Carolina
Carol: Não, pela milésima vez eu não transei com ele. - Bufo enquanto subíamos a rua.
Manu: Olha Carolina eu to te avisando. Ele é meu irmão? É, mais não presta.
Carol: Tudo bem, eu vou me lembrar disso. Agora vamos parar de falar antes que alguém escute. - Falo olhando pros lados.
Chegamos em casa e Vitor estava lá com Gabriel, ele nos olha e não fala nada. Gabriel corre pra me abraçar.
Carol: Tudo bem filho? - Pergunto o abraçando. - Ja comeu?
Gabi: Já! Veio me buscar?
Carol: Também! Vim buscar nossas coisas, vamos pra casa da vovó. - Falo e ele sorrir.
VT: Tu vai embora sem nem me deixar explicar? - O encaro e passo pro quarto.
Entro no quarto e começo a tirar as roupas do armário, Manu chega e pega as bolsas colocando as roupas dentro. Peguei as coisas do Gabriel e coloquei numa mala de viagem que eu tinha. Arrumamos tudo e saimos do quarto levando as coisas.
Carol: Gabriel separa uns brinquedos seus pra levar agora, mais só alguns. Depois a gente pega o resto ta? - Ele assente e vai.
Manu: Tem muita coisa! Não vai da pra levar tudo, tem um ficante meu que tem carro. Posso ligar pra ele? - Assinto e ela vai lá pra fora mexendo no celular.
VT: Como que tu vai embora assim? Nem vai falar nada? - Se levanta e vem pra perto de mim.
Carol: Estou indo embora, pode fuder avontade com a Gleyce. - Falo com desdém.
VT: Você pode até ir, mais eu não vou te deixar em paz. Se eu sonhar que tu ta ficando com outro eu mato os dois. Ta me ouvindo? - Fala me puxando forte pelo braço. - É por causa do GV né?
Carol: Ah você me trai e a culpa é dos outros. - Falo e ele segura forte o meu cabelo e aperta meu rosto.
Gabriel: Solta minha mãe pai. - Fala aparecendo na sala e corre em nossa direção, VT me solta. - Vamos mãe, vamos. - Fala abraçando minha cintura.
Carol: Vamos filho. - Falo dando uma última encarada no VT e levo umas das bolsas pra fora de casa.
Manu: Vamo levar tudo lá pra fora, ele ja ta vindo. - Chega perto de mim pegando a mala.
O menino chegou e nos ajudou a colocar as coisas no carro, entramos e fomos pra casa da minha mãe. Chegamos e ja fomos pro quarto, Carina separou um espaço no armário dela pra mim e as coisas do Gabriel ficarão no armário da minha mãe.
Dobramos as roupas e separamos tudo, levei as coisas do Gabriel e deixei em cima da cama da minha mãe, ela disse pra deixar lá que ela que ia arrumar. Eu e Manu fomos arrumando o resto.
(...)
Manu: Ai to morta. - Se joga na minha cama depois de ter terminado de arrumar as coisas. - Vou ter que da a noite toda pra aquele boy.
Carol: MANUELA!!! - Chamo atenção dela porque minha irmã estava no quarto. - Finge que não ouviu Carina. - Falo pra ela que ria.
Manu: Ah vai dizer que ela é virgem? - Pergunta e olhamos pra ela.
Carina: Que é?
Carol: Tu ja transou Carina?
Carina: Bom... - Arregalo os olhos.
Carol: Ai meu Deus. - Coloco a mão na boca surpresa. - Minha mãe sabe?
Carina: Sabe! - Rir da minha cara.
Carol: To chocada. - Me sento na cama.
Manu: Sai daí garota, ta se fazendo. Tava quase dando pro meu irmão de manhã. Se é que não deu né? - Fala e eu jogo um travesseiro nela. - Tem pagode hoje, bora?
Carol: Ai eu to cansada. - Me deito.
Manu: Nada disso, marquei com o boy pra pagar o frete do carro. - Fala e eu a encaro. - Ué a gente precisava do carro.
Carol: Não creio nisso. Não precisava fazer isso Manuela.
Manu: Ah para, não vai ser nenhum sacrifício viu como ele é gostoso? - Fala se abanando. - Para de show, vai tomar banho e vamos. Tu também Carina.
Carol: Nem tenho roupa. - Bufo.
Manu: Ah tem sim. - Se levanta pra olhar minhas roupas. Pega algumas coisas e coloca em cima da cama. - Pronto! Não tem mais desculpa. Eu vou pra casa, vou esperar vocês lá pra me buscar.
Ela vai embora e eu vou pra sala ver oque Gabriel fazia, estava vendo TV. Carina vai pra cozinha e eu sigo ela, tava com fome já. Fiz pão e nescau pra mim e pro Gabriel, me sentei na sala com ele pra ver TV.
Minha mãe chegou e foi pro quarto arrumar as coisas, me sentei na cama e ajudei ela a separar as roupas enquanto ela ia guardando.
Ana: Como o Vitor reagiu quando tu foi buscar as coisas? - Pergunta enquanto ajeitava uma gaveta.
Carol: Nada bem, me ameaçou dizendo que ia me matar se me visse com outro.
Ana: Se ele te perturbar tu vai reclamar com o dono do morro, ele não pode fazer isso. - Me alerta e eu assinto.
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