Capítulo 10 🌟

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Carolina

Ja são 9:30 e eu tenho que ta lá as 10:00. Eu to super nervosa, sai cedo de casa mais esse transito é foda. Ja to no ônibus graças a Deus ainda tenho meia hora pra chegar. 

Desci do ônibus e caminhei até o hotel, cheguei com 5 minutos de antecedencia. Pedi pra chamarem a moça com quem eu faria a entrevista e fiquei aguardando. Entrei dentro da sala, e ela me deixou super avontade enquanto conversávamos. 

Ia fazer a experiência, provei alguns vestidos até achar um tamanho que ficasse bom. O restaurante ia abrir e eu tava nervosa com medo de fazer algo errado. Faltava 5 minutos e eu estava ajeitando a bancada como me instruiram.

(...)

Carol: EU CONSEGUIII. - Gritei assim que me afastei do restaurante. Peguei meu celular e liguei pra minha mãe contando tudo, Manu não parava de mandar mensagem, deixei pra falar quando chegasse. 

Peguei o onibus e segui pra casa, subi o morro rindo sozinha agradecendo a Deus. O emprego é muito bom, foi Deus que me deu. Cheguei em casa em casa ja procurando Gabriel. 

Carol: Cadê ele? 

Carina: O pai dele veio buscar. - Fala mexendo no celular. - Ele quis ir, eu não ia deixar. 

Carol: Tudo bem. - Falo cabisbaixa e me sento no sofá tirando a sapatilha.

Carina: Conseguiu o emprego? 

Carol: Consegui. - Sorrimos.

Carina: Vai ficar aqui com a gente? - Assinto e ela sorri vindo me abraçar. 

Carol: Mais é só por enquanto. 

Carina é minha irmã mais nova, ela é tranquila não apronta, percebo como ela sente minha falta. Nós eramos muito grudadas quando eu morava aqui. Nos afastamos depois que eu casei, mais não por minha causa e sim por VT eles nunca se deram bem. 

Tomo um banho e coloco um conjuntinho preto, coloco meu celular pra carregar e calço meu chinelo saindo de casa. Desci a rua e cheguei na casa da Manu vendo portão cheio de gente.  

Manu: Menina eu tava louca atrás de você. - Corre até mim. - Me conta, me conta. - Fala eufórica. 

Carol: Eu fui contratada. - Falo e começamos a pular no meio da rua. - Começo segunda. 

Manu: Bora beber. - Me puxa pro meio do povo. 

(...)

Carol: Eu to sem roupa amanhã vamos lá comigo buscar minhas coisas? - Falo e tomo o resto da bebida no meu copo. 

Manu: Ta, dorme aqui hoje? Amanhã quando acordar a gente vai.

Carol: Eu ainda não me separei, vão achar que eu vou dormir com o GV. Vai complicar pra ele. - Falo olhando a rua. 

Manu: Ele não vai dormir aqui. 

Carol: Então ta. 

(...)

Acordo com o barulho da porta da sala e me sento assustada. 

GV: Foi mal não queria te acordar. - Fala e eu olho Manu dormindo do meu lado. 

Carol: Tudo bem, eu não sabia nem onde eu tava. - Falo e ele rir. - Ai meu Deus. - Falo quando percebo que estou apenas de sutiã e um micro short da Manu. Me cubro com as mãos. 

GV: Relaxa, vem. - Me levanta e me puxa pela mão até a cozinha. - Toma café? - Assinto. 

Me sento na mesa e coloco a mão na cabeça sentindo dor, ele faz o café e me entrega um copo. 

GV: Teu marido deixou tu dormir aqui? - Se senta a minha frente. 

Carol: To me separando, to na casa da minha mãe. 

GV: Ah entendi. - Fala e eu o encaro vendo ele olhando pro meus peitos. 

Carol: Ei? Para de olhar. - Cubro com as mãos. 

GV: Foi mal, impossivel não olhar. - Fala rindo.

Termino meu café e me levanto da mesa. 

Carol: Obrigado pelo café. - Me viro e escuto um assobio, continuo andando.

Olho a hora e vejo que ainda ta cedo me deito e me cubro de novo, fico pensando na vida até que GV aparece no meu campo de visão. 

GV: Quero te mostrar um bagulho, bora ali. - Estende a mão. Olho pra Manu que chega babava e seguro a mão dele. Ele me leva pro corredor.

Carol: Oque você ta aprontan... - Ele me beija antes de eu terminar. 

Correspondo seu beijo, ele abre a porta do  quarto e me leva pra dentro ainda me beijando. Paro o beijo pra recuperar ar e ele me encara. 

GV: Faz tempo que eu tava querendo fazer isso. - Sorri pra mim.

Carol: Tu sabe que isso pode dar problema né? - Falo me ajeitando. 

GV: Não corta o clima, deixa isso pra depois. - Me puxa pra cama.

Carol: Não vou transar com você. - Ele me encara. 

GV: Não quero transar com você. - Fala e eu arqueio a sombrancelha. - Quero dizer não agora. Bora conversar? 

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Carolina™ Onde histórias criam vida. Descubra agora