Carolina
Cheguei em casa minha mãe não estava, abri a porta do quarto e me assustei vendo Carina chorando no escuro, quando ascendi a luz vi seu olho roxo e o canto da boca machucado. Corri até ela.
Carol: Oque houve Carina? Me fala.- Falo abraçando ela.
Carina: Eu to ferrada Carol, ele vai me matar.- Arregalei os olhos.
Carol: Quem? - A afasto a encarando.
Carina: PK. - Chora.
Carol: Oque você fez?
Carina: Peguei droga e não paguei. - Chora e eu fico surpresa.
Ja desconfiava, mais ouvir me deixou assustada. Porque ela fez uma coisa dessas? Começo a chorar e a abraço.
Carol: Amanhã eu vou resolver isso. - Falo fazendo carinho. - Porque tu fez isso Carina?
Carina: Eu gostava de um garoto, ele me trocou pra ficar com outra. Eu não tava aguentando mais, uma amiga me ofereceu e eu gostei daí não parei mais. - Nego com a cabeça, minha mãe vai ter um troço quando souber.
Conversei um pouco com ela e depois nos ajeitamos pra dormir. Minha mãe ia ficar no trabalho e Gabriel tava com o pai. Agradeci muito eles não estarem aqui. Deito e fico pensando no que vou fazer, o dinheiro que tenho deve da pra pagar essa dívida.
(...)
Ja tava chegando na boca de longe ja vi GV, me aproximei.
Carol: PK ta aí? - Pergunto pra ele que me olhou sem entender.
GV: Pra que tu quer saber? - Cruza os braços.
Carol: Eu tenho coisa pra resolver GV, da pra adiantar. - Falo sem paciência, ele bufa e entra na boca.
GV: Pode entrar, mais depois quero saber direitinho oque tu quer com ele.
Carol: Vai ficar querendo, não te devo satisfação. - Saio o deixando ali.
Por isso eu fico solteira, fiquei muito tempo com VT no meu pé. Agora chega de ter que da satisfação pra homem. Quero ser livre.
Entrei na sala e tava fedendo a maconha, fiz cara de nojo. Tinha mais dois caras lá ele falou alguma coisa com eles que sairam nos deixando a sós.
PK: Ah que devo a honra da sua visita? - Sorri cínico.
Carol: Quanto a minha irmã ta devendo?
PK: Pouca coisa. - Pega um caderninho e olha. - 9.570 reais. - O encaro de boca aberta.
Carol: Ta falando sério ?
PK: Claro! Faz meses que ela pega e não paga. - Fecha o caderninho. - Quem vai pagar?
Carol: Olha eu posso te da acho que pelo menos 3 mil agora. E o resto eu te pago por mês. - Falo e ele nega rindo.
PK: Quero o dinheiro todo.
Carol: Olha eu não tenho tudo isso. - Olho pro chão pensando no que fazer.
PK: Vou ter que cobrar a vida dela então. - Destrava a pistola me assustando e se levanta. - Ela ta em casa? - Pergunta e eu me desespero.
Carol: Oque tu quer? Eu faço qualquer coisa. Deixa minha irmã em paz, ela só tem 17 anos. - Falo desesperada.
PK: Bom, aí tu falou minha lingua. - Se senta de novo sorrindo. - Chega mais perto vou te morder não, ainda não. - Sorri malicioso. - Quero tu uma noite na minha cama. - O encaro sem acreditar. - VT sempre desfilou contigo como se fosse um troféu. Ninguém podia tocar, isso desperta uma certa curiosidade. - Se levanta e vem em minha direção o encaro assustada mais não recuo. - Eu não vou fazer nada que tu não queira, quero tudo no amor. Tu que escolhe! - Passa a mão no meu pescoço.
Carol: Tu ja pensou no que o GV vai pensar disso? - Pergunto e ele bufa voltando a se sentar.
PK: To nem aí pra oque ele vai pensar. - Mexe nuns papeis. - Tu tem até amanhã pra decidir, pode ir.
Saio de lá e sigo pra casa não sei oque pensar sobre isso. Mais vou pensar.
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