separou tu não ficou com ela?
GV: A gente ficou ontem, mais ela me despensou ela ama tu cara.
PK: Não, ela te usou é diferente. - Olho pra ela na pista. - Na verdade eu acho que ela não ama ninguém. - Ele pensa e olha na direção dela. - Por isso eu vou seguir minha vida. Tamo de boa, se quiser é contigo. - Faço toque com ele.
Fico conversando com Valquíria, vira e mexe olhava pra Carol. Vou seguir minha vida? Vou, mais é aquilo. O amor vai continuar porque eu não tenho como negar que ela é o amor da minha vida, mais não é pra mim.
Passou um tempinho e vi ela indo embora, já tinha bebido e me deu maior vontade de ir atrás dela.
Val: Ta tudo bem? - Segura no meu braço me tirando dos meus pensamentos.
PK: Tá tranquilo, aproveita. - Bebi meu Wisk.
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