Capítulo 49 🌟

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Carolina

1 ano depois 

Ontem foi aniversário de Ester minha princesa está linda. Nesse ano que passou algumas coisas aconteceram. Me separei do PK 2 meses depois daquele dia. Não dava mais pra mim continuar na mesma casa que ele. 

A confiança acabou totalmente eu já não aguentava olhar pra cara dele. Se ele demorasse um pouco mais pra chegar em casa eu ficava desconfiada. Decidi acabar com isso antes que piorasse. 

Passado mais alguns meses a tal Raiane veio até a mim e me contou oque aconteceu entre eles, fiquei meio desconfiada dele ter mandado ela vir. Mais ela disse que estava namorando sério com Renatinho e queria fazer a coisa certa. Hoje em dia passa na rua até me comprimenta. 

Enfim ele estava falando a verdade, só que não muda o fato dele querer. Partiu dele isso, não conseguiu fazer mais queria. Eu preferi continuar como estávamos, não disse nada pra ele. 

Estou terminando de arrumar Ester para ele vir buscar as crianças, hoje tem baile e eu quero ir. Preciso me destrair um pouco, depois ele vai deixar as crianças na minha mãe e a noite é minha. 

Gabriel: Mãe vou levar meu carrinho pode?

Carol: Leva Gabriel, pega logo tudo que ele deve ta chegando. - Coloco Ester no sofá. 

Kaike: Mãe eu vou levar meu boneco então. - Fala manhoso. 

Kaike é um caso sério na minha vida gente, pensa numa criança carente. Ele é tão carinhoso, ele via Gabriel me chamando de mãe e ficava mal com isso. Conversei com ele sobre a mãe ter virado uma estrela e ele perguntou se podia me chamar de mãe. Chorei tanto naquele dia, mais um filho que Deus me deu. 

Carol: Leva tudo que vocês quiserem. - Escuto a buzina lá fora. - Ele chegou. 

Pego a bolsa da Ester e eles pegam suas mochilas. Levo eles até o carro. 

PK: Tudo bem?

Carol: Ta. - Coloco ela na cadeirinha. 

PK: E aí moleque? - Fala fazendo toque com eles. - Tu não quer ir com a gente? - Olho pra ele. - Sei lá vamos lanchar da uma volta com as crianças. 

Carol: Eu tô cansada hoje, deixa pra outro dia. - Ele assente, beijo os meninos e depois Ester. Fecho a porta do carro eles vão. 

Entro pra dentro de casa e começo a arrumar a casa. Coloquei roupa pra lavar e fui limpar o banheiro. Escutei meu celular tocando, fui pra sala pegar e olhei quem era... GV.

Não atendi e voltei a fazer minhas coisas, acabamos ficando ontem. Não atendi pra não render o assunto, foi algo que não devia ter acontecido. Depois que me separei de PK foi a primeira vez que fiquei com alguém de novo. Foi bom mais ele é meu amigo, não posso me deixar levar pela carência. 

Coloquei a roupa no varal de chão e deixei na área pra secar, passei pano na sala e já estava tudo arrumado. Tomo um banho e me deito um pouco. 

(...)

Acordei com mensagem da minha mãe avisando que as crianças já estavam com ela, olhei a hora já era 22: 30. Levantei escovei os dentes e arrumei algo pra comer. Separei uma roupa pro baile, meu celular toca para mensagem e era Manu falando que ia passar aqui na hora de ir. 

Fui tomar banho, lavando meu cabelo. Escutei batidas na porta desliguei o chuveiro e parecia alguém desesperado. Me enrolei na toalha e fui abrir, GV entrou apressado. Fechei a porta e olhei pra ele. 

Carol: Aconteceu alguma coisa? 

GV: Porque tu não atende o telefone? - Senta no sofá. Que abusado.

Carol: Eu estava ocupada pra ficar de papo. 

GV: Eu quero falar sobre oque aconteceu ontem, tu não vai fugir de mim Carol. - Respiro fundo.

Carol: Aconteceu que eu estava carente, você sabe que fazia tempo que eu não ficava com ninguém. 

GV: Mais não era isso cara, não era só carência. Tinha sentimento. - Levanta e chega próximo a mim. 

Batem na porta novamente e eu abro vendo PK. Ele me olha de toalha e olha pra GV perto de mim. 

PK: Entendi, pra tá comigo e com teus filhos tu tá cansada. - Vira as costas e sai. 

Carol: Olha oque você me arrumou. - Fico nervosa. 

GV: Tu deve oque pra ele? Nada. Ele que é o errado da história, me barrou lá no começo se meteu no meio da gente. - Fiquei irritada. 

Carol: Tu é meu amigo e não vai passar disso. Oque aconteceu ontem não importa. Eu amo o Patrick, sempre vou amar. 

GV: Devia tomar alguma atitude então, depois que perder não vem no meu peito chorar. Tu só me usa pra isso. - Sai batendo a porta. 

Caralho que ódio, da tudo errado. 

Voltei pro meu banho, terminei e fui me arrumar. Avisei Manu que estava pronta e que ela podia vir. Me sentei pensando no que eu iria fazer. 

Ela chegou e eu fui contando as coisas, tranquei a casa e saímos. 

Manu: Meu irmão é um idiota, mais ele tem razão. - Olho pra ela. - Ué, é verdade. 

Fiquei calada o caminho todo, chegamos peguei logo algo forte pra beber. Olhei pro camarote e ele não estava lá. GV estava balançou a cabeça para mim enquanto bebia algo no copo. Ele é lindo mas infelizmente eu não amo. 

Tentei parar de pensar um pouco nele e fui tentar me divertir. As pessoas se afastaram e já sabia que ele estava chegado, olhei e vi ele passando com a contenção. Tinha uma mulher com ele de mãos dadas, olhei pra Manu ela apenas negou com a cabeça. 

Subiram pro camarote, vi ela sentada ao lado dele muito linda ela. Ele conversava com GV e sorria, acho que dessa vez eu rodei. Abaixei minha cabeça e fui pro bar beber mais um pouco. 

Manu: Amiga? - Fiz sinal com a mão pra ela não falar nada. 

Carol: Eu iria embora, mais não vou sair daqui humilhada assim. - Seguro o choro. 

Manu: Melhor tu não beber mais. - Concordo com ela. Se não daqui a pouco eu passo vergonha indo atrás dele. 

Comecei a dançar e a minha onda foi batendo, eu estou um pouco mal queria ficar com alguém pra não sair por baixo. 

Carol: Queria ficar com alguém. - Ela nega. 

Manu: Se preserva amiga, e não chama meu irmão não. Tu vai fazer um papel feio depois das coisas que falou pra ele hoje. - Assenti e voltei pro bar. 

Fui no banheiro mijar, enfrentei uma fila até conseguir. Voltei procurando Manu e não conseguia achar. Rodei mais um pouco e vi ela beijando um menino na grade. 

Carol: Melhor ir embora. - Falo comigo mesma seguindo pra saída, desci pra minha casa e entrei trancando a porta. Me joguei no sofá e me permiti chorar. Chorei como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. - Eu sou tão burra. 

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Reta final! Faltam poucos capítulos para acabar.

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Carolina™ Onde histórias criam vida. Descubra agora