Capítulo 1 🌟

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Carolina

Passo batom e me olho no espelho. Acho que da pro gasto, Vitor me olha de lado ja procurando algo pra reclamar.  

Carol: Que que foi? - o encaro. 

VT: Ta meio estranha essa maquiagem. - Fala me analisando. 

Carla: É mesmo? Tudo tu coloca defeito. - Bufo e vou pro quarto. Guardo tudo e volto pra sala. - To indo. 

VT: Eu vou pra boca também, e não é pra tu ficar na rua com meu filho até tarde não. - Fala passando perfume. 

Carol: Vou ficar até a hora que eu tiver que ficar. - Falo e ele puxa meu braço. 

VT: Tu ta vacilando, quando eu te pegar na rua tu vai passar vergonha. - Encaro ele. 

Gabriel: Solta minha mãe. - Ele solta meu braço abro a porta e saio de casa com Gabriel. 

Sigo pra casa da Manu, chego batendo no portão. Logo ela vem atender. 

Carol: Vamo levar ele na minha mãe aí a gente ja passa e compra o energético. 

Manu: Calma aí. - Entra em casa e volta com seu celular na mão. - Vamo. 

Subimos a rua e seguimos pra casa da minha mãe. Abri o portão e entramos. 

Carol: Mãe? - Chamo batendo na porta e ela vem abrir. 

Ana: Oi bebê da vovó.- Fala e abraça Gabriel.

Carol: Amanhã eu pego ele mãe. - Ela assente.

Ana: Não fica enchendo a cara não, teu marido não gosta. - Me repreende. 

Carol: Ih mãe... Tchau filho. - Dou um beijo nele e saimos fechando portão. - Vamo lá. 

Seguimos pro barzinho e compramos dois energéticos, na casa da Manu ja tinha vodka que os meninos ja tinham comprado.

Voltamos pra casa dela, colocamos uma mesa no portão, caixinha de som e fizemos um tira gosto. Sentamos enchendo nosso copo. 

(...)

Os meninos ja estão aqui, chegou as meninas também eu ja to torta. Levanto pra dançar com a Manu e fomos até o chão, volto pra mesa pra terminar de pegar bebida. 

Manu: Bora comer um lanche lá na praça. - Me chama. 

Carol: To sem dinheiro. - Falo e tomo um gole da bebida. 

Manu: Perguntei se tu tinha dinheiro? - Fala e puxa meu braço. 

Fomos andando pra praça vendo a movimentação na rua, ja passou de uma da manhã e o povo não para. Chegamos e pedimos um lanche pra cada. Nos sentamos pra esperar, logo o irmão da Manu aparece de moto com uma menina na garupa. 

GV: Ta fazendo oque aí? - Pergunta pra Manu.

Manu: Vim comprar um lanche. - Fala sem da importância.

GV: E aí Carol? - Me comprimenta e eu apenas sorrio sem mostrar os dentes. - Vai pra casa em, as duas. - Fala e acelera a moto.

Manu: Garota nojenta, tu viu? Nem fala com os outros. - Fico rindo da cara dela.

Pegamos o lanche e voltamos pra casa dela, nos sentamos na calçada e começamos a comer. Termino de comer e entro pra lavar a mão, vou em direção ao banheiro e abro a porta levando um susto.

Carol: Desculpa. - Fecho a porta de novo. - Ai que vergonha. 

GV: Ainda bem que eu tava de toalha. - Abre a porta rindo. - Calma cara. 

Carol: Eu não sabia que você tava aí. - Tento me justificar. - Só vim lavar a mão.

GV: Tranquilo vai lá. - Me encara rindo e eu entro rápido no banheiro, lavo a mão e saio sem olhar pra ele. 

Chego lá fora ja vejo Manu descutindo com um garoto e todo mundo em volta gritando. Essa adora um barraco, chego puxo ela da confusão nos sentamos na mesa e voltamos a beber.

Carol: Fica arrumando briga porra. 

Manu: Ele que jogou água em mim. 

Carol: O plantão do VT termina daqui a pouco, vou embora já. - Falo olhando a hora no celular. 

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